03 out 2017

Biocarvão feito com resíduos é testado como condicionador de solo

Por Embrapa Agrossilvipastoril*


Transformar um passivo ambiental em insumo benéfico para a produção de madeira e de alimentos é o objetivo de uma pesquisa que está testando o uso de biocarvão, ou biochar, feito de pó de serra, restos vegetais, cama de frango e lixo urbano, como condicionador de solo. O estudo, iniciado em 2012 pela Embrapa Agrossilvipastoril (MT), busca comprovar a eficácia do biochar em cultivos tanto em viveiros de mudas quanto no campo.

Condicionadores são substâncias que, agregadas ao solo, ajudam a melhorar suas características químicas, físicas e biológicas, aumentando a capacidade de suporte de plantas. É o caso do biocarvão obtido da queima controlada, ou pirólise, de diferentes compostos, de origem animal ou vegetal, que contribui para o aumento da matéria orgânica no solo. Esse material permanece no local por um longo período, por isso o efeito benéfico é duradouro, favorecendo seu uso em plantios florestais. “Carvão é um carbono que não é perdido facilmente. Uma palhada, se você não continuar repondo-a, vai embora em dez anos. Já o biochar permanece por muito mais tempo”, ressalta a pesquisadora da Embrapa Fabiana Rezende.

O biocarvão pode ser obtido a partir de diferentes matérias-primas, entre elas resíduos de agroindústrias, de restaurantes e até mesmo lama proveniente do tratamento de esgoto, de modo a se dar um novo uso a um passivo ambiental. No caso da pesquisa conduzida pela Embrapa em Sinop (MT), o foco está no uso de pó de serra. O produto é abundante na região norte de Mato Grosso como resíduo da indústria madeireira e representa um passivo ambiental importante para a região. Com a transformação em biocarvão, esse material retorna ao sistema produtivo como um insumo.

Teste em produção de mudas

Na primeira etapa dos testes, o biocarvão feito de pó de serra foi usado em diferentes quantidades na produção em viveiro de mudas de pau-de-balsa, eucalipto, teca e também maracujá. O uso desse material no solo visa à melhoria da qualidade do substrato, aumentando a porosidade, a aeração e a capacidade de retenção de água e nutrientes, características importantes para potencializar o crescimento das mudas.

Dependendo da forma de queima, com processamentos químicos ou físicos, o carvão pode ser artificialmente ativado, o que significa que ele exercerá seu papel de condicionador do solo mais rapidamente. Porém, o biocarvão não ativado acaba se ativando naturalmente ao longo do tempo.

As avaliações de desenvolvimento da planta, qualidade da muda e quantidade de matéria seca mostraram que as mudas cultivadas com biocarvão ativado junto com substrato comercial tiveram melhor desempenho do que aquelas cultivadas somente em substrato comercial. Isso significa mudas maiores, com maior capacidade de sobreviver ao plantio em campo e com melhores condições de crescimento inicial.

Ao mesmo tempo, foi feita uma avaliação econômica de cada formulação, que mostrou que a melhor alternativa para obter ganhos produtivos economicamente viáveis na produção de mudas é o uso de biocarvão ativado na proporção de um quarto (¼), ou seja, uma parte de biocarvão para três partes de substrato comercial.

Testes em campo

Após finalizada a avaliação em viveiro, as mudas de duas espécies, eucalipto e teca, foram levadas a campo, onde se iniciou a segunda e mais longa fase da pesquisa. Nessa etapa, o estudo compara plantas que não receberam biocarvão com outras que receberam diferentes dosagens de carvão ativado e não ativado aplicadas no sulco de plantio.

De acordo com Fabiana Rezende, como trata-se de espécies florestais, ainda é cedo para se chegar a conclusões sobre a melhor estratégia de uso do biocarvão. Avaliações parciais mostram que, no momento, a resposta das plantas ao biocarvão ativado foi melhor, porém o teor de carbono no solo é maior onde foi usado o carvão não ativado.

“Usamos uma dose grande de carvão não ativado, por volta de 30 toneladas por hectare. Já o ativado nós colocamos por volta de oito toneladas, pois sabemos que ele já é reativo. Mas o biochar sem ativação vai naturalmente se ativar com o tempo. Queremos saber se vale a pena usar o ativado, pois ele sai mais caro. Hoje o ativado é melhor para o crescimento das plantas, mas com o tempo talvez isso mude”, pondera a pesquisadora, lembrando que, no caso da teca, por exemplo, a planta nem sequer atingiu um terço dos cerca de 20 anos que levará até o corte.

