10 nov 2017

Seminário apresenta resultados e perspectivas do PRADAM

*Por Sistema CNA/SENAR

 

Brasília (10/11/2017) – Os resultados e as perspectivas do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (PRADAM) foram apresentados durante um seminário realizado na sede do Sistema CNA/SENAR, nesta sexta-feira (10), em Brasília.

Parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a Embrapa e o Ministério da Agricultura, o projeto dissemina práticas de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) na região amazônica. Ao todo, 1.651 produtores rurais e técnicos em assistência técnica participaram das atividades desenvolvidas pelo PRADAM.

Durante a abertura do evento, o Diretor-Geral do SENAR, Daniel Carrara, destacou a importância da transferência de tecnologias sustentáveis com geração de renda para os produtores desse bioma.

Daniel Carrara, do SENAR

“Só existe uma maneira de preservar, recuperar e produzir. É através da transferência de tecnologias. Mas não adianta apenas transferir. Toda tecnologia tem que ter como resultado renda para o produtor. É por isso que criamos a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do SENAR e estamos disseminando essa metodologia dentro do PRADAM”, afirmou Daniel Carrara.

O projeto propaga cinco práticas sustentáveis: Sistema Plantio Direto, Recuperação de Pastagens Degradadas, Florestas Plantadas, Sistemas Agroflorestais e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). Seis Estados participaram da iniciativa: Rondônia, Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Maranhão.

Matheus Ferreira, Diretor de ATeG do SENAR

O Diretor de ATeG do SENAR, Matheus Ferreira, considera que o PRADAM levou conhecimentos importantes para a tomada de decisão dentro da propriedade, especialmente com a perspectiva do aumento de renda. Através da assistência técnica, explica ele, o produtor consegue avaliar os resultados que essas tecnologias trazem no seu sistema de produção, principalmente numa região com dificuldades para produzir.

“O produtor rural precisa levar em consideração as questões sociais e de preservação, mas sem esquecer que é uma atividade econômica como qualquer outra. A ATeG que o SENAR proporciona tem esse viés de avaliar as tecnologias e considerar, principalmente, os resultados econômicos que isso traz para o produtor”.

Gustavo Chianca, da FAO

Parcerias – Na opinião do representante adjunto da FAO no Brasil, Gustavo Chianca, o PRADAM alcançou o seu objetivo principal que é criar mecanismos técnicos para recuperação de áreas degradadas na Amazônia. Segundo ele, isso foi possível através da reunião de diversos estudos já desenvolvidos por instituições brasileiras e do trabalho do SENAR em difundir esses conhecimentos por meio de assistência técnica.

“A capacidade que o SENAR teve de implementar esse trabalho e desenvolver em conjunto conosco as tecnologias, disseminar, treinar os agricultores e os extensionistas, foi fundamental. Mostrou, sim, que é possível desenvolver tecnologias que trazem sustentabilidade e produtividade na Amazônia, ou seja, que se faça mais com menos”.

Para o coordenador nacional do PRADAM no Ministério da Agricultura, Elvison Ramos, o projeto, além de levar informações sobre sistemas e práticas sustentáveis de produção para a região, contribuiu de forma efetiva com o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). Ramos também ressaltou a importância do SENAR na capacitação de produtores e técnicos nas tecnologias difundidas.

Elvison Ramos, do Mapa

“A assistência técnica é o grande desafio para que nós possamos levar as tecnologias que são desenvolvidas pela academia e pela Embrapa até o produtor no campo. Existe todo um processo de comunicação que precisa ser feito e que é muito particular nessa região que nós queremos trabalhar. O SENAR tem essa expertise e soube fazer isso de forma muito competente”, afirmou.

A programação do seminário teve diversas palestras ao longo do dia. Foram abordados temas como o modelo do SENAR de adequação tecnológica e gestão das propriedades rurais, recuperação de áreas degradadas no contexto da produção sustentável de alimentos e análise econômico-financeira das modalidades de recuperação de áreas de produção e de pastagens degradadas recomendadas pelo PRADAM.

O chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Adriano Venturieri, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (FAEMA), Raimundo Coelho de Sousa, também estiveram presentes no evento, além de superintendentes regionais do SENAR.


