28 out 2015

Fórum sobre Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono vai mostrar os benefícios para o produtor ao investir no reaproveitamento dos dejetos animais

* De Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

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Os suinocultores podem ter mais rentabilidade e sustentabilidade ao trabalhar com os dejetos dos animais, por meio da geração de energia oriunda do biogás produzido nas propriedades. Esta e outras alternativas economicamente viáveis para o tratamento de dejetos na suinocultura serão apresentadas no Fórum sobre Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono, no dia 24 de novembro de 2015, em Marechal Cândido Rondon (PR).

O evento é uma ação do projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono, coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) com apoio da Embrapa Suínos e Aves, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). O objetivo do fórum é sensibilizar os atores da cadeia de produção de carne suína para o uso de tecnologias que reduzam a emissão de carbono e propiciem maior sustentabilidade às atividades, além de divulgar e promover os benefícios da produção com baixa emissão de carbono aos produtores e consumidores, tornando assim a carne suína um modelo a ser seguido por outras cadeias de produção de proteína animal.

Durante o ano de 2015, o projeto levantou modelos de tratamento de dejetos animais, seguidos da avaliação econômica de cada um deles. Os modelos viáveis serão difundidos por meio de Fóruns nas principais regiões produtoras do Brasil. O segundo evento já está marcado para a capital mineira, Belo Horizonte, no dia 07 de dezembro.

“Os Fóruns serão uma oportunidade ímpar para que as informações levantadas ao longo do projeto possam ser divulgadas, notadamente informações sobre tecnologias, modelos e sistemas para o desenvolvimento de uma suinocultura de baixa emissão de carbono, de modo a contribuir com a meta global do Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas na Agricultura, Plano ABC”, destaca o consultor do Ministério da Agricultura, Fabrício Leitão.

Entre os palestrantes estão o Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Sidney Medeiros, que fará uma contextualização do projeto, e os consultores do MAPA Cleandro Pazinato Dias, Fabiano Coser e Fabrício Leitão, os quais apresentarão os resultados do projeto, dentre eles o levantamento de tecnologias de produção mais limpa e os estudos de viabilidade econômica do tratamento de dejetos. Por fim, o Banco do Brasil fará uma apresentação sobre as oportunidades de financiamento e linhas de crédito para tecnologias de baixa emissão de carbono na suinocultura.


27 out 2015

EM CINCO ANOS, PLANO ABC JÁ CAPACITOU MAIS DE 29 MIL TÉCNICOS E PRODUTORES

Meta para os próximos dois anos é levar conhecimento sobre tecnologias sustentáveis para igual número de pessoas

*Do Mapa

Representantes do Mapa e do IICA avaliam resultados do ABC (Noaldo Santos/Mapa)
Representantes do Mapa e do IICA avaliam resultados do ABC (Noaldo Santos/Mapa)

Mais de 29 mil técnicos e produtores rurais já foram capacitados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e instituições parceiras, nos últimos cinco anos, para implementação do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC). O número foi divulgado durante encontro de avaliação da Plano ABC, na sede do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em Brasília.

“Esse é um plano que, com pouco tempo de execução, já está dando certo, pois está fazendo uma revolução tecnológica no campo. Não queremos somente proporcionar crédito, mas também desenvolvimento regional com tecnologias novas, sustentáveis e competitivas”, disse o diretor do Departamento de Sistema de Produção e Sustentabilidade (Depros) do Mapa, Arno Jerke Junior, um dos participantes da reunião, realizada nessa segunda-feira (26). “A nossa expectativa é fazermos mais 29 mil capacitações nos próximos dois anos”, acrescentou.

O representante do IICA no Brasil, Manuel Otero, destacou a importância do intercâmbio proporcionado pelo encontro.  “Esse evento”, salientou, “é um exercício de maturidade do Mapa, que busca avaliar a execução de um programa sob sua gestão”.

Uma das constatações da reunião é que os estados têm participação efetiva no plano
Uma das constatações da reunião é que os estados têm participação efetiva no plano

Quatro temas dominaram a reunião de avaliação, segundo o Depros:  capacitação dos agentes envolvidos, disseminação do plano, integração entre a assistência técnica e extensão rural (Ater) e produtores rurais, e a constituição de planos estaduais com metas e prioridades de modalidades alinhadas ao Plano ABC nacional.

Seminários de sensibilização

Segundo o coordenador nacional do Plano ABC, Elvison Ramos, já foram elaborados 18 planos estaduais. “No início da implementação dos planos nos estados havia muitas dúvidas e problemas dispersos. Com a realização de seminários de sensibilização e oficinas do ABC, observamos um esforço dos estados para construção conjunta e participativa”, disse.

