05 ago 2016

Encontro possibilita troca de experiências sobre o biogás entre países da América Latina e Caribe

Por Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono*

Biogás

A Rede de Biodigestores para a América Latina e Caribe (RedBioLac) vai realizar um intercâmbio internacional para debater questões relacionadas ao biogás e à utilização dos biodigestores. O encontro será na sede do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em San José, na Costa Rica, entre os dias 7 e 11 de novembro.

Os principais objetivos são promover o debate entre os representantes de diversos países, ampliar a rede de contatos e mostrar o conhecimento técnico e os últimos resultados nas pesquisas sobre biodigestão anaeróbica. A troca de experiência será realizada por meio de curso básico e especializado, uma excursão técnica, congresso e pela II Feira Nacional do Biogás. O tema deste ano será “Biodigestores: Contribuindo para o Desenvolvimento com Baixas Emissões”.

Profissionais das áreas científicas e técnicas, instituições de pesquisas públicas e privadas, produtores, Organizações Não-Governamentais (ONGs), estudantes e o público em geral podem participar. Estrangeiros terão a oportunidade de concorrer a um programa de bolsas com direito a passagens aéreas e hospedagem e também estão disponíveis descontos para visitantes nacionais ou residentes. Segundo a Coordenadora-Geral da RedBioLac, Mariela Pino, é um encontro necessário para debater os usos e as experiências do biogás. “A rede de contatos entre esses países trabalhando nesse tema é de grande importância e uma troca muito valiosa de experiências entre os profissionais envolvidos”, diz.

A RedBiolac promove a tecnologia de biogás, suas aplicações para a mitigação das mudanças climáticas e massificação dos digestores em escala doméstica e produtiva em prol da troca de experiências entre os profissionais do ramo. A partir desse princípio, o grupo realizou sete edições em diferentes países membros da RedBioLac. Peru, México, Nicaragua, Honduras, Colômbia e Chile foram as outras sedes. A edição de 2016 é a oitava e pela segunda vez será na Costa Rica.

O grupo trabalha no intercâmbio internacional com apoio aos estudantes para aprenderem as boas práticas e realizarem trabalhos e pesquisas nos países de atuação da rede. Organizam seminários pela internet para propagar as experiências nas zonas rurais na aplicação dos biodgestores. Além de copilar materiais e documentos de pesquisa em uma biblioteca online com acesso público.

A RedBioLac tem apoiado a criação de redes nacionais, como a RedBioCOl na Colômbia, de energia de biomassa. O encontro é organizado junto com a Associação Costa-Riquenha de Biogás (ASOBIOGAS).

Para mais informações sobre valores de inscrições, bolsas, publicações, convocatória de resumos (entrega até 14 de agosto), entre outras acesse www.encuentroredbiolac.com 


05 ago 2016

Curso da Embrapa capacita técnicos para manejo de pastagens

Por Embrapa Pecuária Sudeste*

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A Embrapa Pecuária Sudeste de São Carlos (SP) oferece aos profissionais da área de Ciências Agrárias e Zootecnia um curso avançado em manejo de pastagens.

São 15 vagas para a capacitação, que ocorre de 20 a 22 de setembro no centro de pesquisa. As inscrições podem ser feitas até o dia 2 de setembro pelo site http://conveniar.faped.org.br/eventos/

O objetivo é treinar técnicos da extensão rural e consultores para apoiarem o planejamento de propriedades de gado de corte, tornando os sistemas de produção mais sustentáveis e competitivos. Além disso, o profissional estará preparado para reduzir os riscos de degradação de pastagens, aumentar a produtividade animal e incentivar o cumprimento da legislação ambiental.

Na programação conta com aulas práticas e teóricas ministradas por pesquisadores da Embrapa. Entre os temas abordados estão assuntos relacionados ao código florestal, identificação de áreas de proteção permanente, produção de forragens e projeção do rebanho.
Serviço

Curso Avançado em manejo de Pastagens: planejamento da produção de forragem

Inscrições: até 2 de setembro
Data do curso: 20 a 22 de setembro de 2016
Horário: 8 às 18h
Carga horária: 23 horas
Número de vagas: 15 vagas
Investimento: R$ 130,00
Localização: Embrapa Pecuária Sudeste – Rodovia Washington Luiz, Km 234 s/nº, Fazenda Canchim – São Carlos – SP
Informações: pecuaria-sudeste.eventos@embrapa.br


03 ago 2016

Norte de Minas é a primeira região a capacitar no Projeto ABC Cerrado no estado

* Por Assessoria de Comunicação SENAR MINAS

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Os municípios de Montes Claros e Icaraí de Minas, no Norte de Minas, são os primeiros do estado a terem capacitações do Projeto ABC Cerrado, que visa à implantação de ações para reduzir os gases de efeito estufa no Brasil. As turmas são formadas por 30 produtores de leite e de gado de corte. Os três módulos do curso, com carga horária de 56 horas / aula, são ministrados pelo SENAR MINAS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), responsável pela capacitação de produtores e trabalhadores rurais.

