04 ago 2015

GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS ANUNCIA PLANO PARA REDUZIR EMISSÃO DE CARBONO

* Por Leandra Felipe, da Agência Brasil/EBC

poluição

O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou ontem, dia 3 de agosto, um plano que pretende reduzir em 32% a emissão de carbono das centrais termoelétricas até 2030. O chamado “Plano Energia Limpa”, ou Clean Power Plan, propõe um cronograma de ações para minimizar o impacto do aquecimento global no mundo.

Obama manteve o discurso já adotado, anteriormente, em defesa de adaptação às mudanças climáticas. “Não há maior ameaça para as futuras gerações do que as alterações do clima, e isso também é uma ameaça à segurança dos Estados Unidos”, afirmou.

Se for atingida, a meta de 32% de redução deverá fazer com que as centrais termoelétricas voltem aos níveis de emissão de dióxido de carbono emitidos em 2005.

Durante a apresentação do plano, em uma cerimônia na Casa Branca, Obama disse que as termoelétricas são responsáveis por um terço da contaminação total por carbono em território norte-americano, e que, por isso, a decisão é considerada uma das mais importantes tomadas até agora pelo país.

Entretanto, o plano precisa do apoio do Congresso, majoritariamente republicano na atual legislatura. Alguns senadores já se posicionaram de forma contrária a adoção das medidas alegando que haverá redução de postos de trabalho e que os custos serão muito elevados para a economia norte-americana.

Ao apresentar o plano, Obama rebateu os argumentos já conhecidos, e disse que as mudanças climáticas são um problema para as futuras gerações. “Não há um plano B neste assunto. Temos que nos adaptar”, afirmou.

Além disso, o presidente disse que as empresas terão tempo e um cronograma “flexível” para se adaptarem às novas normas fixadas. O plano anunciado por Obama era esperado dentro do país e também pela comunidade internacional, em um momento em que as Nações Unidas se preparam para a Conferência do Clima de Paris, a COP 21.

O evento será realizado em dezembro e os países do mundo tentaram, mais uma vez, assinar um protocolo global e um plano conjunto para combater os efeitos das mudanças climáticas.


02 jul 2015

Dia de Campo no Maranhão trata de tecnologias para redução de CO2 no Matopiba

*Do SENAR Maranhão

Maranhão_CO2

Técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Maranhão (SENAR-MA) participaram esta semana, no município de São Raimundo das Mangabeiras, do I Encontro de Integração Lavoura Pecuária Floresta e do Plano ABC na região do Matopiba.

O Encontro ocorreu na fazenda Santa Luzia, do produtor Osvaldo Massao, situada a 25 quilômetros da sede, e que atualmente funciona como referência para ambos os projetos. O objetivo do encontro foi essencialmente mostrar as tecnologias ILP (Integração, Lavoura e Pecuária) e ILPF (Integração, Lavoura, Pecuária e Floresta) aplicadas com sucesso naquela área rural.

Participaram do evento a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Meio Norte, Cocais, Floresta e Cerrados, representantes da prefeitura local, lideranças políticas e produtores rurais. Do SENAR-MA participaram a veterinária Aline Saldanha e o gerente de Assistência Técnica, o agrônomo Epitácio Rocha, além dos supervisores do Mapito, Rozalino Aguiar Júnior e Edivaldo Franco Amorim.

Luiz Coelho, gestor do projeto Plano ABC (Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura), também participou do dia de campo de forma efetiva.

De acordo com técnicos e pesquisadores da Embrapa, a iniciativa serve para que outras instituições percebam a importância de uma atividade caracterizada de baixa emissão de carbono, aliando sustentabilidade, produtividade e rentabilidade.

Ainda de acordo com os organizadores do evento, até o final deste ano, serão realizados no estado dois seminários sobre o Plano ABC, cuja função é sensibilizar seus participantes sobre a importância deste programa para o estado. ”A nossa participação nesse dia de campo em São Raimundo das Mangabeiras foi importante para estreitarmos as relações entre as instituições parceiras na divulgação e promoção das práticas produtivas de baixa emissão de carbono, fundamentais no contexto do agronegócio”, destacou a veterinária do SENAR, Aline Saldanha.