Novas frentes

Paralelamente à primeira pesquisa, outro trabalho iniciado recentemente, em parceria com a cooperativa Coopernova, avalia o uso da mistura de biocarvão com compostagem para a produção de maracujá.

Nesse ensaio, foi produzida uma compostagem com uso de silagem de milho velha, esterco bovino, casca de arroz e cascas de frutas e vegetais descartadas por restaurantes. A compostagem foi aplicada sozinha durante o plantio de parte das mudas, e em outras foi misturada a tipos distintos de biocarvão. Dentre eles, biocarvão de origem animal, feito com a queima de cama de frango, e de origem vegetal, originado da pirólise de casca de arroz em diferentes temperaturas (400o C e 600o C).

“Matéria orgânica animal é mais rica em nutrientes e a vegetal tem uma relação de carbono maior do que os demais elementos. Quando agregamos materiais, conseguimos enriquecer mais o produto final. Teremos benefícios de um material que acumula mais carbono no solo, ao mesmo tempo em que teremos um que leva nutrientes para o solo”, explica Fabiana Rezende.

De acordo com a pesquisadora, a variação da temperatura da queima e da matéria-prima resulta em diferentes produtos, o que influenciará na cultura em que o biocarvão será aplicado.

Ainda em fase inicial, esse trabalho avaliará aspectos produtivos, sanitários e econômicos da produção de maracujá de acordo com o tipo de condicionador de solo utilizado.

De olho no futuro

Para Fabiana Rezende, assim como já ocorre em países como China, Japão e Austrália, o biocarvão terá papel importante no aumento da capacidade produtiva do solo. Nesses países, grandes indústrias de pirólise aproveitam diferentes tipos de resíduos para produzir o insumo.

“A exploração madeireira como é feita hoje vai acabar. O plantio florestal será importante. Conseguir plantar essas florestas e elas produzirem mais em uma área menor será fundamental. O biochar vai fazer uma melhoria do solo para que se produza mais em uma mesma área, aproveitando resíduo da própria indústria madeireira”, resume.


14 set 2017

Evento discute sobre oportunidade de negócios por meio da produção de florestas plantadas

Por SENAR/MT*

Com o tema “Mercado e Novos Negócios Florestais”, a Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) e o Serviço de Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-MT) promovem na próxima sexta-feira (15/08), o Florestar 2017, em Cuiabá. O evento vai contar com a participação de especialistas, que durante as palestras vão discutir sobre como as florestas plantadas podem criar novas oportunidades e alavancar negócios em Mato Grosso.

A primeira palestra do evento acontece a partir das 8h30. Com o tema “Cenários e Perspectivas da Economia Brasileira”, a palestra será ministrada pela jornalista especializa em economia, Salette Lemos. Formada pela Fundação Cásper Libero, com especialização em economia pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente é palestrante, documentarista na BBC e analista econômica da Redetv.

Em seguida acontece o painel de abertura com debate sobre “Perspectivas econômicas e educacionais para o desenvolvimento florestal” o painel vai reunir representantes do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Governo do Estado de Mato Grosso e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS). O ato vai ser comandado pelo moderador, Mauro Zanata sócio-diretor da Casa Agro, especialista em comunicação digital para o agronegócio. Zanata, também é comentarista de política e economia no Canal Rural.

Às 10h30, o tema “Mercado e Novos Negócios”, com a palestra sobre o “Estudo de Caso para Implantação de Cluster para Produção de Madeira Sólida no Mato Grosso”. A palestra vai ser ministrada por Marcelo Ambrogi, diretor do Ima Florestal. Ainda no mesmo contexto de “Mercado e Novos Negócios”, às 10h45, tem a palestra sobre “Analise do Mercado Potencial para Madeira Serrada no Mato Grosso”. O ministrante do tema será o engenheiro florestal, Nicholas Peter Rogers, especialista em processamento de madeira para o mercado da construção. O moderador da rodada será Robson Trevisan, diretor do Painel Florestal e curador do Florestar 2017.

Após o intervalo, às 13 horas será o tema “As Vantagens do Uso da Tecnologia Florestal para Construção Civil”. Com a participação do arquiteto urbanista, Rodrigo Queiroz Cabral. Em seguida o engenheiro civil da empresa Ita Construtora, Daniel Salvatore vai falar da “Experiência Brasileira com madeira laminada colada de eucalipto”. O moderador será jornalista Mauro Zalafon, da Folha de São Paulo.

