12 abr 2016

Seminários para o Projeto ABC Cerrado continuam no Maranhão

Do SENAR Maranhão*

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Produtores do município de Codó, no Maranhão, participaram do seminário de sensibilização dos programas ABC Cerrado e Crédito Rural Orientado, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais e da prefeitura de Codó.

As palestras foram ministradas pelos técnicos de campo do SENAR, Egon Bastos de Oliveira e Rozalino Aguiar. Eles falaram da importância dos programas e abordaram a metodologia de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR (ATeG). Foram esclarecidos o funcionamento de cada um, o perfil do produtor que pode ser enquadrado e as condições de desenvolvimento.

“Estamos percorrendo os municípios maranhenses, tanto aqueles do Bioma Cerrado, quanto os que estão incluídos no atendimento do Mapito. O nosso trabalho aqui é justamente orientar os produtores rurais quanto às informações de como proceder junto aos bancos, e quanto à sua produção no campo. A preocupação do SENAR com isso, não é somente com a produção, mas com o gerenciamento do trabalho realizado no campo”, disse o superintendente do SENAR, Luiz Figueiredo, ao afirmar que espera colocar à disposição dos produtores, o crédito rural orientado, mas acima de tudo, assistido – modalidade de suma importância para a classe produtora.

Além dos produtores convidados, participaram também o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Almir Sampaio Silva, o presidente da Associação dos Criadores de Codó, Iêdo Barros e o gerente geral do Banco do Brasil de Codó, José de Ribamar Ribeiro.

Projetos financiados

“O programa Crédito Rural surgiu depois da aplicação, pelo SENAR, do Mapito, quando foi levantada a necessidade dos produtores terem seus projetos elaborados por especialistas, (projetistas), com assistência técnica garantida para a utilização correta e eficiente do recurso”, destacou o técnico de campo Rozalino Aguiar, acrescentando que o produtor se sente mais seguro em investir e com mais segurança.

Os seminários ocorrem desde fevereiro e seguem até o final deste mês. O próximo passo será treinar técnicos por meio de capacitação específica para atuarem junto às propriedades no programa ABC Cerrado.


15 mar 2016

Seminário do projeto ABC Cerrado será realizado hoje, em Patos de Minas

*Da Ascom SENAR Minas

Seminário realizado em Uberaba, em setembro de 2015.

Seminário realizado em Uberaba, em setembro de 2015

Depois de passar por Unaí, o seminário de sensibilização do Projeto ABC Cerrado será realizado nesta terça-feira, 15, em Patos de Minas, onde mostrará aos produtores da região que é possível fazer agricultura sustentável, livre dos gases que provocam o efeito estufa, e ainda obter bons rendimentos com isso. O evento acontece a partir das 13h30 no Auditório do Sindicato dos Produtores Rurais de Patos de Minas (Parque de Exposições). Após Patos de Minas, o seminário segue para Araxá, onde será realizado dia 17.

O objetivo dos seminários é apresentar o projeto, que promove a agricultura com baixa emissão de carbono, explicando seus conceitos e mostrando o uso e as vantagens destas tecnologias para o produtor rural, de maneira que ele tenha retorno econômico e ainda preserve o meio ambiente.

Com o tema “Produção com preservação nos campos – Bioma Cerrado”, os eventos trarão informações detalhadas sobre as etapas do projeto e também sobre linhas de crédito para que o produtor interessado possa implantar os processos em sua propriedade.

Os interessados podem obter mais informações e se inscrever nos locais dos seminários, ou antecipadamente, pelos telefones (31) 3074-3080 ou pelo e-mail abc@senarminas.org.br.


03 fev 2016

SENAR Bahia realiza seminário sobre Projeto ABC Cerrado no Oeste do Estado

* Do SENAR Bahia

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Evento semelhante foi realizado em Barreiras (BA) no ano passado

Com objetivo de sensibilizar os produtores rurais baianos sobre o projeto ABC Cerrado, o SENAR Bahia realizará nos dias 24 e 25 de fevereiro, nos municípios de Wanderley e Formosa do Rio Preto, um seminário de mobilização. Nesse encontro com os produtores rurais serão explicados os principais pontos do projeto que é fruto de uma parceria do SENAR com o Ministério da Agricultura e Embrapa cujo objetivo é disseminar práticas de agricultura de baixa emissão de carbono, com recursos do Banco Mundial.

Os interessados devem procurar os sindicatos de cada município. Nos seminários, os produtores já poderão realizar a pré-inscrição no projeto. O SENAR é o responsável pela formação dos instrutores, técnicos de campo, pelos cursos para produtores rurais e pela assistência técnica nas tecnologias incentivadas pelo programa: Sistema Plantio Direto, Florestas Plantadas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Recuperação de Pastagens Degradadas.

O projeto ABC foi criado com o objetivo de contribuir para a redução dos gases de efeito estufa no território nacional. “É um programa que tem uma missão extremamente importante de incentivar o produtor rural a utilizar práticas de agricultura de baixa emissão de carbono, com retorno econômico e preservação do meio ambiente”, explica a superintendente do SENAR Bahia, Carine Magalhães.

