04 dez 2017

Projeto Rural Sustentável avança com apoio do SENAR

O Projeto Rural Sustentável, iniciativa que apoia a adoção de tecnologias de baixa emissão de carbono, selecionou 49 Unidades Demonstrativas (UDs) na sua primeira fase. Foram escolhidas propriedades que já utilizam alguma das práticas apoiadas em quatro Estados: Bahia, Minas Gerais, Pará e Rondônia.

Parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), o Governo do Reino Unido, o Ministério da Agricultura e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Projeto capacita produtores com cursos de Formação Profissional Rural e oferece Assistência Técnica e Gerencial (ATeG).

As tecnologias difundidas são: Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), Recuperação de Áreas Degradadas, Plantio Comercial Florestal e Manejo Sustentável de Florestas Nativas.

O próximo passo é identificar Unidades Multiplicadoras (UMs), onde serão implantas uma ou mais práticas propagadas pelo Rural Sustentável. Também serão promovidas capacitações para técnicos de sete Estados – os quatro anteriores mais Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso.

“A ideia é pegar um exemplo que já existe e mostrar para outros produtores que você consegue produzir e conservar ao mesmo tempo”, declarou o coordenador nacional do Rural Sustentável, Alexandre Gessi.

Benefício inédito – Outro diferencial importante do Rural Sustentável é a bonificação dos produtores que já utilizam ou que pretendem implantar as tecnologias. Até o momento já foi distribuído quase R$ 1 milhão em recursos não-reembolsáveis para os selecionados.

O valor pago é de, aproximadamente, R$ 5 mil por hectare que se enquadre na proposta do Projeto. O limite é quatro hectares por produtor. Segundo Gessi, a grande maioria teve a área máxima permitida incluída, ou seja, receberam em torno de R$ 20 mil. O objetivo é alcançar 400 propriedades por Estado e distribuir R$ 24 milhões.

“Com o recurso, o produtor pode melhorar o que já está fazendo e ainda dissemina esse conceito”, afirmou ele.

Do total de UDs aprovadas pelo projeto, 29 foram na Bahia. Conforme o coordenador do Projeto no Estado, Carlos Rios, com a bonificação recebida por utilizar as tecnologias de baixo carbono, os produtores contemplados estão aplicando os recursos nas propriedades, ampliando ou melhorando suas lavouras.

“É uma ação  inédita o produtor receber essa bonificação. Com ampliação e melhorias de suas lavouras, eles produzem mais e, consequentemente, lucram mais”.

No Pará, o efeito foi semelhante. O coordenador do Rural Sustentável no Estado, Dácio Carvalho, conta que a bonificação oferecida aos 18 produtores selecionados fez com que eles se sentissem reconhecidos e orgulhosos por promoverem a sustentabilidade.

“Muitos puderam investir em ampliação da área, implantando novas tecnologias como sistemas de irrigação com o intuito de aumentar a produção”.

Outro ponto importante é a oportunidade de multiplicar conhecimento ao apresentar a possibilidade de aumento de renda com a implantação de tecnologias sustentáveis.

“Assim formamos o tripé da sustentabilidade, embasado no ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável, através de ações eficientes e, principalmente, duradouras”, destacou Carvalho.

ATeG – Produtor de abacaxi e de melância e também piscicultor em Tailândia (PA), Anoir Picin teve quatro hectares da sua propriedade identificados dentro da tecnologia Recuperação de Áreas Degradadas e recebeu R$ 20,8 mil.

Para ele, o recurso oferecido pelo Rural Sustentável é muito importante, mas a ATeG é ainda mais relevante. Picin, que veio do Paraná, explica que a região tem características diferentes – como elevada umidade e incidência de pragas – e o produtor precisa fazer diversas tentativas até obter resultados.

“Levei três anos para começar a produzir abacaxi. Precisamos de acompanhamento e instrução e assistência técnica é primordial. Esse Projeto abriu uma janela de esperança para ver se conseguimos continuar no ramo que a gente gosta”.

José da Conceição cultiva cacau e seringueira em Igrapiúna (BA). Ele teve apenas um hectare classificado como Sistemas Agroflorestais (tecnologia incluída dentro de iLPF), mas afirma que o recurso doado pelo Rural Sustentável – pouco mais de R$ 5 mil – já ajudou em melhorias na propriedade.

“Limpei a área, comprei adubo e paguei a mão-de-obra. Quero melhorar, já que a propriedade será demonstrativa. Se vierem mais recursos é melhor ainda, pois pretendo ampliar. É fundamental cuidar do Meio Ambiente e mostrarmos para mais gente que não podemos degradar”, ressaltou.

