03 dez 2015

SENAR se prepara para participar de mais um projeto de agricultura sustentável com recursos internacionais

* Do SENAR

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Videoconferência reuniu representantes do SENAR e do Ministério da Agricultura. Fotos: Gustavo Fröner

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) poderá ser um dos parceiros do Governo do Reino Unido e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na execução do projeto Rural Sustentável. A iniciativa, que também tem o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como parceiro, prevê recursos não reembolsáveis da ordem de US$ 40 milhões para a difusão de tecnologias de baixa emissão de carbono em dois biomas brasileiros: Mata Atlântica e Amazônia.

As práticas apoiadas serão integração lavoura, pecuária, floresta; recuperação de áreas degradadas; plantio florestal comercial e manejo sustentável de florestas nativas. O projeto vai contemplar sete Estados – Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Rondônia -, totalizando 70 municípios. A meta do Rural Sustentável será a implementação de 350 unidades demonstrativas (50 por Estado) e 3.360 unidades multiplicadoras (480 por Estado), somando portanto 3.710 agricultores (530 por Estado).

Com a iniciativa, o Governo do Reino Unido pretende contribuir com as metas brasileiras de redução dos gases de efeito estufa, facilitar o acesso dos pequenos e médios produtores rurais ao crédito rural e melhorar as práticas de uso da terra e manejo florestal desses produtores. O projeto também irá promover treinamento de assistência técnica nas quatro tecnologias de baixo carbono incentivadas e a capacitação de produtores rurais através de palestras, dias de campo e visitas técnicas em unidades demonstrativas.

M&D
Matheus Ferreira e Daniel Carrara, do SENAR

As regras para a participação nos editais foram apresentadas para as Administrações Regionais do SENAR dos respectivos Estados nessa terça-feira (1º/12). A reunião foi liderada pelo secretário executivo da entidade, Daniel Carrara, e pelo coordenador de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR, Matheus Ferreira. O prazo da primeira chamada de proposta é dia 29 de dezembro. O objetivo é identificar e classificar até cinco unidades demonstrativas em sete municípios – Alta Floresta (MT), Marabá (PA), Machadinho D’Oeste (RO), Nilo Peçanha (BA), Teófilo Otoni (MG), Francisco Beltrão (PR) e Passo Fundo (RS).

“A proposta está definida pelo Governo do Reino Unido, pelo BID e pelo Mapa. Nós poderemos ser agentes executores, mas para assumir essa responsabilidade precisamos que todas as regionais tenham conhecimento das regras exigidas. Apresentamos a nossa capacidade de estrutura e de execução e estamos dispostos a participar desse projeto”, declara Daniel Carrara.

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Renato de Oliveira Brito, do Mapa

Segundo o coordenador-geral de diálogo e participação no campo do Mapa, Renato de Oliveira Brito, trata-se de um processo competitivo e outras entidades também irão formular propostas. Na opinião dele, o SENAR tem condições de atender plenamente a todos requisitos definidos e de ser um dos parceiros para a execução do projeto.

“Queremos as melhores instituições nesse processo e o SENAR é uma entidade referência em credibilidade e capilaridade. O nosso diálogo está cada vez mais afinado e esperamos trabalhar juntos nessa iniciativa”, ressalta Brito.

Assessoria de Comunicação do SENAR
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03 dez 2015

Produtores rurais de Paraíso participam de seminário do Projeto ABC Cerrado

* Do SENAR Tocantins

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Produtores rurais do município de Paraíso do Tocantins e de cidades vizinhas participaram nesta quarta-feira, 2, do Seminário de Sensibilização do Projeto ABC Cerrado, que trata sobre as tecnologias de baixa emissão de carbono, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). No Tocantins, mais de mil produtores rurais, de todas as regiões do estado, já participaram da série de seminários sobre o assunto, todos motivados a investir e ampliar a produção agropecuária no Tocantins.

O seminário em Paraíso aconteceu na sede da Associação Comercial e Industrial da cidade (Acip), e contou com a participação do presidente do Sindicato Rural do município, José Antônio Pires; do diretor tesoureiro da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (FAET), Carlos Ribeiro – representando o presidente do Sistema FAET/SENAR, Paulo Carneiro e de representantes do Ministério da Agricultura (Mapa); Ruraltins; Sicredi; Secretaria da Agricultura do Estado do Tocantins e de Paraíso; Banco do Brasil; Banco da Amazônia; Caixa Econômica Federal; Embrapa; Faculdade Católica e Naturatins.

