01 out 2015

Instrutores do SENAR prontos para orientar produtores nas tecnologias de ABC

*Do SENAR

Grupo participa de uma visita à áreas experimentais com as tecnologias na Embrapa Cerrados nesta quinta-feira (1º/10). Foto: Rafael Nascimento da Costa
Grupo participa de uma visita à áreas experimentais com as tecnologias na Embrapa Cerrados nesta quinta-feira (1º/10). Foto: Rafael Nascimento da Costa

Responsáveis por orientar os produtores rurais sobre as quatro tecnologias difundidas pelo ABC Cerrado, os instrutores do projeto participam de uma capacitação até a próxima sexta-feira (2/10), na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), em Brasília. No treinamento, 42 instrutores de oito Estados estão recebendo conhecimentos sobre Sistema Plantio Direto (SPD), Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD), Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) e Floresta Plantada (FP) com os consultores másters de cada tecnologia.

Mateus Tavares
Mateus Tavares

O assessor técnico do SENAR Mateus Tavares ressalta a importância dessa etapa, pois serão os instrutores que farão a interlocução entre o projeto e os produtores. Para ele, esses profissionais precisam mostrar os benefícios das tecnologias e motivar os produtores a implantar as novas práticas.

“Mais do que incentivar, essa capacitação ensinará os instrutores a transferir conhecimentos para que o produtor tenha o poder de decisão baseado em critérios técnicos”, declara.

Elvison Ramos
Elvison Ramos

Coordenador de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos do Ministério da Agricultura (Mapa), Elvison Nunes Ramos, considera o treinamento “crucial” para que os instrutores sejam nivelados em todas as tecnologias e possam voltar aos Estados preparados para repassar informações para os produtores. Na opinião dele, é preciso mostrar benefícios como melhoria na renda e qualidade de vida e fazer com que os produtores enxerguem isso dentro da sua realidade.

“O instrutor precisa levar, além da filosofia, números e exemplos que comprovem a eficiência das tecnologias. Utilizar experiências locais que deram certo de produtores para que os outros enxerguem também é uma ferramenta importante. Até mesmo a chamada “inveja do vizinho” tem um papel importante nesse processo e pode ser utilizada a nossa favor, desde que sempre seja acompanhado de um projeto técnico”, brinca.

Moacir Medrado
Moacir Medrado

Área que representa um novo mercado para o Brasil e que vem avançando nos últimos anos, a Silvicultura é uma das atividades que pode ser beneficiada com as tecnologias incentivadas pelo ABC Cerrado. O consultor máster de florestas plantadas, Moacir Medrado, destaca a rentabilidade e a possibilidade da cultura ser introduzida isoladamente ou de forma integrada dentro da propriedade, sem competir com a agricultura ou a pecuária.

“O principal desafio dos instrutores é traduzir o que está sendo ensinado de uma forma simples e sucinta para o produtor. É preciso mostrar o benefício que ele vai ter e fazer uma comparação com aquilo que ele faz na prática, com algo que seja palpável no dia a dia dele. Ao invés de falar em ILPF, que sozinha pode assustar um pouco, o instrutor deve explicar que o produtor poderá ter um pasto novo a cada ano”, recomenda.

Benefícios esclarecidos

Cláudia França Rodrigues
Cláudia França Rodrigues

Certa de que as tecnologias previstas no ABC Cerrado são a “salvação da lavoura” para quem vive do campo, a instrutora do SENAR Goiás Cláudia França Rodrigues ressalta que além de permitir o aumento da produtividade sem a abertura de novas áreas, as práticas permitem a conservação do solo e da água. Ela acredita que a melhor maneira de convencer os produtores a aderirem ao projeto é mostrar a demanda crescente por produtos sustentáveis, que preservem o meio ambiente e promovam o bem-estar animal.

“A primeira pergunta que eles fazem é: para quem eu vou vender isso? Temos que mostrar que existe um mercado interno e externo demandante desses produtos. Resultados e números que ajudem o produtor a perceber as vantagens das tecnologias também contribuem nesse processo”.

Marony Pereira Santos
Marony Pereira Santos

Para o instrutor do SENAR Bahia, Marony Pereira de Almeida Santos, a capacitação é uma oportunidade de se ‘reciclar” e de adquirir novos conhecimentos além da faculdade e das experiências profissionais. Ele salienta a importância das ferramentas que estão sendo ensinadas para que os instrutores fomentem o ABC Cerrado e um fator decisivo do projeto: a assistência técnica que será oferecida nas propriedades.