Benefícios

O instrutor Eugênio Silveira explica que a recuperação das pastagens vai impactar no aumento da produtividade em até cinco vezes, ajudar na conservação do meio ambiente, evitando erosões e assoreamento dos rios, além de aumentar os lucros para os produtores. A falta de condições de produção provocou a diminuição do rebanho e também a queda na produção de leite em cerca de 50%.

Dentro das atividades do treinamento, os produtores participaram de aulas nos campos de pesquisa do Instituto de Agropecuária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde puderam observar in loco exemplos de pastagens degradas e o trabalho de recuperação.

O projeto

O ABC Cerrado atende quatro processos tecnológicos: Integração Lavoura, Pecuária e Floresta, Sistema de Plantio Direto, Florestas Plantadas e Recuperação de Pastagens Degradadas. No Norte de Minas os produtores serão capacitados especificamente na recuperação de pastagens degradadas, com a meta de estimular a sustentabilidade ambiental aliada à produtividade na atividade rural.

A iniciativa é do SENAR – Administração Central, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com patrocínio do Banco Mundial. O objetivo é capacitar para a atividade e dar assistência técnica gratuita para 400 produtores rurais nas regiões Norte de Minas, Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste.

Entre 1º de agosto e 1º de setembro estão previstas ainda 13 turmas de produtores nas cidades de Montes Claros e Curvelo (duas turmas em cada), Itamarandiba, Paraopeba, Sacramento, Uberlândia e Uberaba, Arinos, Unaí, Lontra e Leme do Prado.

Áreas degradadas

Segundo o estudo “Estado da Arte das Pastagens em Minas Gerais” do Instituto Antonio Ernesto de Salvo (INAES), ligado à FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), o estado tem 45,3% de suas pastagens classificadas como “fortemente degradadas”. Especificamente no Norte de Minas, 55,8% de seus 3 milhões de hectares de pastagens se encontram nessas condições de degradação.

Para recuperação de um hectare destas pastagens, os produtores teriam que gastar cerca de R$ 1.700,00. O custo é alto para os parâmetros regionais, mas para os participantes do ABC Cerrado será menor, já que a assistência técnica é gratuita.

Assessoria de Comunicação SENAR MINAS
www.sistemafaemg.org.br/senar


02 ago 2016

Manejo de pastagens pode aumentar produção da carne brasileira em 30%

Por Ascom CNA*

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Para o pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Ademir Zimmer, técnicas eficientes de plantio nas pastagens melhoram a fertilidade do solo e a alimentação dos animais

O Dia de Mercado da Pecuária de Corte, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC), reuniu mais de 150 participantes, na última sexta-feira (29/07), em Rio Branco, no Acre. A programação do evento contou com palestras e debates sobre o atual cenário da bovinocultura de corte brasileira, principalmente na região Norte.

O presidente da FAEAC, Assuero Veronez, afirmou que, com 87% de área preservada, o Acre tem o desafio de aumentar a produtividade e o rebanho, sem ampliar os 13% de área disponível para produção. “Mesmo com um rebanho pequeno, nosso estado produz uma carne com alta qualidade. Precisamos investir um pouco mais em tecnologia para alcançar índices zootécnicos cada vez melhores”, disse Veronez.

Como produzir mais com menos; Melhoramento Genético – usando a genética para aumentar a produtividade e lucratividade dos rebanhos de corte; Manejo de pastagens e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF); Reprodução Bovina – estratégias para melhorar a eficiência reprodutiva em rebanhos de corte, e Mercado Pecuário 2016/2017 e os riscos para a rentabilidade na pecuária foram os temas das palestras apresentadas durante o evento.