De acordo com a diretora Técnica do SENAR Tocantins, Adriana Aguiar, a pauta da programação incluiu a apresentação do projeto, a desmistificação dos conceitos e a aplicabilidade das tecnologias de baixa emissão de carbono, além das vantagens e resultados dessa aplicação. “Nos encontros também são debatidas as tecnologias que serão trabalhadas: Sistema Plantio Direto (SPD), Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD), Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) e Floresta Plantada (FP) ”, complementa a diretora.

As tecnologias do Projeto ABC Cerrado, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), atendem a tendência do Tocantins, que possui uma agricultura voltada para a produção de grãos. Elas vão viabilizar a intensificação da produção nas mesmas áreas e a diminuição da pressão sobre as florestas, algo fundamental para o desenvolvimento dessa nova fronteira agrícola do País, onde o Tocantins está localizado. A previsão é que 1.960 produtores sejam capacitados e 300 recebam assistência técnica no Tocantins.

O Projeto

O ABC Cerrado difunde e incentiva a adoção de práticas sustentáveis para a redução das emissões de gases de efeito estufa e sensibiliza o produtor para que ele invista na sua propriedade de forma a ter retorno econômico mantendo o meio ambiente preservado. O SENAR é responsável pela formação profissional dos produtores nas tecnologias e pela assistência técnica e gerencial de propriedades rurais, com recursos do Programa de Investimentos em Florestas (FIP, sigla em inglês) – administrados pelo Banco Mundial, que doou US$ 10,6 milhões para a execução do projeto.

Assessoria de Comunicação do Sistema FAET/SENAR do Tocantins
http://www.faetrural.com.br/


01 dez 2015

Fórum Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono mostra os benefícios de investir no tratamento dos dejetos animais

*Fonte: Assessoria do Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

 O primeiro evento aconteceu no município de Marechal Cândido Rondon, no Paraná, e levou cerca de 70 pessoas para o auditório da Sicredi Aliança PR/SP

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A equipe do projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono realizou o primeiro fórum com o intuito de destacar a importância do reaproveitamento dos dejetos animais por possibilitar uma produção mais rentável e sustentável. Os produtores do oeste paranaense tiveram a oportunidade de conhecer, no dia 24 de novembro, as vantagens que existem ao adotar as tecnologias para o reaproveitamento dos dejetos na suinocultura.

Na ocasião, o fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Sidney Medeiros, iniciou o fórum mostrando os principais pontos do Plano ABC e do projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono.

“O Plano ABC é o compromisso da agricultura brasileira com a redução de emissões dos gases de efeito estufa. Por meio do Plano pretendemos fazer com que produtores rurais do Brasil todo adotem tecnologias de baixa emissão de carbono, como o tratamento dos dejetos animais”, destacou Medeiros.

Na seqüência, o consultor do projeto Cleandro Pazinato Dias destacou as tecnologias de produção mais limpa na suinocultura brasileira. O tema “Geração de renda a partir dos dejetos da suinocultura: biofertilizante, biogás e energia elétrica” foi abordado pelo consultor Fabiano Coser.

“O aproveitamento econômico dos resíduos na produção de suínos é importante, hoje existem tecnologias que permitem total economia tanto dos efluentes, seja na forma de biofertilizante líquido ou sólido, além da tecnologia para a utilização desses efluentes por meio da biodigestão com a produção do biogás e a transformação em energia térmica e elétrica. Realmente, fecha-se um ciclo com o aproveitamento econômico desses resíduos”, destaca Coser.

O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Paulo Armando Victória de Oliveira, falou sobre a gestão da água, ponto importante na produção de suínos. Ele mostrou os trabalhos desenvolvidos no estado de Santa Catarina. Além disso, ressaltou a compostagem e a produção de biogás utilizando os biodigestores ao mostrar o lado técnico e econômico, a necessidade da utilização e onde se aplica de acordo com o tamanho da propriedade.

Por fim, o engenheiro agrícola do Banco do Brasil, Leandro Capuzzo, destacou as oportunidades de financiamento e as linhas de crédito para as tecnologias de baixa emissão de carbono.

O produtor rural Edison Schneider possui um biodigestor em sua propriedade há oito anos e disse que o Fórum complementa a sua atividade ao participar das palestras e conhecer as novas tecnologias. “Vale apena investir nos dejetos animais, esse processo beneficia tudo na minha produção, sendo muito mais viável economicamente (em três anos ele conseguiu cobrir o investimento) e ambientalmente”, destaca.

O Fórum Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono é uma realização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e conta com o apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), da Embrapa Suínos e Aves e da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).

