14 ago 2015

Municípios goianos integram seminários do Projeto ABC Cerrado

Do SENAR Goiás

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Foto: Jana Tomazelli

Com o objetivo de levar a produtores rurais do estado informações referentes ao Projeto ABC Cerrado, além de promover mobilização de produtores em relação à adesão ao Projeto, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), parceiros na criação do ABC Cerrado, promovem entre os dias 24 de agosto a 18 de setembro os Seminários de Sensibilização do Projeto ABC Cerrado. No total, 15 municípios goianos receberão e participarão das palestras de apresentação do projeto.

Das temáticas tratadas, a programação inclui a apresentação do Projeto, a desmistificação dos conceitos e a aplicabilidade das tecnologias de baixa emissão de carbono, além das vantagens e resultados dessa aplicação. Os seminários também auxiliarão na mobilização dos produtores rurais, dentro do perfil estabelecido.
Das tecnologias a serem apresentadas e adotadas futuramente, o seminário trará esclarecimentos referentes ao Sistema Plantio Direto, à Recuperação de Pastagens Degradadas, à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e às Florestas Plantadas; tecnologias estas propostas pelo Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC). Após a realização dos seminários, o Senar Goiás será o responsável pela formação profissional dos produtores rurais do estado, bem como a capacitação de instrutores e técnicos de campo e a assistência técnica oferecida aos produtores, com foco nas quatro tecnologias citadas.

ABC Cerrado
Com recursos do Programa de Investimento em Florestas (FIP), administrados pelo Banco Mundial, o Projeto ABC Cerrado, parceria entre o Senar, o Mapa e a Embrapa, visa a produção sustentável em áreas já convertidas para uso agropecuário no bioma cerrado. Em si, o objetivo é disseminar práticas de agricultura de baixa emissão de carbono e, além disso, fazer com que produtores rurais se sensibilizem e passem a investir em sua propriedade de forma a ter retorno econômico, mas sempre pensando na preservação ambiental.

O Projeto, como um todo, estrutura-se em três etapas: a primeira refere-se aos seminários de sensibilização, os quais ocorrem em Goiás a partir deste mês. A segunda tem por base as capacitações, onde o Senar Goiás irá executar os cursos referentes às tecnologias do Plano ABC. Após a realização das capacitações, a terceira etapa caracteriza-se pela assistência técnica, onde os produtores que desejam implantar as tecnologias em sua propriedade terão assistência dos técnicos do Senar Goiás, capacitados pela Embrapa, durante um ano e meio.

Sete estados brasileiros, cujos domínios encontram-se sob o bioma cerrado, participam do projeto, sendo eles: Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Piauí, Tocantins, além do Distrito Federal. Porém, apenas Goiás, Tocantins, Minas Gerais e Mato Grosso receberão a assistência técnica pelo período de 1 ano e meio. Do Senar Goiás, o técnico-adjunto Leonnardo Cruvinel ressalta que serão 15 técnicos atendendo em todo o Estado e cada um será responsável por 20 propriedades rurais. Além disso, cada técnico deverá implantar pelo menos uma Unidade de Referência Técnica (URT), para servir de base às demais, e realizar um dia de campo com base em uma das quatro tecnologias propostas.

“Fomentar uma produção mais sustentável é altamente importante, então, quando se trabalha com as quatro tecnologias há uma intensificação da produção com a diminuição de gases do efeito estufa, o que é o intuito do Projeto: produzir cada vez mais e poluindo cada vez menos o meio ambiente e a emissão de gases, e não precisando abrir novas áreas. Além disso, melhorando a renda do produtor rural”, acrescenta Leonnardo.

A execução do projeto se estenderá até julho de 2017, quando se encerrará o recurso de US$ 10,62 milhões do Banco Mundial, após a data o Senar poderá definir e optar por dar continuidade ao projeto. No mesmo ano, relatórios contendo número de produtores atendidos, melhorias na produção e na redução na emissão de gases de efeito estufa, além dos índices alcançados, deverão ser apresentados ao Banco Mundial como espécie de contrapartida.

