22 nov 2017

Assistência Técnica e Gerencial do SENAR muda realidade de produtor em Mato Grosso do Sul

*Por Sistema CNA/SENAR 

 

Campo Grande, MS (21/11/17) – A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) mudou os rumos da propriedade da família Vilela Assunção em Paranaíba, Mato Grosso do Sul. Há quatro anos, os produtores Manoel Vital e o neto José Renato Vilela Assunção decidiram investir na recuperação de pastagens degradadas e entraram para o programa Mais Inovação, do SENAR/MS.

A Fazenda da família foi um dos destinos da comitiva do Projeto ABC Cerrado na segunda (20). Representantes do SENAR Nacional, SENAR/MS, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Embrapa e Banco Mundial visitaram a propriedade para conhecer in loco os resultados da Assistência Técnica e Gerencial.

A família Vilela tem 1,5 mil animais para recria e terminação. Começaram a recuperar a pastagem, inicialmente, em uma área de 48 dos 700 hectares da propriedade. Hoje, já são 350 hectares recuperados, com resultados que apontam pastagens mais vigorosas, animais mais sadios e um ciclo de engorda mais curto.

Os produtores entraram para o Mais Inovação depois de um dia de campo no município de Três Lagoas onde conheceram uma propriedade atendida pelo programa. Para José Renato Vilela Assunção, esse foi o pontapé para o sucesso da Fazenda Boa Esperança, propriedade da sua família.

Produtor José Renato Vilela Assunção

“Essa visita gerou curiosidade em nós e, a partir daí, decidimos investir. Nesses quatro anos de Assistência Técnica, tivemos excelentes resultados como ganho de peso dos animais e maior taxa de lotação dentro da propriedade, liberando automaticamente o restante da área para outros tipos de animais e também para aumento da qualidade das outras áreas”, explicou.

Na avaliação da Coordenadora da Área Técnica do SENAR/MS, Mariana Urt, o início da ATeG na propriedade da família Vilela Assunção foi um desafio, por ser o início de um processo de sucessão familiar.

“O neto estava disposto a inovar, mas o avô tinha certa resistência. Após o segundo ano de acompanhamento e resultados positivos o trabalho fluiu, mas sempre aliando novas tecnologias com a experiência do senhor Manoel. Essa visita que fizemos foi muito importante para eles, pois se sentiram valorizados e perceberam que realmente estão no caminho certo”.

O gestor do Projeto ABC Cerrado no SENAR Nacional, Mateus Tavares, destacou a importância de o produtor querer a inovação na propriedade para que os resultados apareçam. A Assistência Técnica e Gerencial é uma das etapas do projeto em cinco estados que ofertam o ABC Cerrado: Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

“É preciso alinhar a Assistência Técnica com o trabalho do produtor, que precisa querer inovar. Assim, será possível alcançar resultados tão bons quanto o que observamos na Fazenda Boa Esperança”.

A comitiva visita nesta terça (21) uma outra propriedade, no município de São Gabriel do Oeste, para conhecer os resultados do Projeto ABC Cerrado.


16 nov 2017

SENAR apresenta resultados da segunda fase do ABC Cerrado

 

 O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) recebeu o novo gerente do Projeto ABC Cerrado no Banco Mundial, Maurízio Guadagni, na terça (14) para mostrar os resultados obtidos com o projeto.

O coordenador do ABC Cerrado no SENAR, Mateus Tavares, apresentou as formas de atuação do SENAR no Brasil e fez um panorama das tecnologias de baixa emissão de carbono: Recuperação de Pastagens Degradadas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, Florestas Plantadas e Sistema Plantio Direto.

Coordenador do ABC Cerrado no SENAR, Mateus Tavares

“A maior procura é pela capacitação em Recuperação de Pastagens Degradadas com 83% da demanda, seguida da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com 11% do interesse dos produtores do bioma Cerrado”, explicou Tavares.

“Mais de 1.600 propriedades rurais de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Tocantins recebem a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do SENAR no projeto”, acrescentou Tavares.

