01 jul 2016

Instrutores do ABC Cerrado no Canal do Produtor TV

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A visita técnica de instrutores do SENAR na Embrapa Cerrados, em Brasília, foi tema de reportagem do Canal do Produtor TV nesta quinta-feira, 30. Com palestras de pesquisadores da unidade, os participantes conheceram de perto as tecnologias integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistema Plantio Direto. Os profissionais são da Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais e Piauí, quatro, dos oito estados que compõe o Projeto ABC Cerrado. Eles vão capacitar produtores rurais em quatro tecnologias de baixa emissão de carbono atendidas pelo ABC.

Assista a reportagem na íntegra: 


29 jun 2016

Visita técnica proporciona contato com tecnologias ABC e troca de experiências

*Do SENAR Brasil

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Os instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) que atuam no Projeto ABC Cerrado conheceram de perto, nesta quarta-feira (29), as tecnologias de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistema Plantio Direto na unidade da Embrapa Cerrados, em Brasília. A visita técnica faz parte da capacitação que acontece durante toda esta semana na Sede do Sistema CNA/SENAR.

Além de ver de perto como funcionam as tecnologias, os instrutores participaram de palestras dos pesquisadores da Embrapa sobre os experimentos realizados e os resultados alcançados. “Recebemos muitas informações novas, de tecnologias que eu particularmente ainda não conhecia. Está sendo muito bom e poderei levar essas novidades para minha região e incentivar os produtores a adotarem essas tecnologias, porque atualmente ainda estamos atuando apenas com recuperação de pastagens”, conta o instrutor Danilo Alves Pereira, do SENAR Bahia.

Sebastião Pedro da Silva

O chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro da Silva, destacou a importância dos instrutores terem esse contato com as tecnologias de baixa emissão de carbono e ressaltou qual delas é, para ele, a que está em evidência. “A integração Lavoura-Pecuária-Floresta é a tecnologia que está mudando e vai continuar mudando o patamar da produtividade brasileira pelas suas características produtivas”, disse.

Os instrutores saíram da visita animados com o conteúdo ministrado, que tratou também de forragicultura para recuperação de pastagens e plantas de cobertura para Sistema Plantio Direto.

Paulo Eugênio Cordeiro

Para o instrutor do SENAR Minas Gerais Paulo Eugênio Cordeiro, as tecnologias ABC vão ajudar o produtor a fazer melhor uso da terra, e a instrutora Alaise Lopes Martins acredita que no seu estado, o Piauí, a Recuperação de Pastagens vai se destacar entre tecnologias. “Isso vai acontecer devido à realidade do estado, não que as outras três tecnologias também não sejam importantes. De todo modo, o conhecimento adquirido nessa capacitação está nos dando embasamento para tentarmos provar para o produtor os ganhos que ele terá na produção adotando as tecnologias ABC e protegendo o meio ambiente, que é o que todos nós queremos.”

Ronaldo Trecenti

Na visão de Ronaldo Trecenti, consultor do SENAR em iLPF, que ministra o treinamento junto com outros dois profissionais,  a visita técnica na Embrapa fecha com chave de ouro o treinamento. “O que está sendo visto aqui é pesquisa em andamento, não publicada, essa experiência não está catalogada. O aluno não vai ver isso na faculdade nem em apostilas, só vindo aqui para presenciar, conversar e trocar experiências. Estar aqui é fundamental para eles que vão atuar levando capacitação para o produtor rural. Eu considero que a visita técnica é fechar o treinamento com chave de ouro.”

A capacitação dos instrutores ainda segue até sexta-feira, 1º de julho. Eles ainda terão aula sobre iLPF e Sistema Plantio Direto. “Após o treinamento os instrutores estarão prontos para ir a campo. Este é o segundo treinamento de instrutores e objetiva a atualização e formação de novos colaboradores para o projeto”, completa Mateus Tavares, coordenador do Projeto ABC Cerrado no SENAR.


29 jun 2016

Projeto ABC Cerrado é assunto do quadro SENAR Responde do Canal do Produtor TV

*Do SENAR Brasil

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O Projeto ABC Cerrado foi assunto do quadro SENAR Responde do Canal do produtor TV dessa terça-feira (28/06). O coordenador do projeto, Mateus Tavares, explicou detalhes e tirou dúvidas sobre a iniciativa, que prevê a disseminação de práticas de agricultura de baixa emissão de carbono na agropecuária.

Numa ação conjunta com o Ministério da Agricultura e Embrapa, o SENAR desenvolve o Projeto ABC Cerrado com recursos do Banco Mundial, sensibilizando produtores de oito estados do bioma Cerrado.

Assista ao vídeo:


28 jun 2016

SENAR atualiza instrutores nas tecnologias ABC

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Mudar a atitude e o comportamento do produtor diante das tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono (ABC) para produzir mais e melhor, protegendo o meio ambiente, é o desafio dos instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) que atuam nas capacitações do Projeto ABC Cerrado. Para isso, profissionais de quatro dos oito estados que compõe o projeto: Piauí, Distrito Federal, Bahia e Minas Gerais participam esta semana, em Brasília, de uma atualização nas quatro tecnologias atendidas pelo ABC (Sistema Plantio Direto, Recuperação de Pastagens Degradadas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Florestas Plantadas). O ABC Cerrado é promovido pelo SENAR em parceria com a Embrapa, Ministério da Agricultura (MAPA) e com recursos do Banco Mundial.