Assessoria de Comunicação Sistema CNA/SENAR


22 nov 2017

Capacitação e Assistência Técnica são caminho para aumentar rentabilidade do produtor

*Por Sistema CNA/SENAR

 

Campo Grande, MS (22/11/17) – A capacitação associada à inovação tecnológica e à Assistência Técnica é o caminho para melhorar os resultados da propriedade, tornando o negócio mais rentável e, consequentemente, mais sustentável também.

Essa é a conclusão dos participantes da Missão do Banco Mundial que visitou, esta semana em Mato Grosso do Sul, duas propriedades rurais atendidas pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) dentro do Projeto ABC Cerrado do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) na tecnologia de recuperação de pastagens degradadas.

O projeto é desenvolvido pelo SENAR em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Embrapa e com recursos do Banco Mundial.

“As experiências das propriedades que visitamos são muito interessantes e mostram que somente com a assistência técnica do SENAR os produtores investiram recursos do próprio bolso para melhorar as pastagens e todo o sistema produtivo, com possibilidades, inclusive, de expandir para áreas vizinhas. São resultados excepcionais e eu, pessoalmente, gostaria de poder fazer mais para ampliarmos o projeto e aumentarmos os resultados”, destacou o gerente do ABC Cerrado no Banco Mundial, Maurizio Guadagni.

Para Sidney Medeiros, do MAPA, o ABC Cerrado é uma experiência bem-sucedida que possibilita ao produtor ter retorno econômico associado à mitigação dos gases de efeito estufa, além de maior resiliência e melhor adaptação aos eventos climáticos extremos.

“Com esses resultados iniciais do projeto o ministério ratifica o posicionamento anterior de que o fornecimento de assistência técnica de qualidade é um grande motivador e uma grande ferramenta para sensibilizar o produtor a adotar as tecnologias de baixa emissão de carbono.”

O pesquisador da Embrapa, Tallyrand Moreira, reforçou a importância do projeto para o desenvolvimento da agropecuária. “Foi muito bom de ver as soluções tecnológicas, resultado das pesquisas da Embrapa, sendo aplicadas nas propriedades e trazendo resultados para o produtor.”

A propriedade visitada nesta terça-feira (21) pertence ao veterinário e pecuarista Renê Miranda, do município de São Gabriel do Oeste. Ele produz e comercializa touros com melhoramento genético para reprodução.

Depois do projeto ABC Cerrado e da Assistência Técnica, Miranda recuperou a pastagem e também investiu no Sistema Plantio Direto para produção de milho para alimentação de inverno do gado. Antes, o grão era comprado.

“Sempre procurei por inovação, nunca me acomodei e foi nessa busca por capacitação que descobrimos o ABC Cerrado. Acredito que é um projeto que vem ao encontro das necessidades da pecuária sul-mato-grossense. Ele encaixa como uma luva e cabe a cada um adaptar às suas necessidades. Para nós, o principal foi a capacitação e o monitoramento técnico mensal. Isso fez toda a diferença.”

A propriedade tem 270 hectares e aproximadamente 900 animais. Além da pecuária, o produtor investe na recuperação de nascentes e planeja criar uma fossa séptica e um sistema de energia solar.

A Missão terminou com uma visita à Sede do Sistema FAMASUL/SENAR-MS, em Campo Grande.

“Essa parceria do SENAR com Ministério da Agricultura, Embrapa e Banco Mundial foi fundamental para que o SENAR Mato Grosso do Sul conseguisse vencer o desafio de levar o conhecimento produzido pela comunidade científica aos produtores e garantir efetividade nas nossas ações de melhorar a qualidade de vida dos produtores rurais”, afirmou o superintendente do SENAR/MS, Lucas Galvan.

Na avaliação do coordenador do ABC Cerrado no SENAR Nacional, Mateus Tavares, os resultados observados estão acima do esperado, tanto para a entidade quanto para os parceiros.

“Vimos a incorporação real das tecnologias ABC nas propriedades e conseguimos compará-la à situação anterior às intervenções. Com isso, a expectativa é abrir portas para novos projetos e ter a assistência técnica como carro-chefe para levar mais tecnologia para dentro da porteira e, consequentemente, melhores resultados para a produção agropecuária brasileira.”

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22 nov 2017

Assistência Técnica e Gerencial do SENAR muda realidade de produtor em Mato Grosso do Sul

*Por Sistema CNA/SENAR 

 

Campo Grande, MS (21/11/17) – A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) mudou os rumos da propriedade da família Vilela Assunção em Paranaíba, Mato Grosso do Sul. Há quatro anos, os produtores Manoel Vital e o neto José Renato Vilela Assunção decidiram investir na recuperação de pastagens degradadas e entraram para o programa Mais Inovação, do SENAR/MS.

