Brasília (13/05/2019) – O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o Banco Mundial, Embrapa e Ministério da Agricultura iniciaram na segunda (13), em Brasília, a missão de supervisão do ABC Cerrado para tratar de questões relacionadas à elaboração do relatório final do projeto, previsto para encerrar em novembro.
Com um orçamento de US$ 10,6 milhões do Programa de Investimentos em Florestas do Banco Mundial, o Senar desenvolveu ações para a disseminação de práticas de agricultura de baixa emissão de carbono no Distrito Federal e mais sete estados do bioma Cerrado: Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Tocantins, Bahia, Piauí e Mato Grosso do Sul.
Andréa Barbosa, diretora de Educação Profissional e Promoção Social do Senar e o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara
Ao abrir a missão, o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, destacou os benefícios da cooperação internacional com o Banco Mundial. “Para atender aos requisitos exigidos pelo organismo internacional, tivemos que implementar uma série de procedimentos que nos trouxeram muitos ensinamentos técnicos e institucionais. Vamos encerrar esse projeto com grandes resultados”, analisou o diretor.
O Projeto ABC Cerrado teve início em 2014. Desde então, mais de sete mil produtores foram capacitados para a utilização das tecnologias de Recuperação de Pastagens Degradadas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, Sistema Plantio Direto e Florestas Plantadas. Além disso, quase 2.000 propriedades rurais de cinco estados do Cerrado receberam a Assistência Técnica e Gerencial do Senar.
Gerente do Projeto ABC Cerrado no Banco Mundial, Maurizio Guadagni
Maurizio Guadagni, responsável por projetos que envolvem agricultura no Banco Mundial, participou da missão. “Verificamos que a assistência técnica e a capacitação são elementos fundamentais para os produtores rurais, apresentando vantagens econômicas e ambientais relevantes. A recuperação de pastagens no Brasil é uma das tecnologias com enorme potencial para melhorar a produtividade e melhorar a parte ambiental da agricultura brasileira”, observou.
o coordenador técnico do ABC Cerrado no Senar, Mateus Tavares
O coordenador técnico do ABC Cerrado no Senar, Mateus Tavares, ressaltou que os produtores participantes compreenderam a importância da adoção de tecnologias para as práticas sustentáveis. “Dados preliminares do projeto indicam que para cada R$ 1 investido pelo Banco Mundial, o produtor rural atendido pela Assistência Técnica e Gerencial do Senar investiu R$ 6,40. Isso demonstra que o produtor, ao saber da importância da adoção de tecnologias, resolveu investir na implementação de tecnologia”, afirmou.
Para todas as ações do projeto foi realizada a Avaliação de Impacto com o objetivo de medir qual intervenção foi mais eficiente. Para o auditor fiscal do Ministério da Agricultura, Sidney Medeiros, essa é uma das lições aprendidas durante o ABC Cerrado.
o auditor fiscal do Ministério da Agricultura, Sidney Medeiros
“Geralmente, quando iniciamos a execução de um projeto, trabalhamos em uma hipótese que pode ser contrária no momento de análise dos resultados. No caso específico do ABC Cerrado, verificamos que a Avaliação de Impacto é uma ferramenta inovadora para incentivar a adoção e aplicação de tecnologia para a baixa emissão de carbono”, observou.
A missão de supervisão do Banco Mundial segue até o final desta semana. Na quarta (15), uma parte da comitiva seguirá para o estado do Tocantins para visitar duas propriedades beneficiadas pelo Projeto ABC Cerrado.
Para saber mais sobre o projeto ABC Cerrado, acesse:
https://www.cnabrasil.org.br/projetos-e-programas/abc-cerrado
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