“O SENAR procura sempre aperfeiçoar o conhecimento dos instrutores para levarem conteúdos atuais aos produtores. Esta semana, participam os profissionais dos estados que não estão incluídos no componente de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) e vão oferecer aos produtores apenas as capacitações, a exceção de Minas Gerais que participa dessa atualização também”, explica o coordenador do Projeto ABC Cerrado, Mateus Tavares.

Para o instrutor do SENAR Piauí, Josenildo da Silva Oliveira, o treinamento é importante porque dá embasamento para a capacitação dos produtores. “Nós levamos conhecimento para eles para que possam aderir às tecnologias do ABC e melhorar a propriedade rural fazendo, por exemplo, o manejo adequado das pastagens e a correção do solo, para ter ganhos não só econômicos, mas também sociais e ambientais.”

Segundo Oliveira, as capacitações de produtores já começaram no estado com a tecnologia de Recuperação de Pastagens Degradadas. “Eles recepcionaram muito bem o ABC, porque não conheciam as tecnologias, tudo é novidade. Ao voltar, já darei o último módulo do curso e já será um grande ganho se ao final eu conseguir que eles preparem o solo, manejem adequadamente a pastagem e respeitem a hora de entrada e saída dos animais no pasto.”

O treinamento é ministrado pelos consultores masters do projeto Alex Melotto, Moacir Medrado e Ronaldo Trecenti. Neste primeiro dia, os instrutores participam de uma aula sobre a tecnologia Recuperação de Pastagens Degradadas. “É preciso entender o produtor, se colocar no lugar dele. É necessário gastar um tempo para ouvir suas demandas e só depois disso ajudá-lo, porque você irá construir o conhecimento com ele e não para ele”, observa Ronaldo Trecenti.

O curso em Brasília segue até sexta-feira, 1º. Na quarta (29), os instrutores farão uma visita à Embrapa Cerrados para conhecer as tecnologias disponíveis na unidade, como Sistema Plantio Direto e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF).


17 jun 2016

Recuperação de pastagens degradadas aumenta produtividade em até quatro vezes

Por SENAR-MS*

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A recuperação de pastagens degradadas é uma das quatro tecnologias produtivas propostas pelo projeto ABC Cerrado formulado com objetivo de estimular a sustentabilidade aliada à rentabilidade na atividade rural. A iniciativa idealizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rura (SENAR)l, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Ministério da Agricultura e Banco Mundial oferecerá capacitação profissional e assistência técnica para 400 produtores rurais participantes em Mato Grosso do Sul.

O projeto foi implantado em 2015 com a finalidade de atender inicialmente oito estados brasileiros do Bioma Cerrado, promovendo quatro processos tecnológicos: ILPF – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta, Sistema de Plantio Direto, Florestas Plantadas e Recuperação de Pastagens Degradadas. Nos meses de maio e junho, a equipe de técnicos de campo responsável pela etapa de orientação nas propriedades recebeu capacitação específica sobre cada um dos temas citados.

A Fundação MS realiza a consultoria máster do projeto, com  uma equipe de profissionais que treinou os técnicos de campo do SENAR/MS. Um dos especialistas é o diretor-executivo da fundação, Alex Melotto. Ele relata que a reforma ou recuperação de uma pastagem impacta no aumento da produtividade em até quatro vezes. “Uma área bem manejada pode aumentar a produtividade de cinco arrobas de carne por hectare/ano para 20. Além do eminente benefício econômico serão evitadas erosões e perdas por escorrimento superficial”, aponta o especialista.

Melotto detalha ainda as características de um pasto degradado e quais motivos que aceleram o processo: “A degradação é um processo contínuo que precisa ser impedido pelo produtor rural e isso requer atenção a detalhes que se destacam no cenário como redução na capacidade de suporte dos animais e a baixa qualidade da forragem. Visualmente podemos notar áreas de solo exposto onde a planta de capim morreu, presença de ervas daninhas invasoras e pragas como cupinzeiros”, e complementa: “ As interferências climáticas e o manejo inadequado são os principais fatores para o empobrecimento do terreno”.

Ações 2016 do ABC Cerrado – O cronograma de trabalho para este ano começou com a contratação de técnicos de campo e inscrições para os produtores rurais interessados em participar do projeto. No mês de maio, o SENAR/MS iniciou oito turmas de capacitação nos municípios de Campo Grande, Dourados, Inocência, Nioaque e Paranaíba. Com 56 horas/aula de duração, o primeiro grupo deve qualificar 100 produtores.

Na avaliação do superintendente do SENAR/MS, Rogério Beretta, a iniciativa favorecerá um setor regional cada vez mais produtivo e eficiente. “A regional de Mato Grosso do Sul foi pioneira em oferecer assistência técnica ligada a sustentabilidade do manejo, com o programa Mais Inovação. O ABC Cerrado consolidará um trabalho estruturado há quatro anos, em 31 municípios”, observa.

É importante reforçar que quanto mais avançado o estágio de degradação, mais caro será o custo para reforma ou recuperação. Nas fases iniciais, uma adubação de manutenção pode resolver o problema e custa em média R$ 500 por hectare. No entanto, em casos mais graves, o manejo compreenderá utilização de maquinário para trabalhar o solo, elevando os custos para até R$ 5 mil.

A informação fornecida pelo consultor da Fundação MS aponta também quais as melhores forrageiras para se cultivar levando em conta o custo benefício. “A escolha das espécies de capim dependerá da região, solo e clima. A Embrapa Gado de Corte, por exemplo, possui uma extensa lista de cultivares, em especial dos gêneros BRachiaria e Panicum que são adequados para todas as regiões de nosso Estado”, argumenta Melotto.