A meta do ABC Cerrado é alcançar 12 mil propriedades e selecionar 1.600 produtores que receberão assistência técnica durante 18 meses, de forma totalmente gratuita. As vagas são limitadas. Os produtores rurais interessados em participar do programa já podem também antecipar as inscrições através do:

www.senar.org.br/pre-inscricao-do-processo-de-mobilizacao

Assessoria de Comunicação do SENAR Bahia
www.senarbahia.org.br


01 dez 2015

Fórum Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono mostra os benefícios de investir no tratamento dos dejetos animais

*Fonte: Assessoria do Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

 O primeiro evento aconteceu no município de Marechal Cândido Rondon, no Paraná, e levou cerca de 70 pessoas para o auditório da Sicredi Aliança PR/SP

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A equipe do projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono realizou o primeiro fórum com o intuito de destacar a importância do reaproveitamento dos dejetos animais por possibilitar uma produção mais rentável e sustentável. Os produtores do oeste paranaense tiveram a oportunidade de conhecer, no dia 24 de novembro, as vantagens que existem ao adotar as tecnologias para o reaproveitamento dos dejetos na suinocultura.

Na ocasião, o fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Sidney Medeiros, iniciou o fórum mostrando os principais pontos do Plano ABC e do projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono.

“O Plano ABC é o compromisso da agricultura brasileira com a redução de emissões dos gases de efeito estufa. Por meio do Plano pretendemos fazer com que produtores rurais do Brasil todo adotem tecnologias de baixa emissão de carbono, como o tratamento dos dejetos animais”, destacou Medeiros.

Na seqüência, o consultor do projeto Cleandro Pazinato Dias destacou as tecnologias de produção mais limpa na suinocultura brasileira. O tema “Geração de renda a partir dos dejetos da suinocultura: biofertilizante, biogás e energia elétrica” foi abordado pelo consultor Fabiano Coser.

“O aproveitamento econômico dos resíduos na produção de suínos é importante, hoje existem tecnologias que permitem total economia tanto dos efluentes, seja na forma de biofertilizante líquido ou sólido, além da tecnologia para a utilização desses efluentes por meio da biodigestão com a produção do biogás e a transformação em energia térmica e elétrica. Realmente, fecha-se um ciclo com o aproveitamento econômico desses resíduos”, destaca Coser.

O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Paulo Armando Victória de Oliveira, falou sobre a gestão da água, ponto importante na produção de suínos. Ele mostrou os trabalhos desenvolvidos no estado de Santa Catarina. Além disso, ressaltou a compostagem e a produção de biogás utilizando os biodigestores ao mostrar o lado técnico e econômico, a necessidade da utilização e onde se aplica de acordo com o tamanho da propriedade.

Por fim, o engenheiro agrícola do Banco do Brasil, Leandro Capuzzo, destacou as oportunidades de financiamento e as linhas de crédito para as tecnologias de baixa emissão de carbono.

O produtor rural Edison Schneider possui um biodigestor em sua propriedade há oito anos e disse que o Fórum complementa a sua atividade ao participar das palestras e conhecer as novas tecnologias. “Vale apena investir nos dejetos animais, esse processo beneficia tudo na minha produção, sendo muito mais viável economicamente (em três anos ele conseguiu cobrir o investimento) e ambientalmente”, destaca.

O Fórum Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono é uma realização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e conta com o apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), da Embrapa Suínos e Aves e da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).

O segundo Fórum será realizado na capital mineira, Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro, na Associação de Suinocultores do Estado de Minas Gerais- ASEMG.

Uma visita à Usina Hidrelétrica de Itaipu e ao Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás)

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A comitiva do Projeto teve a oportunidade de conhecer o CIBIogás e visitar o Parque Hidrelétrico de Itaipu (PTI) durante a visita ao estado do Paraná.

A CIBiogás é uma instituição científica que atua em prol do desenvolvimento sustentável por meio das energias renováveis, focando no estudo, na utilização e na criação de projetos voltados para o  biogás.

A origem do centro remete à Usina Hidrelétrica de Itaipu pela necessidade de estudar os tipos de energias renováveis para sanar problemas de poluição na sua barragem, devido a dejetos animais despejados inadequadamente por algumas propriedades rurais do Oeste do Paraná. Atualmente, o centro é independente e conta com 17 instituições que atuam direta e indiretamente em projetos de energias renováveis.

Na ocasião, o engenheiro ambiental Luiz Thiago destacou a história e os números do Centro. Ele apresentou o posto para abastecer os carros movidos a biometano, uma novidade no setor, considerado um gás natural, não poluente e originário dos resíduos animais.