26 ago 2016

Dia de Campo do PRADAM mostra tecnologias de produção sustentável em Rondônia

*Do SENAR Brasil

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O Campo Experimental da Embrapa Rondônia, em Porto Velho, foi cenário de mais um Dia de Campo do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (PRADAM), nos dias 25 e 26 de agosto. Os participantes tiveram acesso a informações sobre a tecnologia Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) e observaram dois experimentos com os componentes desse sistema.

O PRADAM foi realizado graças à parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), com o suporte de suas Administrações Regionais, e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), para disseminar práticas de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) como as tecnologias Sistema Plantio Direto, Recuperação de Áreas Degradadas, Florestas Plantadas e Sistemas Agroflorestais, dentre eles a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). A ação aconteceu na região amazônica com o apoio do o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Embrapa.

Presidente da FAPERON, Hélio Dias

Na abertura do evento, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia (FAPERON), Hélio Dias de Souza, declarou que há entre cinco e seis milhões de hectares de áreas para serem recuperadas no Estado, necessitando de investimento em tecnologia. “O PRADAM é um projeto necessário para apoiar as ações das entidades que atuam na produção agropecuária. Incorporar essas áreas no processo produtivo vai possibilitar o desenvolvimento regional, aumento da rentabilidade das propriedades rurais e crescimento do setor agropecuário”, defendeu o presidente.

Os participantes assistiram a palestras sobre uma das quatro tecnologias disponíveis no PRADAM, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), ministradas pelos pesquisadores da Embrapa. A inserção do componente florestal em sistemas ILPF foi o tema abordado por Henrique Nery Cipriani. O pesquisador Vicente de Paulo Campo Godinho falou sobre as perspectivas e potencialidades da ILPF em Rondônia.

Pesquisador da Embrapa Vicente de Paulo Campo Godinho

Ele mostrou as características do solo e a distribuição pluviométrica na região. “A floresta plantada, com o Sistema Plantio Direto, é uma grande oportunidade para esta região já que 75% do solo têm aptidão para a atividade agrícola”, declarou o pesquisador.

Já o pesquisador Ademir Hugo Zimmer falou sobre os aspectos gerais do componente animal nos sistemas ILPF. “Essa tecnologia possibilita a recuperação das pastagens e produção de grãos nessa região. Após a produção de grãos, temos o solo corrigido e melhores condições para a produção de uma nova pastagem”, comentou.

Pesquisador da Embrapa Gado de corte, Ademir Hugo Zimmer

Ele explica que, embora a implantação da ILPF não seja tão simples, o saldo é positivo. “Se imaginarmos um pecuarista produzindo grãos e árvores ele vai precisar de uma boa orientação técnica para que as atividades sejam bem conduzidas e gerenciadas. É justamente sobre isso que tratamos no PRADAM”, considerou Zimmer, complementa que, “em casos como esse, a  produção de grãos vai possibilitar novas atividades como, por exemplo, a suinocultura, a avicultura e a piscicultura”.

Gestor do PRADAM em Rondônia, Enaldo Mendonça

O gestor do PRADAM em Rondônia, Enaldo Mendonça, explica que a ILPF vai ao encontro das necessidades dos produtores rurais. “Além de proporcionar bem-estar aos animais, a plantação de florestas pode gerar renda no futuro com o corte da madeira para fins comerciais”, observou.

Frederico Botelho, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Rondônia

Frederico Botelho, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Rondônia, destacou que as tecnologias produtivas adaptadas ao bioma Amazônico podem contribuir para a redução do desmatamento e para a redução da pressão sobre as florestas. “A vantagem da utilização de tecnologias de baixa emissão de carbono são inúmeras. Dentre elas, a propriedade rural pode ser tornar mais sustentável, mais eficiente e ainda pode gerar mais lucratividade”, destacou.

O engenheiro florestal Alisson Nunes de Sousa participou do evento

O engenheiro florestal Alisson Nunes de Sousa veio do Paraná para Rondônia há pouco mais de quatro meses para atuar com georreferenciamento de imóveis rurais. Ele viu no Dia de Campo do PRADAM a oportunidade de se atualizar sobre a produção de florestas. “Por tudo o que foi explicado nas palestras, vimos que por meio da utilização de tecnologia é preciso ter sinergias entre os envolvidos na agropecuária de Rondônia para a melhoria da produtividade, aliando a produção com a sustentabilidade”, concluiu.