A Fazenda da família foi um dos destinos da comitiva do Projeto ABC Cerrado na segunda (20). Representantes do SENAR Nacional, SENAR/MS, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Embrapa e Banco Mundial visitaram a propriedade para conhecer in loco os resultados da Assistência Técnica e Gerencial.

A família Vilela tem 1,5 mil animais para recria e terminação. Começaram a recuperar a pastagem, inicialmente, em uma área de 48 dos 700 hectares da propriedade. Hoje, já são 350 hectares recuperados, com resultados que apontam pastagens mais vigorosas, animais mais sadios e um ciclo de engorda mais curto.

Os produtores entraram para o Mais Inovação depois de um dia de campo no município de Três Lagoas onde conheceram uma propriedade atendida pelo programa. Para José Renato Vilela Assunção, esse foi o pontapé para o sucesso da Fazenda Boa Esperança, propriedade da sua família.

Produtor José Renato Vilela Assunção

“Essa visita gerou curiosidade em nós e, a partir daí, decidimos investir. Nesses quatro anos de Assistência Técnica, tivemos excelentes resultados como ganho de peso dos animais e maior taxa de lotação dentro da propriedade, liberando automaticamente o restante da área para outros tipos de animais e também para aumento da qualidade das outras áreas”, explicou.

Na avaliação da Coordenadora da Área Técnica do SENAR/MS, Mariana Urt, o início da ATeG na propriedade da família Vilela Assunção foi um desafio, por ser o início de um processo de sucessão familiar.

“O neto estava disposto a inovar, mas o avô tinha certa resistência. Após o segundo ano de acompanhamento e resultados positivos o trabalho fluiu, mas sempre aliando novas tecnologias com a experiência do senhor Manoel. Essa visita que fizemos foi muito importante para eles, pois se sentiram valorizados e perceberam que realmente estão no caminho certo”.

O gestor do Projeto ABC Cerrado no SENAR Nacional, Mateus Tavares, destacou a importância de o produtor querer a inovação na propriedade para que os resultados apareçam. A Assistência Técnica e Gerencial é uma das etapas do projeto em cinco estados que ofertam o ABC Cerrado: Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

“É preciso alinhar a Assistência Técnica com o trabalho do produtor, que precisa querer inovar. Assim, será possível alcançar resultados tão bons quanto o que observamos na Fazenda Boa Esperança”.

A comitiva visita nesta terça (21) uma outra propriedade, no município de São Gabriel do Oeste, para conhecer os resultados do Projeto ABC Cerrado.


16 nov 2017

SENAR apresenta resultados da segunda fase do ABC Cerrado

 

 O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) recebeu o novo gerente do Projeto ABC Cerrado no Banco Mundial, Maurízio Guadagni, na terça (14) para mostrar os resultados obtidos com o projeto.

O coordenador do ABC Cerrado no SENAR, Mateus Tavares, apresentou as formas de atuação do SENAR no Brasil e fez um panorama das tecnologias de baixa emissão de carbono: Recuperação de Pastagens Degradadas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, Florestas Plantadas e Sistema Plantio Direto.

Coordenador do ABC Cerrado no SENAR, Mateus Tavares

“A maior procura é pela capacitação em Recuperação de Pastagens Degradadas com 83% da demanda, seguida da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com 11% do interesse dos produtores do bioma Cerrado”, explicou Tavares.

“Mais de 1.600 propriedades rurais de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Tocantins recebem a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do SENAR no projeto”, acrescentou Tavares.

Janei Resende

“Estamos satisfeitos com os resultados que conseguimos alcançar até o momento”, destacou Janei Resende, coordenadora de Projetos e Programas Especiais da Diretoria de Educação Profissional e Promoção Social (DEPPS) do SENAR.

A Diretora de Educação Profissional e Promoção Social do SENAR, Andrea Barbosa, explicou ao gerente do Banco Mundial que os Sindicatos Rurais são os principais parceiros do SENAR para a execução das ações nos estados.

“Eles conhecem as propriedades e as particularidades de cada local. Isso ajuda o SENAR a chegar aos produtores para oferecer as capacitações”, afirmou Andrea.

Andrea Barbosa

Ela explicou ao gerente do Banco Mundial é que a ideia é que o produtor participe das capacitações do ABC Cerrado, receba ATeG por um determinado período e, posteriormente, desenvolva as atividades agropecuárias com o conhecimento adquirido com o SENAR.

Maurízio Guadagni

Maurízio Guadagni afirmou que a proposta do projeto “é muito interessante”. “Vamos fazer tudo o que for possível para ampliá-lo e levar tecnologias para outras áreas”, destacou.

