10 jun 2016

SENAR do Maranhão capacita técnicos de campo em tecnologias do Projeto ABC Cerrado

*Do SENAR/MA

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Maranhão (SENAR/MA) realizou treinamento para profissionais que serão selecionados para atuar na Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Projeto ABC Cerrado. Eles foram capacitados nas tecnologias Recuperação de Pastagens Degradadas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, Sistema Plantio Direto e Florestas Plantadas, que serão aplicadas em 400 propriedades do estado assistidas pelo programa a partir do mês de agosto.

O treinamento técnico foi o ponto alto da capacitação. Os participantes assistiram a aulas ministradas pelos consultores do SENAR Brasil, Alex Melotto, Ronaldo Trecenti e Moacir Medrado com o objetivo de selecionar vinte profissionais que atuarão na ATeG por  dezoito meses consecutivos.

Orientação

Os técnicos de campo, supervisores e técnicos convidados de instituições parceiras como Agerp, (Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural) e da Semapa, (Sistema Estadual de Produção e Abastecimento) e produtores rurais, receberam orientação dos consultores do SENAR, quanto do professor da Universidade Estadual do Maranhão, (UEMA) e proprietário da fazenda, Luciano Muniz, que desenvolve no local, pesquisa sobre o sistema ILPL – e o técnico da Embrapa Cocais, José dos Santos Benício.

No encontro estavam ainda, a técnica do SENAR responsável pelo programa ABC Cerrado no Maranhão, Aline Saldanha, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Antônio Santigo e o superintendente do Senar, Luiz Figueiredo, que na oportunidade, exaltou as novas tecnologias empregadas  no local e que serão aplicadas nas propriedades pela equipe treinada pela  instituição. Ressaltou a valorização da sustentabilidade e disse que os ensinamentos em sala de aula foram fundamentais para uma nova visão da agricultura no estado.


09 jun 2016

Cultivo de Florestas Plantadas alia produtividade e sustentabilidade na agricultura

Por SENAR-MS*

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Uma atividade que há pouco mais de duas décadas demonstrava resultados cautelosos colocou Mato Grosso do Sul em posição de destaque nacional, ocupando o segundo lugar nacional em área plantada com espécies florestais comerciais. A informação divulgada em 2014 pelo levantamento da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa aponta ainda que a produção local ultrapassa oito milhões de metros cúbicos e ocupa mais de 880 mil hectares.

O investimento na cultura de Florestas Plantadas é uma das estratégias de trabalho do projeto ABC Cerrado, idealizado pela parceria do SENAR– Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Ministério da Agricultura, Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e o Banco Mundial. Com foco na redução da emissão dos gases de efeito estufa, a iniciativa oferece capacitação e assistência técnica aos produtores rurais participantes que demonstrem interesse em implantar mais três tecnologias produtivas: Sistema de Plantio Direto, ILPF – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta e Recuperação de Pastagens.

Na avaliação do profissional responsável pela capacitação da equipe técnica do SENAR/MS, o engenheiro agrônomo, Moacir Sales Medrado, o setor florestal consolida a aptidão agropecuária do Estado, porém é importante observar fatores que serão fundamentais para começar o negócio. “Montar uma empresa exige do empreendedor a certeza de que o futuro é o presente lá na frente. É hoje, na hora de pensar a empresa florestal, que se desenha o futuro dela. Por isso o planejamento deve vir antes das funções de organização, direção e controle”, aconselha.

Um levantamento divulgado pelo Projeto Campo Futuro em 2014 estima que o custo operacional para iniciar o plantio é de R$ 8 mil, sendo que deste total 47% representam os gastos do primeiro ano com implantação da floresta, preparo da terra, plantio e aplicação de insumos. “No entanto, é importante observar que os valores podem variar de acordo com as condições do solo, clima e manejo. Definir a área para instalar uma empresa florestal não é uma tarefa simples, pois se devem considerar os fatores locais, a logística, as dificuldades de exploração e o valor da madeira”, argumenta Medrado.