Na safra 2015/2016, o Plano Agrícola e Pecuário disponibilizou para o Programa ABC R$ 3 bilhões para financiamento das tecnologias sustentáveis. Além de promover inúmeros benefícios ambientais, elas aumentam a resiliência e produtividade e, consequentemente, a renda do produtor rural.

*Assessoria de comunicação social do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA
Cláudia Lafetá
claudia.lafeta@agricultura.gov.br
imprensa@agricultura.gov.br


26 out 2015

Integrar lavoura e pecuária será questão de sobrevivência, diz estudo

* Por Mauro Zafalon – Folhapress / Folha de São Paulo 

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A agricultura brasileira se destaca entre os padrões globais de desempenho. Os modelos tradicionais de pecuária praticados no país, no entanto, têm um desempenho ainda anêmico.
Dos cerca de 170 milhões de hectares destinados à pecuária extensiva, quase metade encontra-se em algum estágio de deterioração.

A degradação do solo faz com que a ocupação da área seja bem inferior ao potencial das áreas bem conservadas.

A atividade agropecuária exige, no entanto, cada vez mais uma busca por eficiência, que passou a ser uma questão de sobrevivência.

Isso porque há um crescente custo de oportunidade da terra, limites na expansão da área de produção devido à legislação ambiental e exigências de um consumidor mais atento a boas práticas socioambientais.

Avaliando essas questões, Adolfo Fontes, analista do Rabobank de proteína animal, e Renato Rasmussen, do setor de grãos do banco, fizeram um estudo sobre a necessidade e a viabilidade da integração lavoura-pecuária.

A adoção do sistema possibilita recuperação das pastagens, adoção de práticas ambientais sustentáveis, redução de riscos e diversificação da renda do produtor.

A comparação de margens operacionais entre os diversos sistemas de produção aponta uma larga vantagem para o de integração.

Dados do Rabobank apontam que, se o produtor fizer apenas o plantio de soja durante o ano, terá uma margem de R$ 410 por hectare. Se após a soja ele acrescentar a safrinha de milho, essa margem sobe para R$ 604.

Quando a integração envolve a pecuária, o ganho é maior ainda. O plantio de soja, seguido de uma “safrinha de boi”, pode render R$ 743, segundo cálculos do banco.

Durante o cultivo da soja, o produtor mantém também o cultivo de capim, que será consumido pelo boi após a colheita da oleaginosa.

O produtor com solo favorável para a utilização de três safras -soja seguida de milho com capim e, na sequência, o boi- tem margem de R$ 937 por hectare.

ENTRAVES
Rasmussen e Fontes afirmam que a lista de benefícios da integração é animadora, tanto do lado agronômico como do ambiental e econômico, mas essa prática ainda encontra entraves.

É um modelo complexo de produção e, muitas vezes, há despreparo do pecuarista no planejamento e no escalonamento da operação agrícola.

Além disso, há ausência de suporte técnico, o que inibe a expansão. A infraestrutura precária também desfavorece a disseminação dessa técnica, apontam os técnicos.

Apesar disso, Fontes e Rasmussen acreditam que o avanço da integração lavoura-pecuária será promissor nos próximos anos.

Essa expansão será necessária porque cresce a conscientização do consumidor em relação à responsabilidade socioambiental na cadeia produtiva de alimentos.

Há uma maior disponibilidade de recursos financeiros para os que adotam o sistema de integração, apoiado pelo BNDES, via ABC (Programa de Agricultura de baixa Emissão de Carbono).

Além disso, nas propriedades com solos com elevado teor de matéria orgânica, há aumento de produtividade.

Já nas com solo menos estruturados, a integração é uma necessidade devido à retração dos preços de comercialização e das margens dos produtores.

A integração vai permitir, ainda, melhora da produtividade brasileira na pecuária. O Brasil tem um rebanho que corresponde a duas vezes o dos EUA, mas produz menos carne do que os americanos, aponta o estudo do Rabobank.

BENEFÍCIOS
Os técnicos do banco destacam que, entre os benefícios agronômicos da integração lavoura-pecuária, estão o aumento de teor da matéria orgânica no solo, cobertura do solo durante todo o ano, conservação da água e pastagens em períodos de seca.

Entre os benefícios ambientais estão recuperação de pastagens degradadas, redução de emissão de CO2 e aumento de produção de carne sustentável, entre outros.

O estudo destaca, ainda, os benefícios econômicos, que passam por otimização do uso dos recursos da propriedade, mais receita financeira, menor demanda por insumos agrícolas e redução de custos na produção.