Para discutir manejo de pastagens, o pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Ademir Hugo Zimmer, listou técnicas eficientes de plantio em propriedades com gado a pasto. “A aplicação de técnicas e sistemas de plantio nas pastagens melhora a fertilidade do solo e é fundamental para obter rendimentos por animal e por área. Se o manejo for feito corretamente, a produção de carne brasileira pode aumentar em 30 a 40%”, explicou o pesquisador.

Existem várias tecnologias indicadas para cobertura e restauração de pasto. Para Ademir, a estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) tem sido uma boa opção em muitas propriedades do Acre. “O sistema une, em uma única área, a produção de grãos, fibras, madeira, energia, leite ou carne. Além de servir como manejo de pastagens, a técnica possibilita o aumento de produtividade e rentabilidade do produtor rural”.

O professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP), Pietro Sampaio, falou sobre o tema Reprodução Bovina – Estratégias para melhorar a eficiência reprodutiva em rebanhos de corte. De acordo com ele, as ferramentas de melhoramento genético precisam ser utilizadas para tornar o Brasil mais competitivo. “90% da pecuária não usa inseminação artificial, apenas a monta natural e os touros utilizados na monta não possuem avaliação genética.”, afirmou Pietro.

Melhorar a qualidade do bezerro desmamado e investir em inseminação artificial foram os pontos frisados pelo professor durante a palestra. Em sua opinião, a alta eficiência reprodutiva ao desmame e aumento de lotação de vacas por hectare são complementares para tornar a pecuária de corte atrativa frente às outras atividades agropecuárias.

O Dia de Mercado foi encerrado com a palestra do consultor da Agroconsult, Maurício Palma Nogueira, sobre os riscos para a rentabilidade na pecuária. Para ele, os objetivos do setor são: reduzir ao máximo o tempo para abate – que diminui significativamente os custos fixos e indiretos de produção, além de permitir maior rotatividade do capital; aumentar o peso final da carcaça – por permitir máximo aproveitamento do potencial genético do animal e diluir os custos do bezerro, melhorando a eficiência reprodutiva das matrizes (fêmeas).

O consultor também apresentou os resultados do Rally da Pecuária 2016, que percorreu mais de 60 mil quilômetros para levantar dados sobre estratégias nutricionais, o uso de insumos tecnológicos e comercialização de animais. Os estados visitados pela expedição foram Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Acre.


27 jul 2016

Embrapa lança página especial sobre Novo Código Florestal

Por Embrapa*

Código Florestal

A partir desta quarta-feira (27), as contribuições desenvolvidas pela Embrapa e parceiros, com o objetivo de ajudar a proteger e restaurar a vegetação nativa do país, estarão acessíveis em meio eletrônico no Portal Embrapa. Essas informações, para as Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de Uso Restrito, estão disponíveis para os diferentes biomas e fitofisionomias do país num único ambiente na internet. Batizado de “Código Florestal: contribuições para adequação ambiental da paisagem rural”, o hotsite também será uma ferramenta voltada para facilitar o entendimento da Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei 12.651, de 25 de maio de 2012) – legislação que ficou conhecida como novo “Código Florestal”.

Esse é o resultado de um trabalho, coordenado pelo Departamento de Transferência de Tecnologia da Embrapa, que envolveu mais de duas centenas de pesquisadores e analistas da Empresa e de diversas instituições parceiras, entre elas várias universidades e institutos federais e estaduais, no âmbito do Projeto Especial da Embrapa “Soluções tecnológicas para a adequação da paisagem rural ao Código Florestal Brasileiro”. “O tema Código Florestal foi incluído entre as prioridades da Diretoria da Embrapa, e no site conseguimos agregar as experiências em restauração, boas práticas agropecuárias, a indicação das espécies nativas por biomas, viveiros de produção de sementes e mudas, soluções tecnológicas e publicações da Embrapa e de instituições de pesquisa, ou seja, ele será um grande repositório de informações que servirá como subsídio aos produtores e técnicos na elaboração dos Programas de Recuperação Ambiental (PRA), e do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas ou Alteradas (PRADA). Ressaltamos que será uma página dinâmica, constantemente atualizada com novas informações”, afirma Soraya Barrios, responsável pela liderança desse projeto.

As estratégias de recuperação apresentadas vão desde as mais simples como cercar e deixar a natureza se recuperar, até as mais elaboradas, como semeadura direta e plantios de mudas. “Temos que dar alternativas para o produtor. Estamos trabalhando há mais de quatro anos nesse desafio de procurar onde estavam essas informações dentro e fora da Embrapa e fazê-las chegar a quem precisa”, relatou o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Felipe Ribeiro, colaborador do projeto no âmbito do Bioma Cerrados.