Saída a campo – No domingo (19), Guadagni segue em missão ao Mato Grosso do Sul junto com equipes do SENAR, do Ministério da Agricultura e da Embrapa para conhecer os resultados em campo.  Serão visitadas propriedades atendidas pelo Projeto ABC Cerrado e recebem a ATeG do SENAR há um ano.

As inscrições para as capacitações do Projeto ABC Cerrado continuam abertas e serão mais de 2.000 vagas em 2018.

Para informações sobre os pré-requisitos e efetivar a inscrição, acesse:

http://www.senar.org.br/pre-inscricao-do-processo-de-mobilizacao


10 nov 2017

Seminário apresenta resultados e perspectivas do PRADAM

*Por Sistema CNA/SENAR

 

Brasília (10/11/2017) – Os resultados e as perspectivas do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (PRADAM) foram apresentados durante um seminário realizado na sede do Sistema CNA/SENAR, nesta sexta-feira (10), em Brasília.

Parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a Embrapa e o Ministério da Agricultura, o projeto dissemina práticas de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) na região amazônica. Ao todo, 1.651 produtores rurais e técnicos em assistência técnica participaram das atividades desenvolvidas pelo PRADAM.

Durante a abertura do evento, o Diretor-Geral do SENAR, Daniel Carrara, destacou a importância da transferência de tecnologias sustentáveis com geração de renda para os produtores desse bioma.

Daniel Carrara, do SENAR

“Só existe uma maneira de preservar, recuperar e produzir. É através da transferência de tecnologias. Mas não adianta apenas transferir. Toda tecnologia tem que ter como resultado renda para o produtor. É por isso que criamos a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do SENAR e estamos disseminando essa metodologia dentro do PRADAM”, afirmou Daniel Carrara.

O projeto propaga cinco práticas sustentáveis: Sistema Plantio Direto, Recuperação de Pastagens Degradadas, Florestas Plantadas, Sistemas Agroflorestais e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). Seis Estados participaram da iniciativa: Rondônia, Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Maranhão.

Matheus Ferreira, Diretor de ATeG do SENAR

O Diretor de ATeG do SENAR, Matheus Ferreira, considera que o PRADAM levou conhecimentos importantes para a tomada de decisão dentro da propriedade, especialmente com a perspectiva do aumento de renda. Através da assistência técnica, explica ele, o produtor consegue avaliar os resultados que essas tecnologias trazem no seu sistema de produção, principalmente numa região com dificuldades para produzir.

“O produtor rural precisa levar em consideração as questões sociais e de preservação, mas sem esquecer que é uma atividade econômica como qualquer outra. A ATeG que o SENAR proporciona tem esse viés de avaliar as tecnologias e considerar, principalmente, os resultados econômicos que isso traz para o produtor”.

Gustavo Chianca, da FAO

Parcerias – Na opinião do representante adjunto da FAO no Brasil, Gustavo Chianca, o PRADAM alcançou o seu objetivo principal que é criar mecanismos técnicos para recuperação de áreas degradadas na Amazônia. Segundo ele, isso foi possível através da reunião de diversos estudos já desenvolvidos por instituições brasileiras e do trabalho do SENAR em difundir esses conhecimentos por meio de assistência técnica.

“A capacidade que o SENAR teve de implementar esse trabalho e desenvolver em conjunto conosco as tecnologias, disseminar, treinar os agricultores e os extensionistas, foi fundamental. Mostrou, sim, que é possível desenvolver tecnologias que trazem sustentabilidade e produtividade na Amazônia, ou seja, que se faça mais com menos”.

Para o coordenador nacional do PRADAM no Ministério da Agricultura, Elvison Ramos, o projeto, além de levar informações sobre sistemas e práticas sustentáveis de produção para a região, contribuiu de forma efetiva com o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). Ramos também ressaltou a importância do SENAR na capacitação de produtores e técnicos nas tecnologias difundidas.

Elvison Ramos, do Mapa

“A assistência técnica é o grande desafio para que nós possamos levar as tecnologias que são desenvolvidas pela academia e pela Embrapa até o produtor no campo. Existe todo um processo de comunicação que precisa ser feito e que é muito particular nessa região que nós queremos trabalhar. O SENAR tem essa expertise e soube fazer isso de forma muito competente”, afirmou.

A programação do seminário teve diversas palestras ao longo do dia. Foram abordados temas como o modelo do SENAR de adequação tecnológica e gestão das propriedades rurais, recuperação de áreas degradadas no contexto da produção sustentável de alimentos e análise econômico-financeira das modalidades de recuperação de áreas de produção e de pastagens degradadas recomendadas pelo PRADAM.

O chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Adriano Venturieri, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (FAEMA), Raimundo Coelho de Sousa, também estiveram presentes no evento, além de superintendentes regionais do SENAR.