23 out 2017

Estudos destacam presente e futuro da Agricultura de Baixo Carbono em diversas regiões do Brasil: MATOPIBA e Centro-Oeste são destaque

*Fonte: Observatório ABC 

Além de apresentar balanço do Programa ABC, Observatório ABC analisa comportamento das regiões brasileiras, considerando novas estratégias de implementação da agricultura com menos emissão de gases

O Observatório ABC acaba de lançar dois estudos que fazem um importante alerta à estratégia brasileira de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e a região Nordeste Cerrado (MATOPIBA) é destaque. Segundo o estudo “Impactos Econômicos e Ambientais do Plano ABC”, ao considerar “áreas prioritárias” com foco nas regiões com maior degradação, a maior parte da recuperação aconteceria na região Nordeste Cerrado (MATOPIBA), alcançando 6,1 milhões de hectares (Mha). Já no estudo “Análise dos Recursos do Programa ABC”, a região Centro-Oeste também foi destaque. Na safra 2016-17, a região Centro-Oeste continua sendo a que mais captou recursos do Programa ABC, com 31,0% do total contratado. Neste caso ainda, o custo econômico para a sociedade brasileira seria equivalente a retirar R$ 3,71 de consumo de cada habitante para se atingirem as metas de recuperação de pastagens e iLPF.

Estes estudos apontam os caminhos para o Brasil alavancar suas ações para agricultura de baixo carbono e alcançar as metas de recuperação de 15 milhões de hectares (Mha) de pastagens degradadas e a expansão do sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) em 4Mha.

“Os estudos comprovaram que é possível atingir as metas do Plano ABC com desembolsos menores que o previsto, mas o Brasil precisa ajustar o modo como vem lidando com suas estratégias de atuação”, afirma Angelo Gurgel, coordenador do Observatório ABC.

O estudo “Impactos Econômicos e Ambientais do Plano ABC” ainda constatou que independentemente de a alocação dos recursos ser direcionada ou não para as áreas prioritárias, o Plano ABC tende a proporcionar maior especialização da região Centro-Oeste na direção da produção pecuária.


02 jul 2015

Dia de Campo no Maranhão trata de tecnologias para redução de CO2 no Matopiba

*Do SENAR Maranhão

Maranhão_CO2

Técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Maranhão (SENAR-MA) participaram esta semana, no município de São Raimundo das Mangabeiras, do I Encontro de Integração Lavoura Pecuária Floresta e do Plano ABC na região do Matopiba.

O Encontro ocorreu na fazenda Santa Luzia, do produtor Osvaldo Massao, situada a 25 quilômetros da sede, e que atualmente funciona como referência para ambos os projetos. O objetivo do encontro foi essencialmente mostrar as tecnologias ILP (Integração, Lavoura e Pecuária) e ILPF (Integração, Lavoura, Pecuária e Floresta) aplicadas com sucesso naquela área rural.

Participaram do evento a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Meio Norte, Cocais, Floresta e Cerrados, representantes da prefeitura local, lideranças políticas e produtores rurais. Do SENAR-MA participaram a veterinária Aline Saldanha e o gerente de Assistência Técnica, o agrônomo Epitácio Rocha, além dos supervisores do Mapito, Rozalino Aguiar Júnior e Edivaldo Franco Amorim.

Luiz Coelho, gestor do projeto Plano ABC (Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura), também participou do dia de campo de forma efetiva.

De acordo com técnicos e pesquisadores da Embrapa, a iniciativa serve para que outras instituições percebam a importância de uma atividade caracterizada de baixa emissão de carbono, aliando sustentabilidade, produtividade e rentabilidade.

Ainda de acordo com os organizadores do evento, até o final deste ano, serão realizados no estado dois seminários sobre o Plano ABC, cuja função é sensibilizar seus participantes sobre a importância deste programa para o estado. ”A nossa participação nesse dia de campo em São Raimundo das Mangabeiras foi importante para estreitarmos as relações entre as instituições parceiras na divulgação e promoção das práticas produtivas de baixa emissão de carbono, fundamentais no contexto do agronegócio”, destacou a veterinária do SENAR, Aline Saldanha.