Entre os meses de julho e agosto, as ações do PRADAM alcançaram produtores rurais, técnicos e outros profissionais envolvidos com diversas cadeias produtivas na região Amazônia no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Maranhão e Rondônia. O SENAR ainda foi responsável pela capacitação de técnicos de assistência técnica pública e privada desses estados.

Assista à matéria que foi ar no Canal do Produtor TV: 


23 ago 2016

Seminário leva conhecimento sobre manejo e sistemas agroflorestais para Confresa

Por SENAR/MT*

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Confresa recebeu o terceiro seminário em Mato Grosso do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (PRADAM), neste sábado (20/8). O município possui uma área total de cerca de 583 mil hectares, sendo que 564 mil ha são considerados Amazônia Legal. A produção de grãos na safra 2015/2016 foi de aproximadamente 47 mil toneladas, mas o destaque na região é a bovinocultura de corte, com um rebanho de 400 mil animais.

Os temas abordados em Confresa foram Recuperação de Pastagens no Plano da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) e Sistemas Agroflorestais, com ênfase no cacau e na seringueira.

Vale pontuar que a região Centro-Oeste concentra 30 milhões de hectares de pastagens degradas, sendo que 25 milhões de ha estão em Mato Grosso. O Governo Federal, por meio do Plano ABC traçou a estratégia de recuperar, até 2020, 15 milhões de ha em todo o país, por meio de manejo adequado. Para incentivar os produtores, existe uma linha de crédito específica para investimentos nesta área. Para a safra 2016/2017 estão sendo disponibilizados R$ 2,9 bilhões para projetos de recuperação de pastagens.

Presente no evento, o presidente do Sindicato Rural de Porto Alegre do Norte, distante 30 quilômetros de Confresa, Marcelo Gonçalves, destacou que a região está iniciando o processo de transição da pecuária para a agricultura e por isso iniciativas como a do PRADAM são importantes para levar informações e motivar os produtores, tanto pequenos quanto médios e grandes. “São tecnologias que o produtor tem condição de adotar, mas que muitas vezes ainda não tem o conhecimento”.

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O gerente de Educação Formal e Assistência Técnica do SENAR-MT, Armando Urenha, pontuou que os seminários são a primeira etapa do PRADAM, que também está formando técnicos de assistência técnica que atuarão na aplicação das tecnologias de produção sustentável difundidas pelo projeto. “Sabemos que além da sensibilização e da capacitação dos produtores, a assistência técnica é essencial para o sucesso destas tecnologias”.

Projeto – O PRADAM é uma parceria entre o SENAR Brasil, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Embrapa. O projeto faz parte de um Acordo de Cooperação com a FAO e tem por objetivo o fomento da tecnologia sustentável para a produção agropecuária na Amazônia brasileira. Em Mato Grosso, o PRADAM conta com o apoio do SENAR-MT.
Além de Mato Grosso, os seminários estão sendo realizados nos estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Pará e Rondônia. No Estado, os eventos aconteceram também em Juara e Gaúcha do Norte.

O último seminário em Mato Grosso acontece hoje (22/8) a partir das 18h30, em São Félix do Araguaia.

Dia 22/8 – São Félix do Araguaia

18:30 – Credenciamento
19:00 – Abertura com representantes do SENAR-MT
19:30 – Palestra sobre Recuperação de Pastagens no Plano da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono – Cleomar Costa/ Mapa-MT
20:30 – Coffee Break
21:00 – Palestra sobre Sistemas Agroflorestais – Fernando Oliveira da Silva/ Ceplac-MT
22:00 – Questionamentos
22:30 – Encerramento


19 ago 2016

Seminários do PRADAM começam por Juara e Gaúcha do Norte, em Mato Grosso

* Do SENAR-MT

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Os dois primeiros seminários do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (PRADAM), em Mato Grosso, foram realizados nesta semana, em Juara e Gaúcha do Norte. Em Juara, o evento aconteceu na quarta-feira (17/8). Com forte tradição na pecuária de corte – a cidade conta com mais de 950 mil cabeças de gado, segundo dados do Indea-MT) -, Juara agora passa pela transição para a agricultura, com uma área de agricultura de cerca de 60 mil hectares na safra 2015/2016. Por isso foi um dos municípios escolhidos no estado para receber o evento.