“Além de mostrar que em uma unidade o produtor terá ganho econômico e ambiental, o projeto tem como grande diferencial a orientação técnica. Esse serviço é essencial para o produtor e ele não precisará pagar nada para ter essas informações”, elogia.

Treinamento aconteceu ao longo da semana em Brasília. Fotos: Gustavo Fröner
Treinamento aconteceu ao longo da semana em Brasília

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29 set 2015

Práticas de agricultura com baixa emissão de carbono são debatidas no Maranhão

* Do SENAR Maranhão

Mateus_Chapadinha
Mateus Tavares, assessor técnico do SENAR

Para disseminar práticas de agricultura de baixa emissão de carbono e sensibilizar o produtor para que ele invista na sua propriedade de forma a ter retorno econômico, preservando o meio ambiente, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (Faema) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Maranhão (SENAR/MA), juntamente com o Ministério da Agricultura (Mapa) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), realizaram no final de semana, em Chapadinha, o Seminário de Sensibilização do Projeto ABC Cerrado.

O evento reuniu aproximadamente 500 pessoas, entre representantes de instituições federais, estaduais e municipais. Entidades representativas do agronegócio e agricultura familiar, comitê de Bacia do Rio Munim, presidentes de sindicatos de produtores rurais e agricultores, secretários municipais de Chapadinha e de cidades vizinhas, pesquisadores, produtores rurais, engenheiros agrônomos, professores e estudantes.

A abertura da reunião foi feita pela prefeita de Chapadinha, Ducilene Belezinha. “É de uma importância muito grande este evento. Ele chama a atenção para que passemos a produzir com economia e com consciência ambiental”, disse.

O Projeto ABC Cerrado foi apresentado pelo superintendente substituto da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (SFA-MA), Jorge Nascimento, e pelo técnico do Mapa, Álvaro Cardoso de Paiva, que falou sobre a sua aplicabilidade e vantagens para a produção rural e de suas principais ações no país.

O assessor técnico do SENAR Central, Mateus Tavares, apresentou as tecnologias que serão disseminadas no cerrado maranhense, afirmando que é primordial a parceria com o Mapa e Embrapa para que a mobilização seja eficiente no campo.

“O produtor é um agente importantíssimo dentro desse projeto, porque é um agente de mudança. É ele que toma a decisão de adotar ou não a tecnologia em sua propriedade”, disse Mateus, chamando atenção do público rural para o processo.

Para o presidente da Faema, Raimundo Coelho nada seria possível na primeira etapa do projeto ABC Cerrado, se não houvesse parceria para a mobilização, fundamental para a implantação do programa no estado. Coelho lembrou que o projeto do governo federal chegou ao governo estadual e às prefeituras.

“O importante é que esta atividade chegue aos técnicos por meio de cursos  e assistência técnica ao produtor rural, aplicando tecnologia e buscando recursos do Banco do Brasil, também parceiro nessa empreitada”, disse desejando aos presentes que aproveitem ao máximo o seminário, e apreendam informações, para  que  sejam divulgadas em suas comunidades.

O seminário foi finalizado com a participação do superintendente do SENAR, Luiz Figueiredo “Precisamos levar essas informações ao produtores rurais, já que são importantíssimas para o setor rural”, frisou.

Assessoria de Comunicação do Sistema FAEMA/SENAR-MA
www.senar-ma.org.br


18 set 2015

SENAR realiza Seminário de Sensibilização do Projeto ABC Cerrado em Uberaba

* Do SENAR Minas

abc-cerrado-uberabaO programa que passará por oito estados do Bioma Cerrado já esteve em quatro cidades mineiras e chegou a Uberaba. Composto por três etapas, o Projeto ABC Cerrado tem o primeiro contato com os produtores com o Seminário de Sensibilização. A segunda etapa é a capacitação de produtores rurais e técnicos nas tecnologias de baixa emissão de carbono e a última fase é a capacitação dos participantes.

Todas as etapas serão concluídas em quatro anos para capacitar em média 12 mil produtores e técnicos. Em Uberaba, aproximadamente 50 pessoas do Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba participaram do Seminário.