O segundo Fórum será realizado na capital mineira, Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro, na Associação de Suinocultores do Estado de Minas Gerais- ASEMG.

Uma visita à Usina Hidrelétrica de Itaipu e ao Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás)

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A comitiva do Projeto teve a oportunidade de conhecer o CIBIogás e visitar o Parque Hidrelétrico de Itaipu (PTI) durante a visita ao estado do Paraná.

A CIBiogás é uma instituição científica que atua em prol do desenvolvimento sustentável por meio das energias renováveis, focando no estudo, na utilização e na criação de projetos voltados para o  biogás.

A origem do centro remete à Usina Hidrelétrica de Itaipu pela necessidade de estudar os tipos de energias renováveis para sanar problemas de poluição na sua barragem, devido a dejetos animais despejados inadequadamente por algumas propriedades rurais do Oeste do Paraná. Atualmente, o centro é independente e conta com 17 instituições que atuam direta e indiretamente em projetos de energias renováveis.

Na ocasião, o engenheiro ambiental Luiz Thiago destacou a história e os números do Centro. Ele apresentou o posto para abastecer os carros movidos a biometano, uma novidade no setor, considerado um gás natural, não poluente e originário dos resíduos animais.

O centro conta com 11 unidades demonstrativas voltadas para a produção do biogás, com foco nos pequenos e médios produtores rurais e em cooperativas do Oeste do Paraná.  Além disso, o centro iniciou, este ano, a expansão das atividades para o exterior ao iniciar a implantação da primeira unidade internacional de demonstração, no país vizinho sul-americano, Uruguai.

O Condomínio de Agroenergia para Agricultura Familiar Ajuricaba

Dentre as unidades demonstrativas está o condomínio Ajuricaba. É um projeto inovador que possibilita uma nova visão de trabalhar em equipe por meio do biogás. Uma área agrícola composta por 33 produtores rurais gera energia por meio de dejetos animais e resíduos agrícolas. O intuito do projeto é tratar o dejeto de forma descentralizada dos produtores, cada um produz biogás, que passa por um gasoduto e chega até uma central com um volume maior de gás. O modelo está sendo replicado para outras regiões, como Itapiranda (Santa Catarina) e em San Jose, Uruguai.

*Fonte: Assessoria do Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono
(61) 8598-6889
imprensasuinosABC@gmail.com


26 nov 2015

Produtores do Paraná conhecem benefícios da baixa emissão de carbono

* Da ABCS

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O primeiro Fórum sobre Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono realizado nesta terça-feira (24), foi sucesso de público. Cerca de 70 pessoas lotaram o auditório do Sicredi Aliança PR/SP, em Marechal Cândido Rondon, no Paraná. A ação é realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).

Com o objetivando de sensibilizar a cadeia produtiva de carne suína para o uso de tecnologias que reduzam a emissão de carbono e propiciem maior sustentabilidade às atividades da suinocultura, o evento contou com palestras sobre o Plano ABC e o Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono; tecnologias de produção mais limpa; geração de renda a partir dos dejetos; viabilidade econômica para tecnologias de baixa emissão de carbono; e oportunidades de financiamento.

Marcelo Lopes, presidente da ABCS, enfatizou que o evento em Marechal Cândido Rondon foi o primeiro passo para o desenvolvimento de um modelo produtivo sustentável e eficiente. “A produção com baixa emissão de carbono é um modelo a ser seguido não apenas pela suinocultura como também por outras cadeias de produção de proteína animal. Assim, queremos divulgar e promover os benefícios da baixa emissão de carbono, tornando a suinocultura brasileira ainda mais capacitada e de qualidade”.

Entre os temas abordados no evento, o consultor do Mapa Cleandro Pazinato Dias falou sobre o uso racional de água e ração na produção de suínos. “São práticas relativamente simples que consistem em otimizar o uso desses insumos na produção de suínos. Os produtores têm se engajado nesse tipo de movimento, mas ainda há oportunidades de difundir e aproveitar ainda mais as técnicas disponíveis”, disse.

O produtor Edison Schneider foi um dos participantes do Fórum e contou sua experiência com a utilização do biodigestor, uma espécie de central tecnológica que acelera o processo de decomposição da matéria orgânica e otimiza os produtos resultantes desse processo. “Já utilizo a técnica há oito anos e com apenas três anos de aplicação consegui pagar o custo de investimento. O biodigestor trouxe vários benefícios para a minha produção, como redução de custos com adubo para plantas e a utilização do gás resultante do processo para o aquecimento de todos os leitores nas creches e para secagem de grãos. Acredito que hoje estamos adequados naquilo que a suinocultura exige, com uma produção ambientalmente e economicamente viável”, conta.