Estas estratégias de recuperação foram identificadas em função de sua aplicação dentro da propriedade rural, em quatro tipos: Regeneração natural sem manejo, Regeneração natural com manejo, Plantio em área total e Sistemas agroflorestais. Em cada uma dessas estratégias, que tem ainda suas subdivisões, como por exemplo, se o plantio é direto ou por meio de mudas, o produtor rural, assim como demais interessados no assunto, pode acessar informações relativas ao controle dos fatores de degradação, os resultados esperados (demonstrados por meio de imagens), como deve ser feito o monitoramento e quais os riscos possíveis ao se usar a técnica.

No hotsite, são apresentadas algumas experiências da Embrapa em recuperação de áreas degradadas com o uso dessas estratégias. “As experiências estão divididas por bioma e, ao acessá-las, é possível obter a descrição do passo a passo utilizado em sua implantação, bem como a estratégia de recuperação usada”, esclarece o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Ladislau Skorupa, também envolvido neste estudo. Além disso, o internauta também pode ter acesso a algumas boas práticas agrícolas, como terraceamento, sistema de plantio direto, sistemas silvipastoris, dentre outros, que contribuem para a sustentabilidade da produção no campo. Essas informações são importantes na medida em que a nova legislação reconhece a existência de áreas rurais consolidadas (com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008) e traz regras para que as propriedades rurais possam se adequar, por meio da recomposição ou compensação das áreas afetadas, ou seja, por meio da adoção de boas práticas agrícolas. “Nesse sentido, a adoção de boas práticas agrícolas é condição fundamental para garantir a continuidade do uso dessas áreas de forma sustentável, e essa é uma contribuição importante da Embrapa”, afirma Ladislau Skorupa.

Espécies nativas – além dessas estratégias de recuperação, a página especial vai apresentar a relação das principais espécies vegetais nativas sugeridas para a recuperação dessas áreas. Atributos biológicos, ecológicos e econômicos estarão descritos em cada uma delas. Por enquanto, estão disponíveis apenas espécies com potencial econômico e ambiental do bioma Cerrado, mas essa relação será ampliada, para os demais biomas brasileiros: Mata Atlântica, Amazônia, Pampa, Pantanal e Caatinga. Com a obrigatoriedade de registro das propriedades no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e consequente necessidade de resolver os passivos ambientais dessas propriedades, informações como essas são consideradas de suma importância para orientar o produtor na hora da tomada de decisão com quais espécies recuperar.

O trabalho de levantamento dessas espécies foi realizado em parceria com Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável e do Serviço Florestal Brasileiro. As recomendações foram baseadas em pesquisas bibliográficas e validações realizadas em encontros com diferentes atores que trabalham com o tema na Embrapa, nas Universidades, no terceiro setor e na iniciativa privada.
Por meio dessa parceira, também será lançado até o final de setembro o Webambiente®, uma ferramenta que indicará as espécies nativas de acordo com as condições ambientais específicas do local e da fitofisionomia que o produtor gostaria de recuperar em sua propriedade. Espera-se que estas informações possam auxiliar os produtores na preparação do PRADA e também as Organizações Estaduais de Meio Ambiente (OEMAs) no julgamento e no monitoramento desses projetos.

O hotsite apresenta ainda informações georreferenciadas relativas à obtenção de mudas e sementes, com a relação de viveiristas, produtores de sementes e de materiais de propagação. Os dados foram fornecidos pelos próprios produtores, nos formulários de declaração apresentados ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), parceiro nesta iniciativa. Inicialmente serão disponibilizadas informações para o estado de Minas Gerais, esses dados serão completados para os demais estados na medida em que as informações qualificadas ficarem disponíveis.

Esse site será um espaço que não esgotará todas as questões envolvidas com a regularização ambiental das propriedades rurais, mas apresentará o que a Embrapa e parceiros tem a oferecer e como sua rede de Unidades de pesquisa, espalhada por todo o País, estará à disposição da sociedade. A Embrapa em colaboração com parceiros e outras instituições públicas e privadas envolvidas na geração de conhecimentos e tecnologias aplicadas na restauração florestal esperam com essa contribuição, auxiliar para que o novo Código Florestal gere os benefícios que a sociedade tanto almeja em termos de sustentabilidade para a agricultura brasileira.