04 nov 2015

ACRE INICIA ELABORAÇÃO DE PLANO ESTADUAL DO ABC

Este ano, São Paulo, Paraíba e Alagoas também iniciaram a articulação de seus planos

* Do Jornal Notícias do Acre
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A partir desta quarta-feira, 4, o Estado do Acre inicia a construção do seu Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Durante três dias, representantes do governo federal e de 24 instituições do governo do estado, além de institutos de pesquisa e de produtores rurais, discutirão as iniciativas que podem ser adotadas no Acre para diminuir o desmatamento e a emissão de carbono na atividade agropecuária.

Durante o encontro, será discutida a aplicação das estratégias do programa no Acre e como serão implantadas a ações já praticadas no estado. Segundo Éllen Abud, coordenadora do plano na Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), já existem algumas linhas de atuação definidas, como a recuperação de áreas degradadas, oferta de crédito, investimentos em integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF), sistemas agroflorestais, plantio direto e florestas plantadas. A coordenadora afirmou que o Plano ABC Estadual será uma ferramenta construída a partir das peculiaridades de cada lugar.

Em junho deste ano, o Acre iniciou o processo de preparação do Plano ABC, quando foi realizada uma oficina de sensibilização sobre a importância do tema. Este ano, São Paulo, Paraíba e Alagoas também iniciaram a articulação de seus planos estaduais.

Até agora, 10 unidades de federação – Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, Maranhão e Amazonas – estão com seus planos colocados em prática. Já os estados do Pará, Rondônia, Ceará, Piauí, Sergipe e Paraná aguardam a publicação oficial dos planos para que sejam implementados.


05 out 2015

São Paulo prepara versão estadual de plano de agricultura de baixa emissão de carbono

*Do Cenário MT

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Assunto foi tratado durante reunião entre representantes do Mapa e de
instituições ligadas ao setor agrícola

O estado de São Paulo começou a articular seu Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), uma das mais inovadoras políticas públicas destinadas à redução dos efeitos das mudanças climáticas.

O assunto foi tratado esta semana durante reunião na Superintendência Federal de Agricultura em SP, com a participação da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento e das demais instituições que integram o grupo gestor estadual do Plano ABC. A proposta do estado deve estar alinhada às metas do Plano ABC nacional, coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Hoje, o estado de SP tem o maior número de contratos do Programa ABC, uma das linhas de financiamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAC), que dispõe de R$ 3 bilhões na safra 2015/2016. Dados da Coordenação de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos, da Secretaria do Produtor Rural e Cooperativismo do Mapa, mostram que os agricultores paulistas firmaram, entre janeiro de 2013 e julho deste ano, 3.372,00 contratos, num total de cerca de R$ 1,063 bilhão para investimentos em uma área de 236.821,05 hectares.

Durante a reunião, o superintendente federal de Agricultura em SP, Francisco Jardim, lembrou da importância do Plano ABC para que o Brasil reduza as emissões de gases de efeito estufa na ordem de 37% até 2025 e de 43% até 2030. Essas metas foram anunciadas recentemente pela presidenta Dilma Rousseff, durante a Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015.

De acordo com o coordenador de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos do Mapa, Elvison Ramos, o secretário de Agricultura e Abastecimento do estado de SP, Arnaldo Jardim, também elogiou o Plano ABC. Segundo Elvison, Jardim destacou dois aspectos do ABC: a redução das emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelas mudanças climáticas, a difusão de tecnologias de conservação do solo e da água. Também enfatizou o compromisso em participar da elaboração do Plano ABC do Estado de São Paulo.

O encontro também contou com a participação de representantes da Federação das Indústrias do Estado do SP (Fiesp), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Embrapa Meio Ambiente, Embrapa Instrumentalização, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati/SAA), do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria do Meio Ambiente, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SP (Faesp) e do Banco do Brasil.

Na reunião, Elvison Ramos faz um balanço da situação nacional do Plano ABC, e o professor Ângelo Costa Gurgel, da Fundação Getulio Vargas, apresentou as atividades desenvolvidas pelo Observatório ABC (www.observatorioabc.com.br). Na avaliação de Gurgel, o Brasil tem plenas condições de alcançar as metas voluntárias assumidas com a comunidade internacional.


25 ago 2015

Paraíba inicia elaboração do Plano Estadual do ABC

  • Do Observatório ABC

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Representantes de instituições públicas e privadas da Paraíba se reuniram para definir os pontos a serem apresentados no Plano Estadual de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do estado, que será elaborado durante a Oficina de Trabalho para Construção do Plano ABC da Paraíba, nos dias 24, 25 e 26 de agosto.

Segundo o assessor da presidência da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Domigos Lélis, os integrantes da oficina vão elaborar o cenário para conhecer a realidade da Paraíba e preparar o Plano Estadual com identificação das regiões potencialmente estratégicas para sua implementação. “Nós temos o compromisso de mitigar e adequar as mudanças requeridas pelo projeto, adaptando o plano ao nosso estado”, disse.

O Plano Estadual será norteado pelo Plano Nacional do ABC, que tem como objetivo cumprir o compromisso do Governo Federal de deixar de emitir 1 bilhão de toneladas de gás carbônico até 2020, por meio da redução do desmatamento, ampliação da eficiência energética e adoção de uma agricultura que objetive a recuperação de pastagens e áreas produtivas degradadas.

No dia 17 de agosto foi realizada uma reunião do Comitê Gestor do Plano ABC na Paraíba, comandada por Demilson Lemos de Araújo, da Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) do estado e Hermes Ferreira Barbosa, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) do estado.


21 jul 2015

Alagoas inicia elaboração do Plano Estadual de Agricultura de Baixo Carbono

* Da Agência Alagoas
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O Governo de Alagoas ao lado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa/SFA-AL), iniciou nessa segunda-feira (20.07), a elaboração do Plano Estadual de Agricultura de Baixo Carbono. O documento vai integrar o Programa Nacional de Agricultura de Baixo Carbono, que visa o cumprimento do papel brasileiro como signatário dos protocolos internacionais para redução da emissão de gases do efeito estufa.
As oficinas de trabalho para elaboração do Plano Estadual se estendem até a quarta-feira (22), alcançando um total de 26 horas de debate. Vinte entidades foram convidadas para integrar o grupo gestor do plano, entre elas, universidades, Embrapa, Sebrae, Emater, Mapa, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Federação das indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal). A abertura das oficinas acontece a partir das 8h, na sede da Faeal, no bairro de Jaraguá, em Maceió.
Segundo o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura, Hibernon Calvacante, “os debates terão caráter estritamente técnico e vão definir as metas para a redução da emissão de gases do efeito estufa na agropecuária, bem como as estratégias para que esses níveis sejam alcançados”.
Os participantes serão divididos em seis grupos de trabalho sobre os temas Recuperação de Pastagens Degradadas; Fixação biológica do Nitrogênio; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta; Plantio Direto; Aproveitamento de Resíduos Animais para Geração de Energia e Florestas Plantadas.
“Serão três dias de trabalho pesado, onde queremos discutir não só os objetivos que queremos alcançar, mas também o que será necessário para alcançá-los. Ou seja, vamos estabelecer os papéis de cada ente envolvido, o que precisaremos para as capacitações e o que será prioridade. A discussão tem um viés ecológico, mas queremos trabalhar com tecnologias que gerem retorno financeiro ao produtor”, explicou o secretário de Estado da Agricultura, Álvaro Vasconcelos, que vai comandar a abertura das oficinas nesta segunda-feira.