23 out 2015

Para cumprir meta, País precisa ‘precificar’ carbono, sugere estudo

* O Estado de S. Paulo – 22 Outubro 2015

Análise considera US$ 50 a tonelada de CO2; para pesquisadores, Brasil teria mais facilidade em migrar para energias renováveis

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SÃO PAULO – Para atingir suas metas de redução de 43% das emissões de gases de efeito estufa até 2030, o Brasil precisa alcançar o desmatamento zero, ter uma agricultura de baixo carbono e considerar que o preço da tonelada de CO2 emitida no setor energético é de US$ 50. Só assim será possível fechar as contas propostas pelo governo.

Esse é o cálculo feito por um grupo de pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, liderado por Roberto Schaeffer, professor de planejamento energético, como parte de um estudo internacional divulgado nesta quinta-feira, 22, que analisou as chamadas INDCs (sigla em inglês para o conjunto de compromissos tendo em vista a Conferência do Clima da Organização ds Nações Unidas, em Paris) de Brasil, China, Japão, Índia, Estados Unidos e União Europeia.

O trabalho analisou quais ações precisam ser tomadas pelos países não só para cumprir as metas apresentadas, mas também para que elas sejam incrementadas com o passar dos anos a fim de que o mundo consiga alcançar a meta de conter o aquecimento do planeta a 2°C.

Na parte brasileira, Schaeffer e equipe levaram em conta as projeções econômicas mais recentes, que indicam recessão do País num primeiro momento, mas retomada do crescimento dentro de alguns anos, para calcular, por exemplo, como a produção agrícola vai se comportar, como será a demanda por energia, transporte, produção de cimento, entre outros dados macroeconômicos.

A partir dessas informações eles fizeram uma modelagem para estimar quanto poderiam ser as emissões de gases de efeito estufa do Brasil em 2030 se não houvesse ações adicionais e, assim, propor ações que precisarão ser tomadas para cumprir a meta apresentada pelo governo.

“Considerando tudo isso, imaginamos que se o Brasil alcançar o desmatamento zero e adotar uma agricultura de baixas emissões, como proposto no Plano ABC(Agricultura de Baixo Carbono), sobra para a energia uma boa fatia de ações para fechar a conta das metas. E isso só será alcançado se o País atribuir um valor ao carbono na hora de optar se vai fazer mais usinas termoelétricas ou migrar para a eólica ou solar, ou se vai trocar o diesel por biocombustíveis no transporte”, diz Schaeffer.

Para ele, esse número é de US$ 50 a tonelada de CO2-equivalente, que considera os impactos causados pelos combustíveis fósseis no aquecimento do planeta. “Estamos falando no custo que a economia teria de estar disposta a pagar pelo carbono, seja em uma taxação propriamente dita ou em uma inversão dos subsídios, senão o sistema não vai mudar o seu perfil”, defende.

De acordo com o pesquisador, há várias maneiras de abordar essa precificação. De um lado, por exemplo, poderia ocorrer um aumento direto no valor dos combustíveis, com a gasolina e o diesel mais caros na bomba. “É uma penalidade pelo carbono que está ali dentro”, diz Schaeffer. Ou o etanol poderia ser subsidiado para ser mais barato, também levando essa taxa do carbono em consideração. O mesmo valeria para as energias renováveis, que poderiam ser subsidiadas tendo essa taxa em mente.

“A pergunta que nos foi feita nesse estudo é: o que o Brasil propõe é possível? A INDC brasileira não diz com todos os detalhes como chegar lá. Nos nossos modelos, esse é um caminho possível. Ao valorar o carbono a US$ 50 a tonelada, o setor se redireciona. Sem isso, o desmatamento zero, e o plano ABC cumprido na íntegra, a conta não vai fechar”, diz.

Resultados globais. A análise das INDCs de Brasil, China, Japão, Índia, Estados Unidos e União Europeia reforça que as metas apresentadas até o momento não são suficientes para segurar o aquecimento em no máximo 2°C, como já foi dito por outros trabalhos, mas é um pouco mais otimista ao opinar que elas trazem uma aceleração sem precedentes e uma consolidação de ação contra as alterações climáticas nas principais economias do mundo.

Conduzido por 14 institutos de pesquisa, o trabalho sugere que as metas poderão servir como um ponto de partida para a transformação profunda rumo a uma economia de baixo carbono caso o Acordo de Paris inclua um mecanismo para fortalecer e ampliar esses compromissos políticos.