O último tema em discussão será “Florestas Plantadas e Geração de Energia”. O assunto será divido em duas palestras, uma sobre “As Vantagens da Geração Distribuída”, com Janderson Botelho da Fonseca. A outra abordará sobre “Oportunidades de Negócios na Geração de Energia Elétrica através de Biomassa”. O palestrante será o técnico em Engenharia Elétrica, Luiz Otávio Koblitz. A moderadora da rodada será a jornalista e editora da Revista Dinheiro Rural, Vera Ondei.

O evento vai acontecer no Teatro do Zulmira Canavarros ao lado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site florestar.paginas.site. O Florestar 2017 conta com o patrocínio da Cargill e Mirex-s, com o apoio do Sistema Famato, Ima Gestão Florestal, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cooper Flora Brasil, Aprosoja Mato Grosso, Crea MT, Fundo Mato-grossense de Apoio à Cultura da Semente (Fase MT), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).


13 set 2017

Produtores investem na conservação e preservação do solo em Mato Grosso

Por SENAR-MT*

Conservação e preservação do solo é um assunto que preocupa os produtores rurais de uma forma geral. Existem diversas formas de cultivo na prática da agricultura que tem como objetivo conservar e preservar o solo. Alguns utilizam o plantio direto, outros a rotação de culturas e tem aqueles que investem outras técnicas como o terraceamento. É preciso conhecer as diferentes formas de conservação do solo propiciadas por cada uma dessas técnicas de cultivo.

O sistema de plantio direto, como o próprio nome sugere, baseia-se em realizar o cultivo diretamente sobre o solo, aproveitando os restos orgânicos da colheita anterior. Já no sistema de rotação de culturas ocorre uma alternância entre os tipos de produtos a serem cultivados. Tal alternância não pode ser realizada aleatoriamente, os produtos a serem cultivados devem possuir certa demanda no mercado e proporcionar recuperações dos nutrientes do solo. É a técnica mais adequada para a manutenção da qualidade das terras ou, pelo menos, para conter as agressões ambientais realizadas pela agricultura.

Outra boa técnica de cultivo do solo é a do terraceamento. Ela consiste em realizar a produção ordenando a plantação em linhas que seguem as diferenças de altitude do solo. Essa técnica é mais adequada para terrenos com declividades (morros, por exemplo) e ajuda a conter o processo de erosão dos solos. Além disso, contribui para a contenção de água, pois, dessa forma, ela escorre mais devagar e tem maior chance de infiltrar na terra.

Em Mato Grosso, os produtores da região do Alto Teles Pires, no médio norte recebem ajuda para restaurar áreas degradadas e conservar a vegetação remanescente em suas propriedades. O apoio vem de uma iniciativa coordenada em conjunto pela The Nature Conservancy (TNC), maior organização ambiental do mundo, e pela Syngenta, empresa líder no setor agrícola, que ampliarão o projeto que desenvolvem juntas, desde 2010, com objetivo de contribuir para a conservação da biodiversidade e a proteção de espécies polinizadoras do Cerrado.

Na primeira fase do projeto, que durou seis anos, foram mapeados 8 milhões de hectares, entre propriedades rurais, áreas naturais e outros usos do solo. Esses mapas serviram de base para diagnosticar a necessidade de restauração de matas ciliares, de forma a oferecer aos governos municipais e estadual e à sociedade em geral o Plano Estratégico de Restauração Florestal, documento que serve para recomendar soluções técnicas aos gargalos da restauração florestal.

Além disso, esses mapas contribuíram para que os produtores obtivessem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) de suas propriedades, junto ao governo federal, primeiro passo para a regularização ambiental da propriedade. Hoje, mais de 90% da área cadastrável da região já está no CAR. A iniciativa focou, ainda, na capacitação de produtores e técnicos locais para a adoção de práticas simples e baratas de restauração. Com essas ações, o projeto contribuiu para a recuperação de 20 mil hectares degradados, que formaram corredores naturais em Áreas de Preservação Permanente, permitindo conectar 3,2 milhões de hectares de fragmentos de vegetação nativa.

Na fase que se inicia neste ano de 2017, TNC e Syngenta realizarão os Projetos de Restauração de Áreas Alteradas e Degradadas (PRADA) de 100 propriedades rurais, de acordo com os critérios definidos pelo Programa de Regularização Ambiental de Mato Grosso (PRA). Além disso, capacitarão produtores rurais e multiplicadores nos temas PRA, PRADA e restauração florestal, com destaque para aspectos de conservação da biodiversidade e das espécies atrativas para polinizadores.