O tema abordado em Juara foi a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que vai ao encontro do momento pelo qual a produção agropecuária do município passa. De acordo com o palestrante, o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, João Meneguci, a ILPF é m conjunto de tecnologias estratégicas que integra sistemas de produção agrícola. “São quatro tipos de sistemas de produção: Lavoura-Pecuária-Floresta; Lavoura-Pecuária; Lavoura-Floresta e Pecuária-Floresta. Qual sistema usar? Aquele que melhor se adequar as condições e objetivos do produtor. O foco é produzir mais sem precisar ampliar a área, aumentando a capacidade produtiva da propriedade sem aumento elevado dos custos e utilizando áreas que já estão degradas”.

O assessor técnico do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social do SENAR Central, Rafael Costa Nascimento, explica que o PRADAM faz parte de uma política pública internacional de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). O objetivo é apresentar estas tecnologias aos produtores e auxilia-los, por meio de qualificações, treinamentos e assistência técnica, a adotar estas tecnologias. “Mato Grosso tem forte papel neste processo. Escolhemos municípios estratégicos, entre eles Juara, para a realização destes seminários de sensibilização, para o produtor ter o primeiro contato com essas tecnologias e a partir disso, entender que é possível implemente-las em sua propriedade contribuindo assim para o meio ambiente e para sua produtividade e renda”.

Para o presidente do Sindicato Rural de Juara, Jorge Mariano de Souza, o tema está sendo debatido em um momento estratégico para o município. “Hoje temos o segundo maior rebanho bovino do Estado e um potencial para a agricultura de 500 mil hectares, que são de áreas já abertas pela pecuária. É um conhecimento a mais que com certeza vai despertar o interessa dos produtores em investir nesta otimização da produção”.

Recuperação de pastagens foi tema do PRADAM em Gaúcha do Norte

Dentro

Gaúcha do Norte foi o segundo município mato-grossense a receber o seminário do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas da Amazônia (PRADAM), nesta quinta-feira (18.08). Situado na região leste do Estado, o município possui uma área total de 1,7 milhão de hectares, sendo que grande parte (1,4 milhão), está inserida dentro da Amazônia Legal. Gaúcha do Norte produz cerca de 180 mil toneladas de grãos e tem um rebanho bovino de 158 mil animais.

O gerente de Assistência Técnica e Educação Profissional do SENAR-MT, Armando Urenha, destacou que o papel da instituição no projeto é levar capacitação aos produtores rurais sobre as tecnologias inseridas no PRADAM. “É um projeto que envolve diversas entidades, que estão unidas para desenvolver ainda mais a cadeia produtiva. É o início de um trabalho que pode fazer com que a agropecuária mato-grossense evolua muito, de maneira sustentável e economicamente viável, e neste contexto o SENAR-MT entra com a capacitação dos produtores, já que possui em seu portfólio diversos treinamentos voltados para as tecnologias difundidas pelo projeto”.

Um dos temas abordados no evento em Gaúcha do Norte foi a recuperação de pastagens degradadas. O palestrante e representante do Mapa, Cleomar Costa, apresentou o projeto de recuperação de pastagens inserido no Plano de Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC). Mato Grosso possui 25 milhões de hectares de pastagens já degradadas, ou seja, que já foram abertas e que estão em más-condições de utilização, com solo fraco, e que podem ser convertidas para a agricultura ou serem utilizadas no sistema Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). “Dentro do Plano ABC estão inseridas linhas de crédito que o produtor pode utilizar para realizar a recuperação destas pastagens, com juros abaixo do mercado, carência de até três anos e 15 anos para pagamento”.

A presidente do Sindicato Rural de Gaúcha do Norte, Neusa Wesner, lembrou que com as estimativa do crescimento da população até 2050, e será necessário aumentar também a produção de alimentos. “O desafio não é apenas produzir mais, mas produzir melhor, com sustentabilidade. É preciso buscar alternativas e melhorar o manejo. Este tema vem em boa hora. Os produtores estão interessados”.