“A questão toda é como vamos fazer a produção de forma sustentável. A sustentabilidade está amparada em três aspectos: desenvolvimento social, econômico e ambiental. Cada produto que chega ao mercado tem um valor agregado (sustentável). Para isso, o produtor terá que acrescentar estes três itens naquilo que produzir. Não temos como fugir das questões ambientais, os produtores terão que se adequar”, explica o analista técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Minas Gerais (SENAR/MG), Wander Magalhaes Moreira Júnior.

Entre os assuntos abordados durante o Seminário, a recuperação de pastagens degradadas, sistema de plantio direto, iLPF e Florestas Plantadas e também formas de financiamento da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono.

O representante do Ministério da Agricultura Fernando Costa informou que os participantes do Projeto ABC Cerrado terão acesso aos recursos internacionais direcionados pelo Banco Mundial, onde o produtor vai receber as capacitações técnicas sem nenhum custo.
“A Agricultura de Baixa Emissão de Carbono é um caminho seguro a ser explorado pelo produtor rural, visto que ela adapta à produção as questões relacionadas às mudanças climáticas que os produtores estão vivenciando. Ao mesmo tempo, ela tem como tripé: o desenvolvimento econômico da atividade rural, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a adaptabilidade social das comunidades rurais que recebem o impacto das mudanças climáticas. Resumindo, esse é o futuro do agronegócio”.


04 set 2015

Sistema FAEMA/SENAR e parceiros promovem seminário sobre ABC Cerrado

*Do SENAR-MA

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O sistema FAEMA/SENAR promove no próximo dia 12, (sábado), no auditório Vinícius Torres, do Edifício Iracema, na Avenida Tancredo Neves – Vila Militar Presidente Dutra, Seminário de Sensibilização do Projeto ABC Cerrado.

O evento é uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, (SENAR), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, (Embrapa), do Ministério da Agricultura e Pesca, (Mapa) e do SENAR-MA e conta com o apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, (Sagrima), da Secretaria de Agricultura Familiar, (SAF) e da Secretaria de Meio Ambiente, (Sema). Podem participar produtores rurais, técnicos e gestores de instituições relacionadas ao agronegócio.

ABC Cerrado

O projeto ABC Cerrado dissemina práticas de agricultura de baixa emissão de carbono e sensibiliza o produtor para que ele invista na sua propriedade de forma a ter retorno econômico, preservando o meio ambiente. É resultado de parceria com o Ministério da Agricultura e a Embrapa, com recursos do Programa de Investimento em Florestas (FIP), administrados pelo Banco Mundial. O programa é desenvolvido em oito, (8), estados do Bioma Cerrado, dentre eles, o Maranhão.

O SENAR é o responsável pela formação profissional dos produtores rurais, pela capacitação de instrutores e técnicos de campo com foco em quatro tecnologias preconizadas pelo Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC), como por exemplo: sistema plantio direto, recuperação de pastagens degradadas, integração- lavoura – pecuária – Floresta, (ILPL) e florestas plantadas. O Governo Federal é o proponente do Projeto ABC Cerrado e o Governo Estadual é o principal mobilizador no estado.

No Maranhão o Projeto ABC Cerrado está estruturado em duas etapas: seminários de sensibilização e capacitação de produtores e técnicos nas tecnologias ABC. Os Seminários de Sensibilização do Projeto ABC Cerrado acontecem em municípios que representam regiões com grande potencial para produção adotando práticas sustentáveis.

Assessoria de Comunicação do SENAR-MA
www.senar-ma.org.br


01 set 2015

São Miguel do Araguaia recebe seminário sobre o Projeto ABC Cerrado

*Do SENAR Goiás

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Igor explicou passo a passo do projeto aos presentes. Fotos: Fredox Carvalho

Encerrando a programação dos seminários de apresentação do Projeto ABC Cerrado no mês de agosto, em Goiás, na última sexta-feira (28) a cidade de São Miguel do Araguaia recebeu uma edição do evento. Os produtores da região receberam informações sobre desmistificação dos conceitos do projeto, aplicabilidade das tecnologias de baixa emissão de carbono, além das vantagens dessa aplicação. O encontro ocorreu no parque de exposição da cidade e contou com apresentações de técnicos das entidades parceiras na iniciativa: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Responsável por apresentar o ABC Cerrado aos participantes, o assessor técnico do SENAR, Igor Borges, destacou as vantagens e a importância da adequação do projeto na propriedade. “São técnicas fundamentais para o bom desenvolvimento do campo e fazem a diferença em uma propriedade”, destacou. Os seminários também auxiliarão na mobilização dos produtores rurais, dentro do perfil estabelecido.

