15 jul 2015

Fazenda no Maranhão aposta na tecnologia de plantio direto

* Do Observatório ABC / Texto: Ana Julia Mezzadri

Audiência Governador de Sergipe na representação em Brasília Marcelo Deda Governador de Sergipe
Plantio direto na palha

Localizada em Balsas, no sul do Maranhão, a Fazenda Cajueiro trabalha para fornecer sementes de soja, arroz, feijão e milho aos mercados nacional e internacional. Os focos são a pesquisa de novos materiais mais produtivos e o desenvolvimento de outras tecnologias. Após receber uma visita de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Daniel Grolli, proprietário da fazenda, começou a tomar conhecimento sobre as tecnologias do Plano ABC e suas vantagens.

Agora, está abrindo, na fazenda de 5.000 hectares, uma área de 674 hectares onde será aplicada a tecnologia de plantio direto. Por não ser uma propriedade pecuarista, a integração lavoura-pecuária-floresta não era uma opção. A área será destinada, no primeiro ano, para produção de arroz e, mais tarde, de soja.

Para viabilizar o projeto, Grolli enviou ao Banco do Brasil um projeto elaborado pelos assistentes técnicos da fazenda, na tentativa de conseguir acessar os créditos do Programa ABC. O projeto foi aprovado e a área já recebeu licenciamento ambiental. Falta, agora, a liberação do crédito. De acordo com o fazendeiro, todas as área da propriedade estão inscritas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e operam com licenciamento ambiental. “Fazemos uma agricultura que atende a todas as exigências da lei e do clima”, completa.

Essa é a primeira parceria utilizando uma tecnologia do Plano ABC de que a Fazenda Cajueiro participa. “Estamos esperançosos. No Maranhão, a gente tem uma expectativa muito boa, porque a região tem todas as condições, chove bem. Estamos fazendo esse investimento porque acreditamos que essa tecnologia seja produtiva. Não é um tiro no escuro”, afirma Grolli. Acrescenta que pretende continuar com o Programa ABC, pois ele traz muitas vantagens, tanto para o produtor quanto para o governo e o meio ambiente – é um “ganha-ganha”, nas palavras de Grolli. Entre as vantagens para o produtor, estão os 10 anos para pagar e os juros abaixo da inflação, além da mudança de paradigma: “o agronegócio é visto como um grande poluente, como um vilão. Agora, com esse tipo de tecnologia, essa visão está mudando”.

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