*Se interessou? Para saber mais e participar basta entrar em contato com o Senar Goiás pelo telefone: (62) 3412-2704 • (62) 3412-2703

Programe-se:
24/08 – Posse
25/08 – Formosa
25/08 – São João Aliança
26/08 – Niquelândia
27/08 – Porangatu
28/08 – São Miguel do Araguaia
09/09 – Cristalina
10/09 – Catalão
11/09 – Morrinhos
14/09 – Itaberaí
14/09 – Jussara
15/09 – Caiapônia
16/09 – Mineiros
17/09 – Rio Verde
18/09 – Quirinópolis

Assessoria de Comunicação do SENAR Goiás
www.sistemafaeg.com.br


13 ago 2015

Em Tocantins, seminários buscam sensibilizar produtores sobre tecnologias de baixa emissão de carbono

*Da Embrapa

to mapa-tocantins-brasilO Projeto ABC Cerrado, que trabalha incentivando a busca de uma agricultura de baixa emissão de carbono, fará nos próximos dias quatro seminários de sensibilização no Tocantins. As cidades escolhidas foram: Gurupi, na região Centro-Sul do estado; Porto Nacional, na região Central; Pedro Afonso, no Centro-Norte; e Araguaína, no Norte do estado.

A Embrapa é uma das instituições que vão participar dos seminários. O pesquisador Rodrigo Almeida e o analista em transferência de tecnologia Pedro Alcântara falarão sobre quatro tecnologias priorizadas para o Tocantins: o sistema de plantio direto; a recuperação de pastagens degradadas; a integração lavoura-pecuária-floresta (Ilpf); e as florestas plantadas.

Rodrigo explica que as quatro tecnologias “são passíveis de interação. Dentre elas, a ILPF é um sistema que engloba todas as outras, ou seja, a ILPF integra pecuária, agricultura e florestas.

Neste sistema, os pastos degradados são recuperados, ficam mais produtivos para maior produção de carne e leite e podem ser utilizados na rotação com agricultura (cultivo de grãos), com grande quantidade de palha para promover o sistema de plantio direto (sem revolvimento do solo, com rotação de culturas e solo coberto com palha, oriundo da dessecação da pastagem)”.

Agregando florestas plantadas ao sistema, de acordo com o pesquisador, “o produtor atinge a plenitude da Ilpf, com cultivo de árvores em renques que, além da produção de madeira para vários fins, promovem conforto (sombras) aos animais que pastejam no espaço entre renques das árvores. Há ainda a opção de cultivo de grãos em plantio direto nos primeiros anos de desenvolvimento da floresta”.

Além da Embrapa, estão previstas as participações do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Grupo Gestor do Plano ABC no Tocantins e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins).

SERVIÇO
Seminários de sensibilização do Projeto ABC Cerrado no Tocantins
Quando e onde:
19/08 em Gurupi
20/08 em Porto Nacional
26/08 em Pedro Afonso
27/08 em Araguaína


24 jul 2015

Primeiro seminário de “Agricultura de Baixo Carbono”, do Projeto ABC Cerrado, é realizado no DF

* Do SENAR

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Visita a área com ILPF foi uma das atrações do seminário. Fotos: Wenderson Araújo

O primeiro seminário de sensibilização do Projeto ABC Cerrado foi realizado nesta quinta-feira (23/7), no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), próximo a Brasília. Mais eventos com o mesmo tema estão previstos para os outros sete Estados participantes do projeto (Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Piauí, Maranhão, Minas Gerais e Bahia) até o dia 24 de setembro.

A proposta do encontro foi desmistificar e divulgar o tema “Agricultura de Baixo Carbono”, o Plano ABC e suas tecnologias, além de apresentar as práticas que serão trabalhadas no projeto – Sistema Plantio Direto (SPD), Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD), Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Floresta Plantada (FP). As atividades foram direcionadas para produtores e trabalhadores rurais, técnicos de cooperativas, sindicatos, associações e entidades ligadas ao setor agropecuário.

Igor
Igor Borges, do SENAR, foi um dos palestrantes do evento

O coordenador técnico do Projeto ABC Cerrado, Igor Orígenes Moreira Borges, foi um dos palestrantes do seminário. Ele explicou a iniciativa, abordou as linhas de ação – seminários de sensibilização, capacitação de produtores e técnicos ligados ao setor, assistência técnica e gerencial do SENAR e avaliação de impacto – e as metas previstas: realização de seminários e 600 treinamentos, em dois anos, com 20 integrantes por turma (12 mil produtores).