Das tecnologias abordadas, os produtores rurais receberam informações referentes ao Sistema Plantio Direto, à Recuperação de Pastagens Degradadas, à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e às Florestas Plantadas, todas propostas pelo Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC).

Foco na mudança

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Ricier e a sua esposa Angela participaram do seminário sobre o ABC Cerrado

Ricier Edmar Sôffa, produtor da região veio em busca de novas práticas para serem adequadas em sua propriedade de 150 hectares. E segundo ele, a intenção é implantar ainda este ano. “Preciso melhorar minha produção e trazer novas tecnologias, então os temas sobre o projeto chamaram minha atenção e pretendo colocá-lo nela”, salientou.

Os produtores rurais interessados em participar dos Seminários do Projeto ABC Cerrado poderão procurar os Sindicatos Rurais (SRs) de seus municípios, onde encontrarão esclarecimentos para possíveis dúvidas referentes ao projeto, à inscrição e demais singularidades. Até o dia 18 de setembro, outros nove municípios de Goiás receberão os encontros com o mesmo objetivo de apresentação e mobilização. No total, 15 cidades goianas receberão e participarão das palestras.

ABC Cerrado

Com recursos do Programa de Investimento em Florestas (FIP), administrados pelo Banco Mundial, o Projeto ABC Cerrado, parceria entre o SENAR, o Mapa e a Embrapa, visa a produção sustentável em áreas já convertidas para uso agropecuário no bioma cerrado. Em si, o objetivo é disseminar práticas de agricultura de baixa emissão de carbono e, além disso, fazer com que produtores rurais se sensibilizem e passem a investir em sua propriedade de forma a ter retorno econômico, mas sempre pensando na preservação ambiental.

O Projeto, como um todo, estrutura-se em três etapas: a primeira refere-se aos seminários de sensibilização, os quais ocorrem em Goiás a partir deste mês. A segunda tem por base as capacitações, onde o SENAR Goiás irá executar os cursos referentes às tecnologias do Plano ABC. Após a realização das capacitações, a terceira etapa caracteriza-se pela assistência técnica, onde os produtores que desejam implantar as tecnologias em sua propriedade terão assistência dos técnicos do SENAR Goiás, capacitados pela Embrapa, durante um ano e meio.

Sete estados brasileiros, cujos domínios encontram-se sob o bioma cerrado, e o Distrito Federal participam do projeto, sendo eles: Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Piauí, Tocantins. Porém, apenas Goiás, Tocantins, Minas Gerais e Mato Grosso receberão a assistência técnica pelo período de um ano e meio. Do SENAR Goiás, o técnico-adjunto Leonnardo Cruvinel ressalta que serão 15 técnicos atendendo em todo o Estado e cada um será responsável por 20 propriedades rurais. Além disso, cada técnico deverá implantar pelo menos uma Unidade de Referência Técnica (URT), para servir de base às demais, e realizar um dia de campo com base em uma das quatro tecnologias propostas.

“Fomentar uma produção mais sustentável é altamente importante, então, quando se trabalha com as quatro tecnologias há uma intensificação da produção com a diminuição de gases do efeito estufa, o que é o intuito do Projeto: produzir cada vez mais e poluindo cada vez menos o meio ambiente e a emissão de gases, e não precisando abrir novas áreas. Além disso, melhorando a renda do produtor rural”, acrescenta Leonnardo.

A execução do projeto se estenderá até julho de 2017, quando se encerrará o recurso de US$ 10,62 milhões do Banco Mundial, após a data o SENAR poderá definir e optar por dar continuidade ao projeto. No mesmo ano, relatórios contendo número de produtores atendidos, melhorias na produção e na redução na emissão de gases de efeito estufa, além dos índices alcançados, deverão ser apresentados ao Banco Mundial como espécie de contrapartida.

Assessroia de Imprensa Sistema Faeg/ SENAR Goiás
(62) 3096-2226
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