IMPORTÂNCIA DO SOLO – O solo é um dos recursos naturais mais importantes para a qualidade de vida do homem. Possui múltiplas funções nos ciclos dos nutrientes, no da água e também é importante para a sustentabilidade dos sistemas naturais, como as florestas primárias e campos, sendo um dos fatores mais relevantes na determinação da tipologia florestal. Além disso, é fundamental na produção de alimentos e foi muito importante na evolução da espécie humana e no sucesso desta frente às demais espécies.


04 set 2017

Pesquisa desenvolve capim que produz 5% mais e 20 dias mais cedo

Por Universoagro*

Para atender uma demanda dos produtores que utilizam o sistema Integração Lavoura-Pecuária (ILP), a Embrapa desenvolveu o azevém de ciclo precoce BRS Integração. O material produz 5% mais com 20 dias a menos de ciclo em comparação à BRS Ponteio, variedade lançada em 2007 também pela Embrapa e que hoje ocupa 60% da produção nacional de sementes de azevém.

A precocidade possibilita a ressemeadura natural ou colheita das sementes antes do estabelecimento de culturas de verão, como a soja, permitindo, como o próprio nome da variedade indica, a Integração Lavoura-Pecuária. A BRS Integração acaba de ser lançada durante a 40ª edição da Expointer, em Esteio (RS).

A variedade apresenta alta produtividade – cerca de oito toneladas por hectare – e bom vigor inicial. O estabelecimento da pastagem é rápido, girando em torno de 50 dias se bem manejada, segundo afirma a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite (MG) lotada na Embrapa Clima Temperado (RS), Andréa Mittelmann, uma das responsáveis pela novidade. “O mais interessante em termos de produtividade é que ela ganha do BRS Ponteio e das outras cultivares plantadas no Brasil atualmente”, explica. Os pesquisadores também verificaram índices de proteína em torno de 18% nos materiais avaliados.

Além disso, a BRS Integração tem boa adaptação às regiões de clima temperado e a algumas regiões de altitude, no sudeste do País, por ter sido desenvolvida a partir de populações com origem na Serra Gaúcha. O que, portanto, resulta em maior sanidade da variedade a campo. “As importadas são menos tolerantes às doenças que temos aqui”, justifica Andréa.

Outra característica é a tolerância ao acamamento, aspecto importante para produção de silagem pré-secada e sementes. “Se a planta cair, não é possível colher as sementes com a máquina, por exemplo. Para o usuário final, talvez isso não tenha tanta importância, porque nem todo mundo vai colher. Mas, para nossos parceiros que realizam o passo intermediário, que é a produção de sementes, isso é bem importante”, ressalta.

A BRS Integração apresenta folhas grandes e mais largas do que a maioria das cultivares. Já o colmo mais grosso dá suporte para um porte mais ereto, facilitando o corte mecânico e, consequentemente, o trabalho dos produtores que produzem forragem conservada, como silagem pré-secada ou feno. “É um material excelente tanto para pastejo quanto para silagem conservada”, completa Mittelmann.


29 ago 2017

Mais Floresta terá ciclo de palestras sobre cenário regional de florestas plantadas

Por SENAR/MS*

O programa Mais Floresta, do SENAR/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, promoverá um ciclo de palestras sobre cenário, perspectivas e alternativas para o setor florestal estadual, no dia 5 de setembro, das 7h30 às 11h30, no auditório do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS.

O evento comporá a programação do 5º MS Florestal, realizado pela Reflore/MS – Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas e que começa no dia 4, com transmissão ao vivo, feita pela internet no site:

Segundo o consultor técnico do SENAR/MS, Clóvis Tolentino, a finalidade do evento é oferecer ao produtor rural informações confiáveis e que auxiliarão na tomada de decisões sobre a atividade. “Mato Grosso do Sul possui cerca de um milhão de hectares de florestas plantadas e ao longo dos últimos anos registrou crescimentos de até 20% ao ano na área plantada. Neste evento, pretendemos mostrar aos participantes qual o cenário futuro deste atividade e quais as oportunidades para o mercado florestal”, argumenta.