O Fórum sobre Suinocultura de Baixo Carbono faz parte do Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono e atende o Protocolo de Intenções celebrado entre o setor suinícola e o Mapa. A ação também conta com o apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e da Embrapa Suínos e Aves.


20 nov 2015

Dia de Campo reúne 300 pessoas para mostrar ILPF

Fonte: Embrapa

Foto: Daniele Otto 

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A Embrapa Florestas participou do 1º Dia de Campo em Sistemas Integrados de Produção Agropecuária (SIPA), que reuniu cerca de 300 pessoas na Fazenda Canguiri, dia 13/11, e foi organizado pela Universidade Federal do Paraná/UFPR.

Em quatro estações de visita, estudantes, pesquisadores, professores, técnicos e produtores rurais conheceram resultados de pesquisas realizadas no local e as potencialidades para uso em propriedades rurais. Os participantes vieram de diversas regiões de todo o Sul do país, com destaque para estudantes dos cursos universitários de Agronomia, Zootecnia, Engenharia Florestal e cursos técnicos agrícolas. O enfoque mostrado foi como a integração entre lavoura-pecuária e floresta é a base para uma agricultura mais sustentável.

A estação sobre sistema agrossilvipastoril (ILPF) mostrou aos participantes os benefícios da integração, como melhoria da qualidade do solo e conforto térmico ao gado, com consequente aumento na qualidade da pastagem e na produtividade do rebanho. “Mas a parte florestal também exige cuidados”, alertou o Analista de Transferência de Tecnologia Emiliano Santarosa, da Embrapa Florestas. “Existem práticas silviculturais que devem ser feitas, como desramas e desbastes. São práticas de manejo essenciais para produção de madeira de qualidade e para aumentar a entrada de luminosidade no sistema, regulando a intensidade de sombreamento e favorecendo o crescimento da pastagem”, orientou. Nesta estação, foi dado enfoque à desrama, com orientações sobre como fazer, época adequada e instrumentos utilizados.

Presente ao evento, o Secretário Estadual de Agricultura, Norberto Ortigara, ponderou que uma das grandes premissas da agricultura atual é o uso adequado do solo. “Já foi longe o tempo de práticas que exauriam os recursos naturais, provocando erosão, consumindo fertilidade. A racionalização do uso com atividades agrícolas, pecuárias e silvicultura, permite que a gente tenha a manutenção da capacidade do solo e o preserve para o futuro”, afirmou Ortigara. “Precisamos de absoluta consciência de que se não cuidarmos, logo não teremos produção com qualidade”, completou.

Para o idealizador do evento, Prof. Anibal Moraes, da UFPR, “a intenção é desenvolver sistemas sustentáveis de acordo com as premissas da FAO, produzindo mais alimento na mesma unidade de área com menos gasto de insumos. Quando pensamos em produzir mais, isso implica em repensar o sistema de produção, integrando elementos, o que permite utilizar melhor aquela unidade de solo”. Para Moraes, a capacitação de alunos e técnicos é uma fase bastante importante para este processo, pois permite um olhar mais integrado e sistêmico.

Os participantes avaliaram o evento como fundamental para entender melhor esta forma de trabalhar a propriedade rural. A Gerente de Operações Rurais do BRDE, Carmem Rodrigues Truíte, avalia que, no atual estágio, a Fazenda Canguiri torna-se um importante polo de difusão dos sistemas de integração. “Vim conhecer o que está sendo feito, pois o BRDE tem interesse em financiar este tipo de projeto e saio daqui muito animada com as possibilidades desta tecnologia”, explicou Truíte.

O trabalho realizado no local ganha mais importância por estar em uma Área de Proteção Ambiental (APA), com restrições aos tipos de cultivo e manejo e a integração mostrou-se uma alternativa viável para esta área. O Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Florestas, Vanderley Porfírio-da-Silva, explica que a ILPF preconiza em especial a conservação do solo. “Seu planejamento leva em consideração esta premissa”, explica, “e a forma de manejo de seus componentes também tem que ser planejada. Isso faz com que produtores rurais e técnicos extensionistas olhem a propriedade rural como um todo”.

Para o estudante Claudio Guilherme de Matos Porto, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, “o que está sendo mostrado aqui é o futuro para o produtor rural, é o modelo do futuro da agropecuária e para nós estudantes é sempre importante conhecer estas experiências”.