Sustentabilidade X Rentabilidade – Assim como as demais tecnologias preconizadas no ABC Cerrado, a Floresta Plantada comprova sua viabilidade comercial e possibilitará que o país se destaque por desenvolver uma agricultura imbatível do ponto de vista econômico, ambiental e social, visto que ampliará a geração de empregos, divisas e impostos tão importantes para o fortalecimento da economia nacional.

O agrônomo revela qual abordagem apresentará aos técnicos de campo do SENAR/MS, que ficarão responsáveis por prestar serviço de assistência técnica para 400 produtores rurais durante 18 meses. “Os principais pontos que irei tratar na capacitação dizem respeito a importância da análise de mercado no empreendimento florestal, manejo adequado às condições edafoclimáticas do Cerrado, além de demonstrar as possibilidades de cultivo”, argumenta.

Medrado enfatiza ainda que o modelo adotado pelo ABC Cerrado é revolucionário, já que não dissocia a gestão das tecnológicas agropecuárias e florestais, pelo contrário tem objetivo de integrá-las. “Sou um agrônomo que começou a vida profissional no serviço de assistência técnica e migrou para a pesquisa agropecuária, trabalhando por 33 anos na Embrapa. Sou, portanto, uma pessoa ligada ao mundo da tecnologia. Gosto de reforçar que a gestão das atividades rurais é fundamental e cresce em importância quando o empreendedor se propõe a trabalhar com sistemas de integração como os preconizados pela estratégia de integração lavoura, pecuária e floresta denominada de Estratégia ILPF”, conclui.


03 jun 2016

Sistema de ILPF é considerado uma das opções mais sustentáveis da atividade agropecuária

Por SENAR-MS*

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Um dos sistemas integrados que registra maior crescimento e adesão entre os produtores rurais na última década é o ILPF – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta. Um levantamento publicado no portal da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária revela que em todo território nacional cerca de dois milhões de hectares já utilizam a técnica e a perspectiva para os próximos 20 anos é de que este número aumente para 20 milhões de hectares.

Os produtores rurais que aderirem ao projeto ABC Cerrado, idealizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Embrapa, Ministério da Agricultura – Mapa e Banco Mundial terão acesso a capacitação deste formato produtivo que foi proposto como uma das tecnologias que contribuem para mitigação da produção de gases de efeito estufa, junto com o Sistema de Plantio Direto, Recuperação de Pastagens Degradadas e Florestas Plantadas.

Sob a responsabilidade do agrônomo e mestre em sistemas de Plantio Direto e ILPF, Ronaldo Trecenti será promovida uma capacitação que contemplará a equipe técnica responsável posteriormente, pelo atendimento de assistência técnica aos participantes do projeto em Mato Grosso do Sul. “Nosso objetivo é esclarecer os participantes que a adoção dessas tecnologias colaboram para a sustentabilidade e competitividade do empreendimento rural, demonstrando também a viabilidade econômica para o produtor”, explica.

Questionado sobre as vantagens de se implantar o sistema agrossilvipastoril, Trecenti detalha: “A diversificação das atividades nas propriedades rurais vão da recuperação de solos degradados, rotação de culturas, bem estar animal até arborização das pastagens. É preciso ficar claro para os produtores que o ILPF é um investimento que requer mais tempo, porém, que resulta na melhoria progressiva da renda, além de contribuir expressivamente com a redução das emissões de gases de efeito estufa”, argumenta.

Investimento garantido – O interessado em implantar uma das tecnologias apresentadas pelo ABC Cerrado precisa se inscrever no projeto e participar de umas das capacitações oferecidas, com 56 horas/aula de duração. A meta do SENAR/MS é prestar assistência técnica para 400 produtores rurais que se dedicam a atividade agropecuária no período de 18 meses.

O especialista revela que o investimento necessário para iniciar o sistema integrado deve variar de acordo com a tecnologia, região, infraestrutura disponível na propriedade, foco produtivo, entre outros fatores. “Estima-se um investimento que varia de R$5 mil a R$ 10 mil reais por hectare, sem considerar a aquisição de animais para terminação ou engorda. No entanto, é possível começar o sistema de Integração Lavoura Pecuária adicionando o componente agrícola na reforma de pastagens com um custo mais baixo e retorno rápido do investimento”, e acrescenta: “No ILPF, normalmente as receitas das lavouras (grãos e silagem) e da pecuária (carne e leite) cobrem os custos de implantação dos sistemas. Dessa forma, a receita com a colheita florestal que começa a partir do 12º ano será a receita líquida”, aponta Trecenti.