“Essas etapas são a semente para o projeto crescer bem. É uma iniciativa piloto que foi pensada de acordo com as demandas de quem vai adotar essas tecnologias. Queremos mostrar que elas são viáveis economicamente e amigas do meio ambiente quando adotadas corretamente”, declara.

A programação também contou com as apresentações “Plano ABC e a Política Nacional sobre Mudanças do Clima – o contexto do Projeto ABC Cerrado”, com a engenheira agrônoma do Ministério da Agricultura, Katia Marzall; e “Tecnologias difundidas no Projeto ABC Cerrado”, ministrada pelo pesquisador da Embrapa Paulo Campos Christo Fernandes; entre outras. Um dos destaques do evento foi a visita a uma área com sistema de integração agricultura-floresta, onde são realizados os cultivos de milho com eucalipto e teca.

Embrapa
Paulo Fernandes, da Embrapa

“É um primeiro contato. Estamos expondo superficialmente as tecnologias para que os produtores possam avaliar se vale a pena adotá-las. Precisamos ser muito cuidadosos para passar bem claramente de que forma essas práticas podem ser úteis para esse público”, ressalta Fernandes.

Em busca de conhecimento

Larissa
Larissa Capobianco Martins

A engenheira agrônoma Larissa Capobianco Martins viajou de Pederneiras, no interior de São Paulo, para buscar mais informações sobre as tecnologias de baixo carbono no evento. Motivada pelo fato da sua família ter adquirido uma área de, aproximadamente, 1.200 hectares no município de São Félix do Tocantins (TO), e ter a intenção de implementar ILPF no local, ela acredita que o Projeto ABC Cerrado e as linhas de crédito especiais do Programa ABC podem contribuir com os produtores que desejam investir na atividade.

“O programa é muito interessante, pois além das técnicas trabalhadas, as taxas de juros e a carência para o pagamento previstas facilitam bastante. No nosso caso, pretendemos fazer ILPF porque poderá contribuir com o solo, que é pouco fértil e nunca foi manejado naquela área, e também pelas vantagens econômicas. Poderemos ter lavoura, gado e floresta juntos, ou seja, algo mais rentável do que uma cultura só”, analisa.

Fabio
Fábio Bonesso Pinheiro

Na pequena propriedade de 36 hectares de Fábio Bonesso Pinheiro e do seu irmão, em Vila Boa de Goiás (GO), a técnica de ILPF já vem trazendo resultados animadores na produção de leite. Segundo ele, o sombreamento e a pastagem proporcionaram um aumento aproximado de 80% na quantidade de leite fornecido pelas 10 vacas da fazenda. Hoje, com uma produção média de 250 litros/dia, a vontade da dupla é ampliar de 12 para 24 hectares a área com o sistema integrado.

“Conheci a ILPF há alguns anos aqui no PAD-DF e decidi experimentar na minha propriedade. A sombra diminuiu o estresse dos animais e a quantidade de leite produzida saltou. O que falta é a informação certa e os resultados chegarem no produtor. Quem não tem interesse em ir atrás, não fica sabendo”, alerta.

Paulo
Paulo Roberto Bonato

Produtor de grãos no PAD-DF e em Cristalina (GO), Paulo Roberto Bonato utiliza o plantio direto em “100%” da sua área, de 800 hectares. Na opinião dele, o seminário foi importante para “abrir leques” e mostrar novas tecnologias e práticas para os produtores, mas é fundamental que cada um avalie a sua realidade e as características do seu negócio antes de optar por uma delas.

“Tudo depende de um planejamento bem feito. Aventureiro, hoje, não dá mais. As tecnologias são viáveis e estão à disposição de todos, mas o produtor tem que ver aquela que se enquadra nas suas condições. Já utilizo plantio direto há muito anos e é uma prática que, para o meu tipo de produção, oferece muitas vantagens”.

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17 jul 2015

SENAR organiza capacitação sobre Plano ABC

*Do Canal Rural

Um grupo de 150 agricultores familiares do Distrito Federal participou nesta quinta, dia 16, em Brasília, de um seminário sobre o Plano ABC, programa do governo federal que incentiva, por meio de crédito com juros subsidiados, a produção com baixa emissão de carbono.