Os painéis terão a seguinte ordem: ‘Setor Florestal de MS – Desafios e Oportunidades’, apresentado pelo secretário de Produção e Meio Ambiente do governo do Estado de MS, Jaime Verruck. Em seguida o vice-presidente da empresa STCP Engenharia, Joésio Pierin Siqueira discorrerá sobre ‘Setor Florestal em Mato Grosso do Sul – Ontem, Hoje e Amanhã’ e finalizando o evento, o gerente florestal da Fibria, Tomás Balistiero apresentará o tema ‘Perspectivas da Celulose no MS; no Brasil e no Mundo’.

Evolução da atividade – De acordo com o último levantamento realizado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o estado ocupa a 6ª posição nacional em área de florestas plantadas com 926.401 hectares, compostos principalmente por Eucalipto e Pinus. Outro dado importante que reforça a aptidão econômica da atividade é a posição do município de Três Lagoas, localizado na porção leste e responsável por 23,41% deste total, ainda segundo o instituto de pesquisa.

Desde março de 2009, Mato Grosso do Sul conta com um Plano Estadual para o Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas idealizado por meio da parceria entre Reflore, Governo do Estado e o Sebrae/MS – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul, com execução da STCP Engenharia de Projetos Ltda. Para produção deste documento, foram levantados os aspectos gerais da atividade, a infraestrutura de transporte disponível, os aspectos ligados ao clima, solo, cidades, população, disponibilidade de mão de obra, dentre outros fatores.

“As informações apresentadas no evento contribuirão com subsídios técnicos e estratégicos para os produtores que desejam começar na cultura ou que desejam aumentar os investimentos”, conclui Tolentino.

Serviço: as inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente no local, antes da abertura do evento.  Para acompanhar pela internet, as inscrições devem ser realizadas pelo site. Mais informações pelo telefone (67) 3341-4933.

Confira abaixo a programação completa

04 de setembro

Horário – 7h pelo horário de MS – (8h horário de Brasília)

Painel – A Retomada da Siderurgia a base de Carvão Vegetal em MS;

Palestrantes – Gustavo Correa, Presidente da Vetorial Siderurgia;

João Cancio de Andrade Araújo, Superintendente Florestal da ASIFLOR.

Horário – 8h15 pelo horário de MS – (9h15 horário de Brasília)

Painel – Engenharia em Madeira – Soluções para o Presente;

Palestrantes – Humberto Tufolo Neto, Consultor – Químico Industrial com Especialização em preservação e acabamentos em madeiras;

Hélio Olga de Souza Júnior, Sócio-fundador da Ita Construtora Ltda.

Horário – 13h pelo horário de MS – (14h horário de Brasília)

Painel – Energia de Biomassa a base de Florestas Energéticas;

Palestrantes – Luiz Otávio Gomes Koblitz, Presidente da Koblitz Energia;

Thiago Ivanoski Teixeira, Consultor Técnico I – Superintendência de Projetos de Geração – EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

Horário – 14h15 pelo horário de MS – (15h15 horário de Brasília)

Painel – A Floresta do Futuro;

Palestrantes – Erich Gomes Schaitza, Pesquisador da Embrapa Florestas;

Ana Gabriela M. C. Bassa, Diretora da Arborgen.

Horário – 15h30 pelo horário de MS – (16h30 horário de Brasília)

Painel – Alternativas para o uso da madeira de Florestas Plantadas;

Palestrantes – Gabriel Luiz Machado Marques, Consultor Técnico;

Walter Vieira Resende, Presidente da Câmara Setorial do MAPA.

05 de setembro

A programação deste dia também integra o Programa Mais Floresta do Senar/MS e vai acontecer ao vivo na sede da Famasul em Campo Grande-MS a partir das 7 horas, horário de MS.

Painel – Políticas Nacionais para atração de Novos Investimentos no Setor Florestal;

Palestrante – Tereza Cristina Correa da Costa Dias, Deputada Federal por MS.

Palestra – Setor Florestal de Mato Grosso do Sul – Desafios e Oportunidades;

Palestrante: Jaime Verruck – secretário de Produção e Meio Ambiente do governo do Estado de MS.

Palestra – Setor Florestal em Mato Grosso do Sul – Ontem, Hoje e Amanhã;

Palestrante – Joésio Deoclécio Pierin Siqueira, Vice-presidente STCP.

Palestra – Perspectivas da Celulose no MS; no Brasil e no Mundo;

Palestrante – Tomás Balistiero, Gerente Florestal da Fibria.

Debate com os palestrantes.