Janei Resende

“Estamos satisfeitos com os resultados que conseguimos alcançar até o momento”, destacou Janei Resende, coordenadora de Projetos e Programas Especiais da Diretoria de Educação Profissional e Promoção Social (DEPPS) do SENAR.

A Diretora de Educação Profissional e Promoção Social do SENAR, Andrea Barbosa, explicou ao gerente do Banco Mundial que os Sindicatos Rurais são os principais parceiros do SENAR para a execução das ações nos estados.

“Eles conhecem as propriedades e as particularidades de cada local. Isso ajuda o SENAR a chegar aos produtores para oferecer as capacitações”, afirmou Andrea.

Andrea Barbosa

Ela explicou ao gerente do Banco Mundial é que a ideia é que o produtor participe das capacitações do ABC Cerrado, receba ATeG por um determinado período e, posteriormente, desenvolva as atividades agropecuárias com o conhecimento adquirido com o SENAR.

Maurízio Guadagni

Maurízio Guadagni afirmou que a proposta do projeto “é muito interessante”. “Vamos fazer tudo o que for possível para ampliá-lo e levar tecnologias para outras áreas”, destacou.

Saída a campo – No domingo (19), Guadagni segue em missão ao Mato Grosso do Sul junto com equipes do SENAR, do Ministério da Agricultura e da Embrapa para conhecer os resultados em campo.  Serão visitadas propriedades atendidas pelo Projeto ABC Cerrado e recebem a ATeG do SENAR há um ano.

As inscrições para as capacitações do Projeto ABC Cerrado continuam abertas e serão mais de 2.000 vagas em 2018.

Para informações sobre os pré-requisitos e efetivar a inscrição, acesse:

http://www.senar.org.br/pre-inscricao-do-processo-de-mobilizacao


23 out 2017

Estudos destacam presente e futuro da Agricultura de Baixo Carbono em diversas regiões do Brasil: MATOPIBA e Centro-Oeste são destaque

*Fonte: Observatório ABC 

Além de apresentar balanço do Programa ABC, Observatório ABC analisa comportamento das regiões brasileiras, considerando novas estratégias de implementação da agricultura com menos emissão de gases

O Observatório ABC acaba de lançar dois estudos que fazem um importante alerta à estratégia brasileira de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e a região Nordeste Cerrado (MATOPIBA) é destaque. Segundo o estudo “Impactos Econômicos e Ambientais do Plano ABC”, ao considerar “áreas prioritárias” com foco nas regiões com maior degradação, a maior parte da recuperação aconteceria na região Nordeste Cerrado (MATOPIBA), alcançando 6,1 milhões de hectares (Mha). Já no estudo “Análise dos Recursos do Programa ABC”, a região Centro-Oeste também foi destaque. Na safra 2016-17, a região Centro-Oeste continua sendo a que mais captou recursos do Programa ABC, com 31,0% do total contratado. Neste caso ainda, o custo econômico para a sociedade brasileira seria equivalente a retirar R$ 3,71 de consumo de cada habitante para se atingirem as metas de recuperação de pastagens e iLPF.

Estes estudos apontam os caminhos para o Brasil alavancar suas ações para agricultura de baixo carbono e alcançar as metas de recuperação de 15 milhões de hectares (Mha) de pastagens degradadas e a expansão do sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) em 4Mha.

“Os estudos comprovaram que é possível atingir as metas do Plano ABC com desembolsos menores que o previsto, mas o Brasil precisa ajustar o modo como vem lidando com suas estratégias de atuação”, afirma Angelo Gurgel, coordenador do Observatório ABC.

O estudo “Impactos Econômicos e Ambientais do Plano ABC” ainda constatou que independentemente de a alocação dos recursos ser direcionada ou não para as áreas prioritárias, o Plano ABC tende a proporcionar maior especialização da região Centro-Oeste na direção da produção pecuária.


03 out 2017

Técnicos do ABC Cerrado do Maranhão recebem capacitação sobre SisATeG

*Por SENAR/MA

Técnicos de campo que atuam no Projeto ABC Cerrado, no Maranhão, acabam de receber treinamento para utilizar o SISATeG, software que permite o registro e acompanhamento das ações da Assistência Técnica e Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).