Outra consideração importante feita pelo profissional que irá preparar a equipe técnica do SENAR/MS, no atendimento do projeto ABC Cerrado diz respeito ao período da colheita florestal. No caso do plantio com espaçamento menor e com uma população inicial de 400 a 600 árvores, o manejo bem feito possibilita que o primeiro desbaste seja antecipado para o 4º ou 5º ano, nos casos de utilização de madeira para tratamento de estacas e mourões. No segundo momento, a retirada poderá ser realizada no 7º ano para indústria de energia e quando completar o 12º ano, o eucalipto poderá ser encaminhado para serraria. Isso significa mais valor agregado à produção de madeira e consequentemente, incremento na receita líquida da propriedade.

Informações adicionais – Mato Grosso do Sul foi um dos oito Estados brasileiros escolhidos para participar da primeira fase do projeto que tem a finalidade de contribuir com a redução da emissão dos gases de efeito estufa.  No último dia 30 de maio teve início a primeira etapa de capacitação dos produtores rurais que aderiram ao ABC Cerrado, totalizando oito turmas atendidas nos municípios de Campo Grande, Dourados, Inocência, Nioaque e Paranaíba.


30 mai 2016

Técnicos de ATeG encerram treinamento metodológico e gerencial do SENAR

Por SENAR/MS*Treinamento_ateg_abc_MSTrinta e um técnicos que atuarão na Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) das propriedades no projeto ABC Cerrado em Mato Grosso do Sul concluíram na última semana um treinamento metodológico promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-MS).

Durante nove dias, os participantes receberam capacitação técnica e gerencial sobre a iniciativa idealizada pelo SENAR, Ministério da Agricultura, Embrapa e Banco Mundial, focada na adoção de tecnologias sustentáveis que contribuirão para a redução da emissão dos gases de efeito estufa.

O superintendente do SENAR/MS, Rogério Beretta, destacou que na atualidade, ‘todos os olhos’ estão voltados para assistência técnica, pelos resultados positivos apresentados em todas as regiões do País. “Ficou comprovada que a melhor transformação nas propriedades rurais aconteceu em função da assistência técnica, visto que a orientação oferece tecnologias de manejo e a forma de implantá-las”, argumenta.

Uma das responsáveis pelo treinamento foi a instrutora de ATeG Camila Xavier Costa. Ela explica que os pontos fortes do grupo foram o alto nível técnico e o comprometimento com o projeto. “Tivemos a oportunidade de trocar experiências com os profissionais e comprovamos a experiência técnica e o clima de cooperação dos técnicos de campo. A soma desses fatores é bastante positiva para uma equipe que está iniciando as atividades de campo”, observa.

O médico veterinário, Diego Abes Xavier, fez parte da equipe de instrutores que atendeu o grupo de Mato Grosso do Sul. Ele que atuou durante vários anos como instrutor do SENAR/MS aprovou a escolha dos profissionais que prestarão serviço no projeto. “Conheço vários dos especialistas e acredito que a escolha foi excelente, pela experiência vivenciada no setor. Trabalhei na capacitação os métodos gerencial e comportamental dos profissionais, pois é necessário que compreendam as necessidades e desejos do produtor”, e acrescentou: “A orientação técnica precisa se basear na gestão financeira e não somente na análise produtiva, é preciso buscar o ótimo econômico e produtivo em uma atividade rural”, conclui.

Equipe afiada – O veterano Francisco Marcondes de Almeida acredita que a metodologia de ATeG esclarece ao técnico a necessidade de abordar não só o lado técnico como também o gerencial. “Por muito tempo a assistência foi vista de modo paternalista, ou seja, os técnicos iam a campo avaliar somente o manejo. Nesta capacitação tivemos oportunidade de aprofundar o conhecimento na parte gerencial que é fundamental para a produtividade e rentabilidade de uma propriedade”, esclarece o engenheiro agrônomo e instrutor do SENAR/MS.