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17 jul 2015

SEMINÁRIO DEBATE AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO COM PRODUTORES RURAIS DO DISTRITO FEDERAL

* Do SENAR
O Projeto ABC Cerrado foi tema da palestra apresentada pelo assessor técnico do SENAR, Igor Borges. Fotos: Gustavo Fröner
O Projeto ABC Cerrado foi tema da palestra apresentada pelo assessor técnico do SENAR, Igor Borges. Fotos: Gustavo Fröner
As ações e as tecnologias que serão difundidas dentro do Projeto ABC Cerrado – realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Embrapa e Ministério da Agricultura – foram apresentadas para aproximadamente 140 produtores rurais do Distrito Federal que participaram do Seminário ABC Cerrado, realizado nesta quinta-feira (16/7), na sede do Sistema CNA/SENAR, em Brasília.

“Hoje, o Plano ABC, do Governo Federal, é o cartão de visitas internacional da agropecuária brasileira. O Projeto ABC Cerrado vai melhorar os índices de aplicabilidade dessas tecnologias conservacionistas e também oferecer assistência técnica e capacitação para os produtores rurais”, destaca o secretário-executivo do SENAR, Daniel Carrara.

O principal destaque do evento foi a palestra ministrada pelo coordenador técnico do Projeto, Igor Orígenes Moreira Borges. Ele explicou como o ABC Cerrado será executado, as atividades que serão realizadas e as metas previstas. “A ideia é que o projeto sirva como um piloto. Queremos criar propriedades-modelo com produtores que implantaram as tecnologias e estão tendo retorno. Mostrar que essas tecnologias são viáveis, trazem benefícios e podem ser aplicadas por qualquer produtor”, ressalta Borges.

O evento, promovido em paralelo ao lançamento da 3ª edição da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central, também contou com a presença de trabalhadores rurais, técnicos de cooperativas, sindicatos, associações, entidades ligadas ao setor agropecuário, além de alunos e professores de cursos de ciências agrárias.

Preservação é palavra-chave

Adilson Henrique de Paula
Adilson Henrique de Paula

O produtor familiar Adilson Henrique de Paula, que cultiva hortaliças numa área de cinco hectares em Brazlândia (DF), confessa que ainda não conhecia o Projeto ABC Cerrado. Apesar disso, ele entende que a preocupação com a preservação do meio ambiente é fundamental para a sobrevivência da atividade.

“Viemos aqui participar e aprender um pouco para levarmos para a nossa comunidade. Eu já faço reflorestamento em algumas partes da minha propriedade e dá para perceber o resultado. Depende de nós. Se cada um cuidar, poderemos crescer e melhorar”.

Francineide Farias de Alcântara
Francineide Farias de Alcântara

Francineide Farias de Alcântara, agricultora no município de Mimoso de Goiás (GO), conta que observa os benefícios do reflorestamento desde quando adquiriu a sua área de, aproximadamente, 160 hectares. “Antes, a água da propriedade secava. Começamos a reflorestar e hoje a nascente aumentou. Conseguimos criar nossos animais, ter horta e plantar cana. Projetos como o ABC Cerrado são primordiais para o nosso trabalho”.

Projeto ABC Cerrado

Ação conjunta do SENAR, do Ministério da Agricultura e da Embrapa, o Projeto ABC Cerrado pretende incentivar e difundir a adoção de práticas sustentáveis para a redução das emissões de gases de efeito estufa e sensibilizar o produtor para que ele invista na sua propriedade de forma a ter retorno econômico mantendo o meio ambiente preservado. O SENAR será responsável pela formação profissional dos produtores nas tecnologias e pela assistência técnica e gerencial de propriedades rurais, com recursos do Programa de Investimentos em Florestas (FIP, sigla em inglês) – via Banco Mundial, que doou US$ 10,6 milhões para a execução do projeto.

O ABC Cerrado vai atender oito Estados do Bioma Cerrado (Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Bahia, Piauí, Minas Gerais e o Distrito Federal), num período de três anos, com a promoção de quatro processos tecnológicos: recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, sistema de plantio direto e florestas plantadas. Ao todo, 12 mil produtores rurais vão receber capacitação e, desse total, 1.600 propriedades – nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Mato Grosso do Sul – receberão, também, assistência técnica.

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