Programação segue nos próximos dias

O PRADAM é uma parceria entre o SENAR Brasil, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Embrapa. O projeto faz parte de um Acordo de Cooperação com a FAO e tem por objetivo o fomento da tecnologia sustentável para a produção agropecuária na Amazônia brasileira. Em Mato Grosso, o PRADAM conta com o apoio do SENAR-MT.

Além dos seminários, técnicos de assistência técnica que atuarão na aplicação das tecnologias de produção sustentável difundidas pelo PRADAM estarão prontos para atender os produtores rurais do bioma amazônico no final deste mês, após passarem por capacitação na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop. Além de Mato Grosso, os seminários estão sendo realizados nos estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Pará e Rondônia.

Programação:

Dia 20/8 – Confresa
7:30 – Credenciamento
8:00 – Abertura com representante do SENAR-MT
8:30 – Palestra sobre Recuperação de Pastagens no Plano da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono – Cleomar Costa/ Mapa-MT
9:30 – Coffee Break
10:00 – Palestra sobre Sistemas Agroflorestais – Fernando Oliveira da Silva/ Ceplac-MT
11:00 – Questionamentos
11:45 – Encerramento

Dia 22/8 – São Félix do Araguaia
18:30 – Credenciamento
19:00 – Abertura com representantes do SENAR-MT
19:30 – Palestra sobre Recuperação de Pastagens no Plano da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono – Cleomar Costa/ Mapa-MT
20:30 – Coffee Break
21:00 – Palestra sobre Sistemas Agroflorestais – Fernando Oliveira da Silva/ Ceplac-MT
22:00 – Questionamentos
22:30 – Encerramento

Assessoria de Comunicação do SENAR-MT
www.sistemafamato.org.br


17 ago 2016

SENAR e Embrapa capacitam técnicos para atuarem no PRADAM

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Os técnicos de assistência técnica que atuarão na aplicação das tecnologias de produção sustentável difundidas pelo Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (PRADAM) estarão prontos para atender os produtores rurais do bioma amazônico no final deste mês. Desde esta segunda-feira (15/8), um grupo formado por 37 profissionais dos seis estados que integram a iniciativa – Acre, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará e Rondônia – estão participando do segundo módulo da capacitação prevista.

O treinamento acontece na sede da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (MT), e tem como foco a parte tecnológica do projeto. Antes, no período de 11 a 21 de julho, os mesmos técnicos haviam participado do módulo metodológico e gerencial, coordenado pelo SENAR. Ao todo, a programação prevê uma carga horária de 160 horas/aula. O PRADAM é uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR Brasil), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Embrapa.

Nessa etapa, estão previstas inúmeras palestras com pesquisadores da Embrapa sobre as quatro tecnologias disseminadas pelo projeto: Recuperação de Pastagens Degradadas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), Sistema Plantio Direto (SPD), Florestas Plantadas e Sistemas Agroflorestais (SAFs). Um dos destaques das atividades será um Dia de Campo, no dia 23/8, onde os participantes poderão conhecer áreas experimentais com as práticas aplicadas.

De acordo com a assessora técnica do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social (DEPPS) do SENAR, Leilane Lopes Oliveira, que está acompanhando a capacitação, o segundo módulo complementa o conteúdo gerencial abordado anteriormente com um enfoque direcionado para o dia-a-dia dos técnicos de campo. “Eles estão elogiando muito, pois essa etapa fala da rotina deles como prestadores de assistência técnica. Dizem que o treinamento é de uma riqueza extraordinária e que eles poderão aproveitar muito o que estão aprendendo aqui lá fora”, observa.

A opinião é reforçada pelo participante Carlos Modestino Cavalcante da Silva, do Amazonas. “Está sendo muito proveitoso, principalmente para nós do Amazonas, que ficamos distantes dos grandes centros e das informações reais. As palestras são importantíssimas para a nossa região amazônica e tenho certeza que vamos colocar em prática no nosso retorno”, declara ele.

A partir desta quarta-feira (17/8), no município de Juara, também começa uma série de quatro seminários do PRADAM no estado. Os outros três acontecerão em Gaúcha do Norte (18/8), Confresa (20/8) e São Félix do Araguaia (22/8). Em Rondônia, ocorrerá um seminário no município de Vilhena (19/8) e um Dia de Campo, em Porto Velho (25 e 26/8).

Foto: Divulgação Embrapa Agrosssilvipastoril