Luciana de Lima Rodrigues foi contratada para atuar no ABC Cerrado e ressalta sua experiência no atendimento a produtores. “Depois de participar do treinamento pude fazer uma comparação com os outros métodos de assistência e realmente, muitos produtores ainda não se preocupam com a parte gerencial do negócio rural. Este projeto possibilitará que a tomada de decisões seja feita com base nos resultados que o nosso público almeja”, conclui.

Sobre o ABC Cerrado – O programa tem objetivo de contribuir com a redução dos gases de efeito estufa no território nacional e possui quatro linhas tecnológicas que serão trabalhadas com os produtores: sistema de plantio direto, recuperação de pastagens degradadas, ILPF – integração Lavoura, Pecuária e Floresta e Florestas Plantadas. Criado por intermédio de uma ação conjunta do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural e Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Mato Grosso do Sul é um dos oito estados que receberão o atendimento além da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Piauí e Tocantins.

O SENAR é o responsável pela formação profissional dos produtores rurais, capacitação de instrutores e técnicos de campo e pela assistência técnica oferecida posteriormente nas propriedades rurais. Em 2015 foram realizados seminários de sensibilização em quatro municípios: Aquidauana, Cassilândia, Camapuã e Paranaíba. A programação incluiu a apresentação do projeto, desmistificação dos conceitos e a aplicabilidade das tecnologias de baixa emissão de carbono.


16 fev 2016

SENAR Tocantins divulga processo seletivo para contratação de Técnicos de Campo para o Plano ABC

* Do SENAR Tocantins

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Tocantins (SENAR/TO) divulgou nesta segunda-feira, 15, a abertura de processo seletivo para a contratação de Técnico de Campo para o Projeto “Produção Sustentável em Áreas já Convertidas para o Uso Agropecuário, com base no Plano ABC. A contratação é destinada à consultoria individual para a prestação dos serviços de Assistência Técnica e Gerencial em propriedades rurais localizadas no Estado do Tocantins, vinculadas ao Projeto ABC Cerrado.

O projeto “Produção Sustentável em Áreas já Convertidas para o Uso Agropecuário” (com base no Plano ABC) – ABC Cerrado é um dos quatro projetos que compõem o Plano de Investimentos do Brasil, aprovado junto ao Programa de Investimento Florestal (FIP) do Fundo Estratégico do Clima (SCF). O Projeto ABC Cerrado deverá contribuir, em sinergia com os demais projetos, para a promoção do uso sustentável das terras e melhoria da gestão florestal do bioma Cerrado, segundo maior bioma do País e da América do Sul, contribuindo para a redução da pressão sobre as florestas remanescentes, diminuição das emissões de gases de efeito estufa e aumento do sequestro de carbono.

O Plano ABC

O objetivo geral do Plano ABC é garantir o aperfeiçoamento contínuo dos sistemas e práticas de uso e manejo sustentável dos recursos naturais, bem como de suas adoções por parte do setor agropecuário, que reduzam as emissões de gases de efeito estufa, ou aumentem a fixação de CO2 na vegetação e no solo envolvidos no uso agropecuário e florestal da terra, ao mesmo tempo em que aumentam a produtividade.

O Plano é composto por sete programas, seis deles referentes às tecnologias de mitigação e um programa com as ações de adaptação às mudanças do clima. As técnicas utilizadas sob o Plano ABC, sempre para áreas previamente convertidas, são: Sistema Plantio Direto; Recuperação de Pastagens Degradadas; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta; Sistemas Agroflorestais; Plantio de Florestas Comerciais; Fixação Biológica de Nitrogênio e Tratamento de Dejetos Animais.

Um dos instrumentos centrais do Plano ABC é a oferta de crédito diferenciado, que pode ser acessado pelo produtor rural que adotar boas práticas agronômicas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, servindo como um incentivo para agricultores converterem suas práticas agrícolas convencionais para práticas com baixa emissão de carbono.

Conheça o edital do processo seletivo aqui.

Assessoria de Comunicação SENAR Tocantins
www.senar-to.com.br