O estudo Além dos Números, Entendendo a Transformação Induzida pelas INDCs defende que o acordo pode construir uma ponte entre o que foi proposto agora e os 2°C se estabelecer um mecanismo previsível que incremente as metas com regularidade, sendo o primeiro reforço já em 2020, aumentando a ambição proposta nas INDCs.

Para os autores, neste cenário, um fortalecimento de políticas e compromissos até 2020 reduziria as emissões em mais de 5 Gt CO2 em 2030 em comparação com o nível atual das INDC, permitindo uma trajetória menos onerosa e mais viável rumo aos 2°C. Segundo os pesquisadores, isso permitiria uma redistribuição mais suave do investimento em tecnologias de baixa emissão de carbono e em novas infraestruturas.

Se isso não for pensado já a partir de 2020 e as INDCs seguirem o rumo proposto agora até 2030, depois disso seria necessária uma mudança muito mais brusca para conseguir manter o aquecimento do planeta a no máximo mais 2°C até o final do século.


21 out 2015

ARTIGO: produção integrada de agricultura, pecuária e silvicultura

* Por Leonnardo Cruvinel
leonardo_cruvinelO avanço da produção agropecuária brasileira é um caso de sucesso no mundo inteiro e se deve ao somatório de amplo espaço territorial, condições climáticas, solo, topografia, pesquisa e extensão, crescendo 247% nos últimos 35 anos. Com 61% da área de seus biomas preservada e apenas 28% do território em produção, o Brasil tem papel fundamental em contribuir com a geração de energia renovável e elevar a produção de alimentos para atender a demanda mundial. Segundo projeções do Órgão das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) a produção mundial terá de ser elevada em 60% até 2050. Com a comprovada eficiência de seus sistemas produtivos, o Brasil concentra as maiores expectativas de incremento da produção com preservação ambiental e desenvolvimento econômico, é nesse ambiente que se encontra os sistemas integrados.

A integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é um sistema de produção que integra os compontes agrícolas e pecuários em rotação, consórcio ou sucessão, incluindo o componente florestal, no mesmo território. Por exemplo, é possível ter uma produção de grãos, forragem, madeira, carne e leite na mesma área e, até mesmo, simultaneamente.

As principais vantagens dos sistemas de integração são: a possibilidade de aplicação em pequenas, médias e grandes propriedades; opção de recuperação de pastagens degradadas; controle mais eficiente de insetos-praga, doenças e plantas daninhas com redução do uso de defensivos; melhoria das condições microclimáticas com redução da amplitude térmica, aumento da umidade relativa do ar e diminuição da intensidade dos ventos; aumento do bem-estar animal; mitigação do efeito estufa pelo sequestro de carbono; promoção da biodiversidade por favorecer novos nichos e hábitats para os agentes polinizadores das culturas e inimigos naturais de insetos-praga e doenças.

Além disso, o sistema garante a intensificação de ciclagem de nutrientes; gera possibilidade de turismo rural; incremento da produção regional de grãos, carne, leite, fibra, madeia e energia; produção de carcaças de melhor qualidade por uma pecuária de ciclo curto, pautadas em alimentação de qualidade, controle sanitário e melhoramento genético; redução de riscos operacionais e de mercado em função de melhorias nas condições de produção e da diversificação de atividades comerciais; diversificação das atividades rurais com aumento da mão-de-obra o ano todo. Por fim, possibilita aumento da cobertura do solo pela palhada proporcionada pelos restos das lavouras e pastagens; recuperação de nutrientes lixiviados ou drenados pelas camadas mais profundas e incremento de matéria orgânica do solo; redução dos custos de implantação, aceleração do crescimento e em diâmetro das árvores, melhoria de sua qualidade e de alto valor agregado; maior proteção contra o fogo; ajuda no controle da erosão, aumento da porosidade do solo e consequentemente da infiltração para recomposição dos lençóis freáticos.

A preocupação com o aumento da produção e um desenvolvimento sustentável provocou ações de diversas entidades que se relacionam com o setor rural. Existem instituições financeiras com linhas de crédito específicas para produções integradas e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás) promoverá um Programa Especial de capacitação e assistência técnica para produtores interessados em adotar a tecnologia ILPF – Programa ABC Cerrado.

Com a inovação e a sustentabilidade, surgem excelentes alternativas para os produtores rurais adotarem uma atitude empreendedora, fazendo uso dos sistemas eficientes de ILPF, devido à sua competitividade frente aos sistemas monoespecíficos ou especializados: transformando desafios em oportunidades.

*Leonnardo Cruvinel é engenheiro agrônomo, químico e técnico-adjunto do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás) – leonnardo.cruvinel@senar-go.com.br