A ferramenta vai permitir que os técnicos registrem os dados produtivos e econômicos do produtor e das propriedades assistidas, além de torná-las mais eficientes para a obtenção de índices individuais e coletivos dos produtores assistidos.

As instruções feitas à equipe participante foram passadas pelos supervisores do Projeto ABC Cerrado e da Metodologia de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), treinados recentemente por profissionais do SENAR Brasil.
“Com a nova ferramenta, esperamos melhorar ainda a ATeG ofertada aos produtores atendidos”, disse Aline Saldanha coordenadora do Projeto ABC Cerrado no Maranhão.

Dia de Campo
A fase II do programa ABC Cerrado, teve seu início em setembro de 2017, com previsão de finalizar em 18 meses. Os técnicos já fizeram suas visitas às propriedades dos municípios de Timbiras, Santa Luzia, Esperantinópolis, Lago dos Rodrigues, Grajaú, Sítio Novo, Itapecuru-Mirim, Lago dos Rodrigues, Tuntum, São João dos Patos, Pastos Bons, Coroatá, Pirapemas, São Domingos do Maranhão e Vargem Grande.

A primeira atividade dos novos grupos de produtores assistidos pelo ABC Cerrado foi o Dia de Campo ocorrido em agosto, na Fazenda Alferes, no município de Presidente Dutra, onde viram in loco experiências positivas das tecnologias aplicadas pelos técnicos do Senar. Após essa ação muitos deles deram início à implantação dessas ferramentas em suas propriedades.


12 set 2017

SENAR contribui para preservação do Bioma Cerrado por meio do Projeto ABC Cerrado

Mapa mostra distribuição dos produtores atendidos pelo projeto nos oito estados que fazem parte da iniciativa.

O SENAR contribui para o desenvolvimento da agropecuária e do Cerrado brasileiros por meio da capacitação de produtores rurais nas tecnologias de baixa emissão de carbono com foco na produção sustentável. Esse é o Projeto ABC Cerrado, que iniciou em agosto de 2017 a segunda fase da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) para mais 400 propriedades rurais nos estados de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

Este ano, o SENAR já capacitou 1.370 produtores em 110 turmas nos oito estados que fazem parte da iniciativa: Distrito Federal e nos estados da Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Piauí e Tocantins. A tecnologia mais procurada é a Recuperação de Pastagens Degradadas, seguida da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). “A procura pela Recuperação de Pastagens confirma a tendência com a tomada de recursos da linha de crédito do ABC, onde a maioria do recurso é destinada a essa tecnologia”, explica o coordenador do ABC Cerrado, Mateus Tavares.

Segundo ele, a degradação das pastagens acontece principalmente pelo manejo inadequado da pastagem como, por exemplo, as altas taxas de lotação do pasto aliada a uma baixa prática de reposição de nutrientes nos solos. “A capacitação do SENAR vem ensinar ao produtor exatamente isso, a fazer o manejo adequado da produção de forrageira e a nutrir o solo para mantê-lo saudável e garantir a alimentação do rebanho.”

Tavares reforça que o SENAR vai realizar ainda 80 turmas para cumprir a meta deste ano na segunda fase do projeto. “A execução do projeto está dentro da meta para a fase. Agora estamos coletando os questionários de linha de base que vão subsidiar a pesquisa que indicará a efetividade da capacitação e da ATeG na implantação das tecnologias ABC nas propriedades rurais”, conta. Os questionários serão aplicados em Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Tocantins e Maranhão. “Também estamos promovendo dias de campo para apresentação de resultados com produtores atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial na fase 1”, completa.

O Projeto ABC Cerrado é uma parceria do SENAR com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Embrapa, com recursos do Programa de Investimentos em Florestas do Banco Mundial. A iniciativa visa sensibilizar o produtor rural para a utilização de práticas agrícolas de baixa emissão de carbono. As tecnologias são Recuperação de Pastagens Degradadas, Integração Lavoura-Pecuária Floresta, Sistema Plantio Direto e Florestas Plantadas. Do início do projeto até agora, o SENAR já capacitou mais de três mil produtores e 1.570 propriedades receberam Assistência Técnica e Gerencial.