O centro conta com 11 unidades demonstrativas voltadas para a produção do biogás, com foco nos pequenos e médios produtores rurais e em cooperativas do Oeste do Paraná.  Além disso, o centro iniciou, este ano, a expansão das atividades para o exterior ao iniciar a implantação da primeira unidade internacional de demonstração, no país vizinho sul-americano, Uruguai.

O Condomínio de Agroenergia para Agricultura Familiar Ajuricaba

Dentre as unidades demonstrativas está o condomínio Ajuricaba. É um projeto inovador que possibilita uma nova visão de trabalhar em equipe por meio do biogás. Uma área agrícola composta por 33 produtores rurais gera energia por meio de dejetos animais e resíduos agrícolas. O intuito do projeto é tratar o dejeto de forma descentralizada dos produtores, cada um produz biogás, que passa por um gasoduto e chega até uma central com um volume maior de gás. O modelo está sendo replicado para outras regiões, como Itapiranda (Santa Catarina) e em San Jose, Uruguai.

*Fonte: Assessoria do Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono
(61) 8598-6889
imprensasuinosABC@gmail.com


22 out 2015

Projeto ABC Cerrado poderá aumentar produtividade no Distrito Federal

* Do SENAR

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Evento aconteceu na sede do SENAR, em Brasília. Fotos: Gustavo Fröner

Território pequeno, mas com grande potencial produtivo, o Distrito Federal poderá aumentar ainda mais os seus índices de produtividade – especialmente de grãos – com a utilização das tecnologias previstas no Projeto ABC Cerrado. Essa foi a principal conclusão do segundo seminário de sensibilização do ABC Cerrado realizado na região. O evento aconteceu nesta quarta-feira (21/10), na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), em Brasília, e contou com a presença do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Conselho Deliberativo doSENAR, João Martins, do secretário executivo do SENAR, Daniel Carrara, e do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (FAPE-DF), Renato Simplício, participaram da abertura do encontro.

“O ABC Cerrado é muito importante para essa região porque as terras são escassas e precisamos motivar o produtor para produzir mais na mesma área. A integração das tecnologias difundidas no projeto é fundamental nesse processo”, ressalta o assessor técnico do SENAR, Rafael Nascimento da Costa, responsável pela apresentação do ABC Cerrado para os participantes do encontro.

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Rafael Nascimento da Costa

As quatro práticas incentivadas pela iniciativa são Sistema Plantio Direto (SPD), Recuperação de Pastagens, Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) e Floresta Plantada (FP). Na opinião do assessor do SENAR,  o plantio direto – que prevê a rotação de culturas, a conservação do solo e da água, a cobertura da terra e o manejo integrado de pragas – e a ILPF são as técnicas com maior potencial de expansão na região.

O seminário também abordou a desmistificação dos conceitos e a aplicabilidade das tecnologias de baixa emissão de carbono. O pesquisador da Embrapa, Paulo Campos Christo Fernandes, e o coordenador de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos do Ministério da Agricultura (Mapa), Elvison Nunes Ramos, foram os outros palestrantes.

Segundo o gerente técnico do ABC Cerrado no Distrito Federal, Anderson Assunção Vieira, a adesão ao projeto vem crescendo gradualmente e a meta de capacitar 500 produtores rurais e técnicos deve ser cumprida até o final do ano. Outros dois seminários devem ocorrer ainda em 2015. “A sensibilidade do público está crescendo a cada dia. Já temos propriedades com interesse em fazer os treinamentos. O projeto ABC Cerrado é uma das nossas ações mais importantes nesse momento. Estamos levando as tecnologias disponíveis no mercado para os produtores e também vamos melhorar a questão ambiental”.

Aceitação na região

Andreia
Andreia Pagnussatt

A médica veterinária, estudante de Agronomia e filha de produtor rural, Andreia Pagnussatt, já trabalhou na elaboração de projetos de agricultura de baixa emissão de carbono e acredita que iniciativas como o ABC Cerrado ajudam a mostrar que a agropecuária é uma atividade viável e com pouco impacto ambiental. Ela conta que o plantio direto é utilizado no cultivo de milho, feijão e soja na propriedade da família, em Planaltina de Goiás, há 15 anos. O próximo passo é investir em florestas plantadas.

“O plantio direto faz a cobertura das pastagens, aumenta a matéria orgânica e a umidade do solo, protege a terra dos raios solares e melhora a descompactação do solo. Também pretendemos plantar eucalipto para a construção de armazéns e para utilizar no secador de grãos”.

Avelino
Avelino de Oliveira Ramos

Avelino de Oliveira Ramos, pequeno produtor de aves e suínos em Brazlândia (DF), disse que conheceu os conceitos de ABC no curso técnico em Meio Ambiente, que ele cursa atualmente. Agora, ele pretende recuperar as pastagens da fazenda do primo. “Ele gastou aproximadamente R$ 20 mil para tratar o pasto há quatro anos e está tudo voltando ao nível de degradação anterior. Quero me aprofundar para ajudar a cuidar dessa área e a implantar florestas de eucalipto na propriedade”, declara.

Assessoria de Comunicação do SENAR
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